Separados à nascença, unidos pela vida: PCP & CDS. A união de facto é linda, e quem sou eu para me meter na vossa intimidade. Da mesma forma, quem são vocês para se meterem na minha?
Dos sete ‘vice’ presidentes da bancada do PSD, apenas Adão Silva disse à Lusa que votará a favor da legalização da morte assistida, mas há pelo menos mais seis votos favoráveis e uma abstenção entre os sociais-democratas.
O Presidente da República afirmou hoje que tem recebido desde o início quem quer falar consigo sobre eutanásia e vai "ouvindo, ouvindo", mas sem expressar a sua opinião, reiterando que só falará no fim do processo.
Algumas centenas de pessoas concentraram-se hoje junto à Assembleia da República para pedir aos deputados que rejeitem a despenalização da eutanásia em Portugal.
A líder do CDS considera que o atual Parlamento não tem mandato para decidir sobre a despenalização da eutanásia, lembrando que a esmagadora maioria dos partidos não colocou o assunto nos seus programas antes das eleições.
O vice-presidente do Grupo Parlamentar socialista Pedro Delgado Alves considerou hoje "prematuro" antecipar o chumbo na votação nominal de terça-feira dos diplomas do PS, PEV, PAN e BE sobre morte medicamente assistida.
O deputado social-democrata Ricardo Baptista leite está convicto de que a maioria dos parlamentares do PSD votará contra os diplomas que defendem a despenalização da eutanásia.
O líder parlamentar do PSD descreveu hoje uma reunião "muito viva" da sua bancada, dedicada ao tema da despenalização da eutanásia, e antecipou uma maioria dos deputados sociais-democratas contra as iniciativas legislativas do PS, BE, PEV e PAN.
Representantes de oito comunidades religiosas, com "perspetivas distintas" sobre muitas matérias, estiveram hoje reunidos com o Presidente da República, a quem transmitiram estar “absolutamente convergentes” em relação à eutanásia que consideram ser “um retrocesso civilizacional".
O PCP vai votar contra os projetos de lei para a despenalização da eutanásia por ser um “passo no sentido do retrocesso civilizacional” e não ser “uma questão prioritária” para o país, anunciou hoje o partido.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, vai receber hoje de manhã, em Lisboa, representantes de comunidades religiosas que estão contra a eutanásia.
A eutanásia e os cuidados paliativos coexistem e não se excluem, segundo um estudo que demonstra que muitos dos casos de pedidos de morte medicamente assistida na Bélgica ocorreram em pessoas que tiveram acesso a paliativos.
O Presidente da República evitou pronunciar-se sobre a audiência que concedeu hoje a vários representantes da Ordem dos Médicos a propósito da temática da eutanásia, mas sublinhou que receberá e ouvirá todos aqueles que peçam uma audiência.
O ex-deputado do PSD e advogado José Eduardo Martins fez hoje a defesa da despenalização da eutanásia pela importância que dá ao “valor mais precioso, a liberdade”.
A ex-ministra da Saúde Ana Jorge defendeu hoje, como médica e no respeito pela “autonomia pessoal”, a morte medicamente assistida, para “quem não quer prolongar a vida” e alertou que deve ser bem regulada e acompanhada.
O atual bastonário Ordem dos Médicos e cinco antigos detentores do cargo manifestaram hoje ao Presidente da República a sua reprovação à legalização da eutanásia, considerando que a sociedade civil não está preparada para se pronunciar sobre a matéria.
A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, insistiu hoje, por três vezes, que o primeiro-ministro dissesse se é a favor ou contra a eutanásia, mas apenas lhe ouviu responder que nada dirá sobre um processo legislativo em curso.
O ex-bastonário da Ordem dos Médicos Germano de Sousa espera que o Presidente da República tenha em conta "o problema" de constitucionalidade dos projetos de despenalização da morte medicamente assistida, em debate no parlamento.
Seis bastonários da Ordem dos Médicos, incluindo o atual, entregam, na quarta-feira, ao Presidente da República uma declaração conjunta na qual se opõem à despenalização da eutanásia, disse hoje à agência Lusa Miguel Guimarães.
A líder do CDS-PP considerou hoje inaceitável que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) possa passar a ter “uma nova prestação” de serviço, a de “executar a morte”, numa referência à possibilidade de aprovação da legalização da eutanásia.
O bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, afastou hoje, no Porto, a possibilidade de rever o código deontológico e que a ação disciplinar sobre os médicos passe a nula caso o parlamento aprove a despenalização da eutanásia.
O atual e antigos bastonários dos Médicos vão pedir uma audiência ao Presidente da República para apresentar uma carta conjunta em que se manifestam contra a despenalização da eutanásia e para o sensibilizar para o tema.