O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, vai receber hoje de manhã, em Lisboa, representantes de comunidades religiosas que estão contra a eutanásia.
A eutanásia e os cuidados paliativos coexistem e não se excluem, segundo um estudo que demonstra que muitos dos casos de pedidos de morte medicamente assistida na Bélgica ocorreram em pessoas que tiveram acesso a paliativos.
O Presidente da República evitou pronunciar-se sobre a audiência que concedeu hoje a vários representantes da Ordem dos Médicos a propósito da temática da eutanásia, mas sublinhou que receberá e ouvirá todos aqueles que peçam uma audiência.
O ex-deputado do PSD e advogado José Eduardo Martins fez hoje a defesa da despenalização da eutanásia pela importância que dá ao “valor mais precioso, a liberdade”.
A ex-ministra da Saúde Ana Jorge defendeu hoje, como médica e no respeito pela “autonomia pessoal”, a morte medicamente assistida, para “quem não quer prolongar a vida” e alertou que deve ser bem regulada e acompanhada.
O atual bastonário Ordem dos Médicos e cinco antigos detentores do cargo manifestaram hoje ao Presidente da República a sua reprovação à legalização da eutanásia, considerando que a sociedade civil não está preparada para se pronunciar sobre a matéria.
A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, insistiu hoje, por três vezes, que o primeiro-ministro dissesse se é a favor ou contra a eutanásia, mas apenas lhe ouviu responder que nada dirá sobre um processo legislativo em curso.
O ex-bastonário da Ordem dos Médicos Germano de Sousa espera que o Presidente da República tenha em conta "o problema" de constitucionalidade dos projetos de despenalização da morte medicamente assistida, em debate no parlamento.
Seis bastonários da Ordem dos Médicos, incluindo o atual, entregam, na quarta-feira, ao Presidente da República uma declaração conjunta na qual se opõem à despenalização da eutanásia, disse hoje à agência Lusa Miguel Guimarães.
A líder do CDS-PP considerou hoje inaceitável que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) possa passar a ter “uma nova prestação” de serviço, a de “executar a morte”, numa referência à possibilidade de aprovação da legalização da eutanásia.
O bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, afastou hoje, no Porto, a possibilidade de rever o código deontológico e que a ação disciplinar sobre os médicos passe a nula caso o parlamento aprove a despenalização da eutanásia.
O atual e antigos bastonários dos Médicos vão pedir uma audiência ao Presidente da República para apresentar uma carta conjunta em que se manifestam contra a despenalização da eutanásia e para o sensibilizar para o tema.
O bastonário da Ordem dos Médicos afirma que a despenalização da eutanásia não obrigaria a mudar o código deontológico dos médicos, ficando os clínicos que a praticassem também despenalizados da parte disciplinar.
O cardeal patriarca de Lisboa, Manuel Clemente, felicitou a união de várias religiões contra a Eutanásia considerando que este é um sinal que deve dar que pensar aos legisladores.
Várias comunidades religiosas presentes em Portugal manifestaram hoje, numa declaração conjunta, a sua oposição à legalização da morte assistida em qualquer das suas formas, seja o suicídio assistido seja a eutanásia.
O CDS-PP pediu hoje a votação nominal, deputado a deputado, dos projetos de lei sobre a despenalização da eutanásia, o que foi aceite por todos os partidos na conferência de líderes.
A Associação dos Médicos Católicos Portugueses (AMCP) reiterou hoje a oposição à legalização da eutanásia, considerando que “criaria uma enorme pressão sobre os doentes mais frágeis”.
O vice-presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) pediu hoje um debate “sereno, sério, esclarecido e esclarecedor, aprofundado e humanizador” sobre a eutanásia, garantindo que a Igreja Católica não faz guerras sobre esta matéria, mas não podia ficar silenciada.
O Movimento Cívico para a Despenalização da Morte Assistida lançou este sábado um vídeo no Facebook com depoimentos de 65 personalidades a favor da lei que regula a eutanásia, que será debatida no parlamento em 29 de maio.
Graças à campanha contra a eutanásia do CDS de Almada, ficámos esta semana a saber que a eutanásia mata. O problema é que entretanto apagaram o post, provavelmente por afinal não terem bem a certeza se mata ou não, e agora nós todos também ficamos na dúvida. Será que mata mesmo? Será que mata só um
O Grupo Inter-Religioso de Trabalho para as questões da Saúde (GTIR/Saúde), que reúne representantes de mais de uma dezena de comunidades religiosas, anunciou hoje a tomada de posição conjunta na próxima semana.
O bispo do Porto, Manuel Linda, defendeu hoje que a eutanásia representa “um abaixamento do tónus moral da sociedade”, pedindo que “as decisões a tomar sejam fruto de uma cultura ético-social sadia” e não de uma “pretensa modernidade”.
O líder parlamentar do CDS-PP defendeu hoje que os projetos de lei da eutanásia deveriam ter sido agendados para a próxima sessão legislativa, em prol do esclarecimento público e do "prestígio da Assembleia da República".
O parlamento vai discutir a 29 de maio os quatro projetos, do PAN, BE, PS e PEV, sobre a morte medicamente assistida, informou hoje o líder parlamentar do Bloco, Pedro Filipe Soares.