Os sindicatos dos médicos saíram hoje desapontados da reunião com o Ministério da Saúde, mantendo a ameaça de greve em cima da mesa, mas ressalvando que é a “última das situações” que desejam.
A Federação Nacional dos Médicos e o Sindicato Independente ameaçaram hoje endurecer as formas de luta caso o Governo, na próxima reunião, a 3 de abril, não manifeste abertura para negociar e “disponibilidade para a paz social”.
A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) avisa que a violência e a coação sobre médicos têm “vindo a crescer ano após ano”, considerando que são situações inaceitáveis.
O último dos três dias de greve dos médicos regista uma adesão global superior a 85%, num “balanço extraordinariamente melhor que ontem”, revelam os dois sindicatos que a convocaram.
A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) denunciou hoje pelo menos dois casos de tentativa de coagir médicos internos a não aderirem à greve de três dias que hoje começou.
O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) não descarta a hipótese de juntar-se à greve nacional convocada para abril pela Federação Nacional dos Médicos, mas ainda acredita no processo negocial que mantém com o Governo.
A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) decidiu hoje realizar uma greve nacional a 10, 11 e 12 de abril, para a qual procurará o envolvimento de todas as associações médicas, disse à agência Lusa fonte da estrutura.
O dirigente da Federação Nacional dos Médicos (FNAM), Mário Jorge Neves, afirmou hoje que as declarações do presidente do Conselho Nacional da Saúde “são infelizes” e que ficou indignado com a situação.
Hoje é a vez de estarem em greve os médicos do norte e na próxima semana paralisam os da região centro. Na semana seguinte a greve acontece na zona sul e em novembro haverá um dia de greve nacional.
Os sindicatos médicos avisam o Governo que não admitem ser tratados como “um grupo de garotos”, apelam para a intervenção do primeiro-ministro para desbloquear as negociações e admitem endurecer as formas de luta se nada acontecer nas próximas semanas.
O primeiro dia de greve nacional dos médicos está a ter uma adesão que ronda os 90%, segundo os dados mais atualizados dos dois sindicatos que convocaram a paralisação.
Os sindicatos dos médicos apelaram esta terça-feira para uma "intervenção política" do primeiro-ministro que permita desbloquear as negociações com o Ministério da Saúde e afirmaram-se disponíveis para voltar ao diálogo no dia seguinte ao fim da greve.
A Federação Nacional dos Médicos alertou hoje para a "manipulação" da adesão à greve de dia 10 com assinatura de contratos com médicos do Centro Hospitalar do Oeste, mas a Administração de Saúde contrapôs e vai adiar a cerimónia.
Os sindicatos médicos acreditam que a greve de 10 e 11 de maio vai ter uma “enorme adesão” e apelam aos utentes para que apenas compareçam nos serviços de saúde em casos agudos ou de urgência.
Os sindicatos médicos mantêm a greve nacional de dois dias prevista para a próxima semana, anunciaram esta quinta-feira dirigentes sindicais após uma reunião com o Ministério da Saúde.
Os sindicatos médicos afirmaram hoje que se mantêm todos os pressupostos para que a greve nacional de 10 e 11 de maio ocorra, após uma nova reunião com o Ministério da Saúde.