As ruas no centro de Hong Kong voltaram a ser invadidas por centenas de milhares de manifestantes, que desafiam a proibição das autoridades, com a polícia a aconselhar a população a zelar pela sua segurança.
A porta-voz do movimento que lidera os protestos pró-democracia em Hong Kong disse hoje à Lusa que o derradeiro objetivo dos manifestantes é garantir o sufrágio universal na Região Administrativa Especial chinesa.
Milhares de pessoas estão a juntar-se no parque Vitória, no centro de Hong Kong, para mais uma manifestação convocada pelo movimento pró-democracia que tem liderado os protestos maciços que abalam o território há nove semanas.
A porta-voz do movimento que tem liderado protestos maciços em Hong Kong disse hoje à agência Lusa recear que Pequim possa justificar a entrada do Exército chinês no território com a "ajuda de mafiosos e a inação da polícia".
A Polícia de Hong Kong autorizou a grande manifestação marcada para domingo, mas proibiu a marcha de protesto, disse hoje à agência Lusa a porta-voz de um dos movimentos que organiza a iniciativa.
O "homem-aranha" francês Alain Robert escalou hoje um edifício de 68 andares em Hong Kong para deixar uma "bandeira da paz", quando o território enfrenta a pior crise política das últimas décadas.
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recomendou hoje ao seu homólogo chinês, Xi Jinping, que se reúna "pessoalmente" com os manifestantes de Hong Kong, cujos protestos anti-governamentais decorrem desde junho.
O Governo de Hong Kong reviu hoje em baixa as suas estimativas de crescimento económico, prevendo que o Produto Interno Bruto (PIB) cresça entre 0% e 1% este ano, o que provocará a sua entrada em recessão técnica.
Agências de viagens estão a excluir Hong Kong dos pacotes turísticos por causa dos protestos e os últimos números continuam a mostrar crescimento de turistas em Macau, disse hoje a responsável pela entidade que gere o setor no território.
O Presidente norte-americano, Donald Trump, pareceu sugerir uma "reunião" com o seu homólogo chinês, Xi Jinping, para discutirem as tensões que abalam Hong Kong desde há mais de dois meses.
A transportadora aérea Cathay Pacific anunciou hoje ter despedido dois dos seus pilotos, numa altura em que a companhia de Hong Kong está a ser pressionada por Pequim para sancionar os funcionários que apoiam os manifestantes pró-democracia.
A polícia de Hong Kong confirmou hoje a detenção de cinco pessoas na sequência dos confrontos registados entre as forças policiais e manifestantes pró-democracia no aeroporto internacional daquela região administrativa da China.
O movimento de contestação em Hong Kong não causou até ao momento grandes perturbações a cidadãos portugueses, registando-se apenas “casos pontuais” de problemas com viagens, disse hoje à Lusa o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva.
Imagens de satélite hoje difundidas mostram veículos do exército e da polícia chineses reunidos em Shenzhen, cidade que faz fronteira com Hong Kong, palco há dois meses de protestos antigovernamentais.
Um tribunal de Hong Kong proibiu a presença de manifestantes fora de "zonas designadas" no aeroporto da região administrativa especial chinesa, anunciou hoje, em comunicado, a Autoridade Aeroportuária.
O Alto Comissariado para os Direitos Humanos da ONU assegurou hoje que há evidências de que as autoridades de Hong Kong aplicaram medidas antidistúrbios que vão contra as normas internacionais e pediu uma investigação imparcial às ocorrências.
A polícia antimotim abandonou as suas posições no exterior do aeroporto de Hong Kong num momento em que os manifestantes começam a dispersar e os primeiros voos a serem restabelecidos.
Um contingente da polícia entrou pelas 22:45 locais (15:45 em Lisboa) no aeroporto internacional de Hong Kong, onde decorre um protesto antigovernamental pelo quatro dia consecutivo.
Uma intensa campanha mediática visando difamar e comprometer os manifestantes em Hong Kong ganhou forma, nos últimos dias, no continente chinês, onde a informação é controlada pela propaganda do regime, sugerindo que Pequim prepara uma intervenção.
As autoridades aeroportuárias de Hong Kong cancelaram todos os voos de partida ainda programados para hoje, devido a mais um dia de manifestações que ocuparam os terminais do aeroporto internacional.
A chefe do Executivo de Hong Kong advertiu hoje que a violência das manifestações pró-democracia vai levar o território para "um abismo" e a “uma situação preocupante e perigosa".
Agências imobiliárias de luxo em Hong Kong afirmaram que os pedidos de informação sobre a compra de propriedades em Portugal, para obter vistos 'gold', têm vindo a aumentar, numa altura de crescente tensão política na cidade.
O tráfego aéreo foi hoje retomado no aeroporto de Hong Kong, onde todos os voos tinham sido cancelados na véspera depois de milhares de manifestantes antigovernamentais se terem concentrado na zona de chegadas.
O aeroporto de Hong Kong anunciou que vai retomar às 06:00 de terça-feira (23:00 de hoje em Lisboa) as ligações aéreas, suspensas hoje depois de milhares de manifestantes terem ocupado o principal terminal desta infraestrutura.