Um total de 29 pessoas foram detidas em Hong Kong depois de terem participado sábado numa manifestação pró-democracia marcada pela violência entre manifestantes e as forças de segurança, informou hoje a polícia em comunicado.
A polícia antimotim de Hong Kong carregou hoje com gás lacrimogéneo sobre manifestantes que tinham erigido uma barricada no bairro de Kwun Tong, no Este da antiga colónia britânica.
Milhares de manifestantes formaram hoje um cordão humano que serpenteou através de Hong Kong, exatamente 30 anos depois de os países bálticos terem organizado uma fila de pessoas para recuperar a sua independência, a célebre "Cadeia Báltica".
Os protestos antigovernamentais e pró-democracia voltam hoje às ruas de Hong Kong com um cordão humano marcado para junto das estações das três principais linhas de metropolitano e uma manifestação promovida por contabilistas.
Mais de um milhão e meio de manifestantes vieram mostrar, no passado domingo, que não estão disponíveis para se render às regras e leis da China e a China rapidamente invocou violência e desacatos, infiltrações de agentes provocadores. Tudo isto se passa em Hong Kong, mas é notícia que faça as prime
O cofundador do partido pró-democrata Demosisto, Joshua Wong, disse hoje em entrevista à Lusa que não se pode esperar que o Presidente chinês seja racional sobre a possibilidade de enviar tropas para Hong Kong.
A polícia de Macau negou hoje a detenção "de qualquer indivíduo" numa operação, na segunda-feira, num local onde tinha sido proibido um protesto para condenar a violência usada pelas forças de segurança de Hong Kong.
O Governo de Hong Kong anunciou hoje a criação de uma "plataforma de diálogo" com "pessoas de todas as áreas sociais", dois dias após um protesto pacífico que juntou, segundo a organização, 1,7 milhões de pessoas.
As autoridades chinesas utilizaram cerca de um milhar de contas do Twitter e várias páginas do Facebook para desacreditar e dividir os manifestantes pró-democracia em Hong Kong, anunciaram hoje as duas redes sociais.
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deixou hoje um aviso à China ao afirmar que uma repressão dos protestos em Hong Kong semelhante ao massacre de Tiananmen prejudicaria as negociações sobre um acordo comercial.
Mais de 1,7 milhões de pessoas manifestaram-se hoje, em Hong Kong, informou o movimento pró-democracia que tem liderado os grandes protestos contra a lei da extradição, desde o início de junho.
Alguns milhares de manifestantes protestam à frente da sede do parlamento de Hong Kong, após uma marcha que estava proibida pelas autoridades, gritando palavras de ordem e apontando 'lasers' à polícia antimotim posicionada no terraço do edifício.
As ruas no centro de Hong Kong voltaram a ser invadidas por centenas de milhares de manifestantes, que desafiam a proibição das autoridades, com a polícia a aconselhar a população a zelar pela sua segurança.
A porta-voz do movimento que lidera os protestos pró-democracia em Hong Kong disse hoje à Lusa que o derradeiro objetivo dos manifestantes é garantir o sufrágio universal na Região Administrativa Especial chinesa.
Milhares de pessoas estão a juntar-se no parque Vitória, no centro de Hong Kong, para mais uma manifestação convocada pelo movimento pró-democracia que tem liderado os protestos maciços que abalam o território há nove semanas.
A porta-voz do movimento que tem liderado protestos maciços em Hong Kong disse hoje à agência Lusa recear que Pequim possa justificar a entrada do Exército chinês no território com a "ajuda de mafiosos e a inação da polícia".
A Polícia de Hong Kong autorizou a grande manifestação marcada para domingo, mas proibiu a marcha de protesto, disse hoje à agência Lusa a porta-voz de um dos movimentos que organiza a iniciativa.
O "homem-aranha" francês Alain Robert escalou hoje um edifício de 68 andares em Hong Kong para deixar uma "bandeira da paz", quando o território enfrenta a pior crise política das últimas décadas.
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recomendou hoje ao seu homólogo chinês, Xi Jinping, que se reúna "pessoalmente" com os manifestantes de Hong Kong, cujos protestos anti-governamentais decorrem desde junho.
O Governo de Hong Kong reviu hoje em baixa as suas estimativas de crescimento económico, prevendo que o Produto Interno Bruto (PIB) cresça entre 0% e 1% este ano, o que provocará a sua entrada em recessão técnica.
Agências de viagens estão a excluir Hong Kong dos pacotes turísticos por causa dos protestos e os últimos números continuam a mostrar crescimento de turistas em Macau, disse hoje a responsável pela entidade que gere o setor no território.
O Presidente norte-americano, Donald Trump, pareceu sugerir uma "reunião" com o seu homólogo chinês, Xi Jinping, para discutirem as tensões que abalam Hong Kong desde há mais de dois meses.
A transportadora aérea Cathay Pacific anunciou hoje ter despedido dois dos seus pilotos, numa altura em que a companhia de Hong Kong está a ser pressionada por Pequim para sancionar os funcionários que apoiam os manifestantes pró-democracia.