O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou hoje, no Parque Nacional Peneda-Gerês, em Terras de Bouro, distrito de Braga, que a limpeza da floresta para prevenir incêndios é uma "causa nacional".
O primeiro-ministro, António Costa, disse hoje no Algarve que não se devem desvalorizar os riscos de possibilidade de ocorrência de incêndios, mas considerou também que não se deve "ter medo".
O fim das fases de combate a incêndios é uma das novidades anunciadas pelo Governo para este ano, faltando ser conhecido o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF), que normalmente é divulgado no final de março.
O presidente do PSD anunciou hoje que vai pedir a audição no parlamento da Comissão Técnica Independente (CTI), das associações das vítimas dos incêndios de outubro e do ministro da Administração Interna para apurar responsabilidades políticas.
O dirigente do PCP João Frazão atribuiu responsabilidades políticas aos sucessivos Governos de PS e PSD/CDS "por tudo o que falhou" nos grandes e trágicos incêndios florestais de junho e outubro de 2017.
O ministro da Agricultura, Luís Capoulas Santos, afirmou hoje em Mangualde que não vai reabrir candidaturas para os agricultores afetados pelos incêndios de outubro, mas garantiu que a tutela está disponível para apreciar reclamações.
O secretário de Estado da Proteção Civil afirmou hoje que a realidade do país tem sido o esquecimento dos incêndios após o verão e adiantou que, este ano, o Governo imprimiu uma dinâmica diferente.
A comissão técnica independente de análise aos incêndios de 2017 criticou hoje os “comentários rápidos” ao relatório dos fogos de outubro, uma vez que o documento tem “muita informação e muita sugestão”, aconselhando a “um debate sereno” neste âmbito.
O Governo concordou em 10 de outubro reforçar os meios aéreos de combate a fogos florestais até ao fim desse mês, mas as aeronaves só entraram em ação no último dia dos piores incêndios registados em Portugal em 2017.
O Presidente da República afirmou que esteve a comparar os dois relatórios elaborados sobre os incêndios de 2017 e considerou que o mais recente, relativo aos fogos de outubro, contém "sugestões mais ambiciosas".
A comissão técnica independente de análise aos incêndios de 2017 admitiu hoje que o relatório dos fogos de outubro pode ter informação que “não esteja totalmente correta”, ressalvando, no entanto, que todos os dados resultam de documentação oficial.
O primeiro-ministro, António Costa, disse hoje que o ex-secretário de Estado da Administração Interna Jorge Gomes, que apontou a existência de dados "falsos" no relatório sobre os incêndios de outubro, sabe melhor do que ninguém o que aconteceu.
Cerca de 1.500 militares participam, no sábado, numa iniciativa para apoiar a limpeza de florestas, promovida pelo Instituto de Conservação da Natureza (ICNF) e a Proteção Civil, anunciou hoje o Estado-Maior Das Forças Armadas (EMGFA).
O ex-secretário de Estado da Administração Interna Jorge Gomes criticou hoje a Comissão Técnica Independente aos incêndios de outubro por ausência de direito ao contraditório e apontou a existência de dados "falsos" sobre meios de combate disponíveis.
O relatório sobre os incêndios registados em outubro vai ser considerado no âmbito do inquérito aberto na altura pelo Ministério Público, disse hoje à Lusa a Procuradoria Geral da República (PGR), adiantando que não existem arguidos constituídos.
A empresa Infraestruturas de Portugal disse hoje que a limpeza das bermas e faixas de gestão de combustível da rodovia e ferrovia começou este mês e estará concluída “até ao verão”, num investimento de 13 milhões de euros.
O presidente da Câmara de Oliveira do Hospital, José Carlos Alexandrino, disse hoje que a falta de meios aéreos pode explicar a amplitude dos incêndios de outubro de 2017, que causaram a morte a 48 pessoas.
O ministro da Agricultura disse hoje, em Santarém, não ter evidências de existirem pessoas que não puderam candidatar-se a apoios por danos decorrentes dos incêndios de outubro na região Centro do país.
A EDP Distribuição rejeitou hoje qualquer hipótese de negligência nos fogos de outubro de 2017, afirmando que “não ocorreu qualquer incêndio associado a queda de árvores sobre a rede na zona da Lousã”.
O dispositivo de combate a incêndios no próximo verão tem de ser flexível, deixar de ser regido por fases e ter capacidade permanente para combate inicial, defendeu hoje o responsável pela unidade missão para a gestão dos fogos.
As regiões afetadas pelos grandes incêndios de 2017 já viram aprovados 40 projetos para a área do turismo, no âmbito do Programa Valorizar, afirmou hoje a secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho.
O Ministério da Administração Interna (MAI) não comenta para já o relatório entregue na terça-feira pela Comissão Técnica Independente sobre os fogos de outubro, remetendo uma primeira reação para depois de o ministro ir ao parlamento.
Mais de metade dos incêndios de outubro do ano passado deveram-se a causas intencionais ou a negligência, segundo o relatório da Comissão Técnica Independente entregue na terça-feira no parlamento.
O fogo da Lousã em outubro de 2017, um dos maiores do ano, teve causa negligente e a origem pode resultar do não cumprimento pela EDP do regulamento de segurança das linhas elétricas, refere o relatório técnico entregue na terça-feira no parlamento.