Cerca de 1.500 militares participam, no sábado, numa iniciativa para apoiar a limpeza de florestas, promovida pelo Instituto de Conservação da Natureza (ICNF) e a Proteção Civil, anunciou hoje o Estado-Maior Das Forças Armadas (EMGFA).
O ex-secretário de Estado da Administração Interna Jorge Gomes criticou hoje a Comissão Técnica Independente aos incêndios de outubro por ausência de direito ao contraditório e apontou a existência de dados "falsos" sobre meios de combate disponíveis.
O relatório sobre os incêndios registados em outubro vai ser considerado no âmbito do inquérito aberto na altura pelo Ministério Público, disse hoje à Lusa a Procuradoria Geral da República (PGR), adiantando que não existem arguidos constituídos.
A empresa Infraestruturas de Portugal disse hoje que a limpeza das bermas e faixas de gestão de combustível da rodovia e ferrovia começou este mês e estará concluída “até ao verão”, num investimento de 13 milhões de euros.
O presidente da Câmara de Oliveira do Hospital, José Carlos Alexandrino, disse hoje que a falta de meios aéreos pode explicar a amplitude dos incêndios de outubro de 2017, que causaram a morte a 48 pessoas.
O ministro da Agricultura disse hoje, em Santarém, não ter evidências de existirem pessoas que não puderam candidatar-se a apoios por danos decorrentes dos incêndios de outubro na região Centro do país.
A EDP Distribuição rejeitou hoje qualquer hipótese de negligência nos fogos de outubro de 2017, afirmando que “não ocorreu qualquer incêndio associado a queda de árvores sobre a rede na zona da Lousã”.
O dispositivo de combate a incêndios no próximo verão tem de ser flexível, deixar de ser regido por fases e ter capacidade permanente para combate inicial, defendeu hoje o responsável pela unidade missão para a gestão dos fogos.
As regiões afetadas pelos grandes incêndios de 2017 já viram aprovados 40 projetos para a área do turismo, no âmbito do Programa Valorizar, afirmou hoje a secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho.
O Ministério da Administração Interna (MAI) não comenta para já o relatório entregue na terça-feira pela Comissão Técnica Independente sobre os fogos de outubro, remetendo uma primeira reação para depois de o ministro ir ao parlamento.
Mais de metade dos incêndios de outubro do ano passado deveram-se a causas intencionais ou a negligência, segundo o relatório da Comissão Técnica Independente entregue na terça-feira no parlamento.
O fogo da Lousã em outubro de 2017, um dos maiores do ano, teve causa negligente e a origem pode resultar do não cumprimento pela EDP do regulamento de segurança das linhas elétricas, refere o relatório técnico entregue na terça-feira no parlamento.
As queimadas e o fogo posto foram as duas principais causas das mais de 900 ignições registadas nos incêndios de outubro, revelou hoje o relatório da Comissão Técnica Independente aos incêndios, que considera também preocupante o número de reacendimentos.
A comissão técnica independente que analisou os incêndios de outubro de 2017 considera que o panorama vivido nesses dias traduziu-se “numa situação de dramático abandono, com escassez de meios, ficando as populações entregues a si próprias”.
Os incêndios de outubro de 2017, que provocaram 48 mortos, de acordo com a comissão técnica independente, foram os primeiros com tamanha grandeza ocorridos no outono na Europa, refere o relatório hoje entregue na Assembleia da República.
Metade das matas nacionais do país foram afetadas pelos incêndios do ano passado, tendo os maiores impactos sido registados na faixa litoral da região Centro, conclui a comissão técnica independente que analisou os fogos de outubro.
O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), Jaime Marta Soares, concorda na generalidade com o relatório hoje conhecido sobre os incêndios de outubro, mas considera desnecessária uma “unidade de missão” para reorganizar os bombeiros.
O apoio das Forças Armadas no combate aos incêndios de outubro de 2017 “ficou aquém do desejável”, pelo que é necessário melhorar a cooperação com a Proteção Civil, de acordo com o relatório da comissão técnica independente, hoje divulgado.
A comissão técnica independente (CTI) constatou que houve comportamentos nos fogos de outubro de 2017 provocados pelo "efeito Pedrógão", que levaram várias pessoas a abandonarem as suas localidades sem ordem prévia de evacuação.
A atuação do INEM nos fogos de outubro de 2017, que provocaram 48 mortos, foi "limitada" por falhas na rede de comunicações, concluiu a comissão técnica independente (CTI).
A comissão técnica independente que analisou os grandes fogos de outubro de 2017 elevou para 48 o número de mortos nestes incêndios, segundo o relatório hoje entregue na Assembleia da República, quando estavam noticiados 46.
A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) pediu um reforço de meios para combater incêndios em outubro de 2017 devido às condições meteorológicas, mas não obteve “plena autorização a nível superior”, segundo o relatório da comissão técnica independente.
Os incêndios de outubro de 2017, que provocaram 48 mortos, de acordo com a comissão técnica independente, foram os primeiros com tamanha grandeza ocorridos no outono na Europa, refere o relatório hoje entregue na Assembleia da República.
A Comissão Técnica Independente (CTI) sobre os incêndios concluiu que falhou a capacidade de "previsão e de programação" para "minimizar a extensão do incêndio" na região centro, que fez 48 mortos.