O secretário-geral da ONU, António Guterres, explicou hoje que invocou o artigo 99.º da Carta das Nações Unidas devido ao "ponto de rutura" em Gaza, denunciando o elevado risco de "colapso total do sistema de apoio humanitário".
A Autoridade Palestiniana apelou aos membros do Conselho de Segurança para que aprovem hoje a iniciativa do secretário-geral da ONU, António Guterres, sobre um cessar-fogo imediato entre Israel e o Hamas.
A ajuda humanitária foi praticamente interrompida em Khan Yunis, para onde uma grande parte dos civis do norte de Gaza foi forçada a se deslocar por Israel e agora é o foco das hostilidades, declarou hoje a ONU.
A ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação moçambicana, Verónica Macamo, assegurou hoje que Moçambique "estará do lado mais correto" da guerra em Gaza, posicionando-se em defesa de um "cessar-fogo" e da "paz", além da solução de dois Estados.
A Organização Internacional para as Migrações (OIM) alertou hoje que os esforços humanitários em Gaza estão prestes a entrar em colapso devido aos intensos combates e à impossibilidade de aceder ao enclave.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, advertiu hoje que, se o grupo xiita libanês Hezbollah "decidir entrar numa guerra total", Israel fará com que "Beirute e o sul do Líbano" se pareçam com "Gaza e Khan Younis".
Israel acusou secretário-geral da ONU, António Guterres, de "um novo nível de baixeza moral" após um apelo inédito ao Conselho de Segurança por um cessar-fogo em Gaza e avaliou o seu mandato como "um perigo para a paz mundial".
Os líderes dos países do G7, hoje reunidos por videoconferência, apelaram para um "regresso a um processo de paz mais amplo" entre israelitas e palestinianos, reafirmando o seu apoio à criação de um Estado palestiniano.
O secretário-geral da ONU fez hoje um apelo inédito ao Conselho de Segurança para que "pressione para evitar uma catástrofe humanitária" em Gaza, reiterando os seus apelos por um cessar-fogo que trave "implicações potencialmente irreversíveis" para os palestinianos.
O Exército israelita efetuou hoje novos ataques contra a cidade sitiada de Khan Younes, no sul da Faixa de Gaza, onde os habitantes tentam abrigar-se dos bombardeamentos e dos combates mais intensos.
As tropas israelitas atacaram cerca de 250 "alvos terroristas na Faixa de Gaza" nas últimas 24 horas, informou hoje o Exército, adiantando que prosseguem "intensos combates" no terreno.
Famílias de quatro reféns luso-israelitas, sequestrados há dois meses pelo grupo extremista islâmico Hamas, juntaram-se hoje na sinagoga de Lisboa para rezar pela sua libertação e o “fim do pesadelo”.
O movimento islamita palestiniano Hamas rejeitou hoje qualquer negociação ou libertação de reféns caso Israel prossiga os ataques contra a Faixa de Gaza, após as forças israelitas terem anunciado a terceira fase da sua ofensiva no enclave.
O grupo islamita Hamas administrou tranquilizantes a alguns dos reféns antes da sua libertação para os fazer parecer mais relaxados e felizes, declarou hoje um representante do Ministério da Saúde de Israel.
A coordenadora humanitária da ONU para o Território Palestiniano Ocupado alertou hoje que um cenário "ainda mais infernal" está prestes a desenrolar-se em Gaza, estando reunida a "fórmula clássica" para epidemias e um desastre de saúde pública.
O Conselho de Segurança Nacional de Israel elevou hoje os avisos de viagem para a maioria dos países europeus, especialmente os situados no extremo ocidental do continente, que foram colocados no nível de ameaça dois.
Representantes israelitas e palestinianos trocaram hoje acusações mútuas de genocídio no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, em Genebra, em vésperas do 75.º aniversário da Convenção para a Prevenção e a Repressão do Crime de Genocídio.
Manifestantes israelitas sairam hoje à rua em Telavive, Haifa e Cesareia para protestar contra o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu e pedir a sua demissão.
O Comité para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) calcula que pelo menos 61 jornalistas morreram na guerra entre Israel e o Hamas, uma das mais sangrentas para o jornalismo desde que a organização começou a recolher informações em 1992.
O Presidente de França, Emmanuel Macron, avisou hoje Israel para a necessidade de clarificar o objetivo da "destruição total do Hamas", pois tal pode traduzir-se em "dez anos" de guerra, e apelou para "esforços redobrados para um cessar-fogo duradouro".
Quando se começa alguma coisa, como uma guerra, é preciso pensar como ficarão as coisas quando acabar. Sem objectivos, não vale a pena agir. Neste caso, as quatro situações possíveis são impossíveis.
A presidente do Parlamento Europeu (PE) alertou hoje em Lisboa que a forma como Israel reagiu ao ataque do movimento islamita Hamas contra Israel importa e defendeu a proteção de todos os civis no conflito.
O primeiro-ministro, António Costa, lamentou hoje o fim trégua entre Israel e o movimento islamita palestiniano Hamas, que classificou como "uma péssima notícia" que representa o regresso à tragédia.
O ministro dos Negócios Estrangeiros português pediu hoje coragem a Israel e ao Hamas para retomar a trégua, que expirou na manhã de hoje, e iniciar o diálogo com vista a uma "solução de dois estados".