Às vezes, apesar do esforço de procura e de espera, não chegamos a encontrar uma notícia que seja feliz na capa de um jornal ou na abertura de um noticiário. Os factos, para passarem à categoria de notícia, precisam de ser novos, surpreendentes, impactantes. Um mestre do jornalismo, o italiano Eugen
Cinquenta e sete jornalistas morreram no mundo em 2016, no exercício da profissão, sobretudo em países em guerra como a Síria, informa o relatório anual da organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF).
Metade dos jornalistas em Portugal tem um contrato de trabalho precário e 72% acredita que dificilmente encontraria novo emprego no setor, conclui um inquérito realizado para uma tese de doutoramento na Universidade de Coimbra que revela ainda que 35,7% dos jornalistas são alvo de pressões externas,
Não é fácil escrever nesse momento. A difícil tarefa de informar, analisar, reportar uma tragédia que certamente ficará marcada na história. Não apenas na história do futebol, mas também no universo da comunicação social.
Os utilizadores do Facebook "interagiram" mais com notícias falsas de Donald Trump e Hillary Clinton do que com as notícias de órgãos de comunicação social. Mas o problema das "fake news" - ou notícias falsas nas redes sociais - não é novo nem acontece apenas nos Estados Unidos. Porquê o escândalo
O Presidente da República elogiou hoje, durante a entrega dos Prémios Gazeta, a resistência do jornalismo português numa conjuntura económica e financeira que descreveu como particularmente difícil para os meios de comunicação social clássicos.
Por estes dias, quando se recordou novamente a tragédia que o ambiente sofreu, ao largo da Galiza, a 13 de novembro de 2002, com o derrame de 77 mil toneladas de crude pelo petroleiro Prestige, recuei por momentos a esses dias e confrontei-me com a evolução do meu olhar, sobre essa notícia, à medida
Um jornalista é morto a cada quatro dias e meio, segundo um relatório da UNESCO divulgado hoje para assinalar o Dia Internacional pelo Fim da Impunidade.
O SAPO24 completou ontem um mês como site de informação do SAPO. Depois de um ano de arranque em que testámos formatos e conteúdos, a 20 de Setembro de 2016 iniciámos uma nova etapa.
Concertos, debates, sessões de DJ, arte urbana e uma edição especial do 'Governo-Sombra' compõem o primeiro Festival Utopia, que decorre entre sexta-feira e domingo no jardim da Amnistia Internacional, em Campolide, Lisboa, em defesa do jornalismo.
Um jornal diário custa entre um euro e 1,20€. Um jornal diário custa o equivalente a um café e um pastel de nata naquelas promoções matinais que várias pastelarias praticam.
Julia Cagé é professora assistente de Economia no Instituto de Estudos Políticos de Paris (Sciences Po), doutorada em Harvard e propõe um novo modelo de financiamento dos media, um híbrido entre as fundações e as sociedades comerciais. Escreveu um livro intitulado “Salvar os media” porque acredita n
Pensar em jornalismo nos dias de hoje é pensar em conteúdo informativo, no conceito de informação, mas também em comunidade, em tecnologia, em velocidade e na necessidade de convivência de tudo isto no mesmo ambiente de trabalho.
As limitações externas ao direito de informar podem ser um caminho sem fim. Hoje é o nome dos terroristas, para tentar evitar mais atentados. Amanhã pode ser o próprio acto terrorista, cuja omissão informativa, se fosse possível, seria ainda mais eficaz nesse propósito de travar a repetição.
O que fica a saber do mundo, sobretudo em momentos de grande tensão, um leitor que lê informação nos sites e nas redes sociais? No conforto preguiçoso do seu sofá, ou no espaço higienizado do seu escritório, que informação é dada naquele fuso que se tornou obrigatório nas notícias – o "agora"? O que
Será que poderemos contrariar a perda do sentido do tempo? Cada dia há um qualquer acontecimento que remove e monopoliza o foco que incidia sobre o que tinha acontecido 24 horas antes, sem termos tido tempo para, em volta do caso anterior, tentar encontrar uma resposta justa que nos conduza à espera
Os adolescentes são a verdadeira medida do mundo nos dias que correm. Andam (alguns) adultos tão distraídos que lhes escapam os verdadeiros fenómenos contemporâneos. É possível que estes adultos não saibam quem é Candace Payne e isso só prova que estão mesmo distraídos.
"Os canais e os meios mudam, mas o jornalismo continua a ser o mesmo: procurar a notícia, decidir da sua relevância, exercer o contraditório com rigor, contá-la bem e publicá-la com liberdade". As 34 palavras que fecham o editorial de ontem do diário espanhol El País, assinalando os seus 40 anos de
Machado de Assis é um dos mais notáveis e inspiradores escritores na língua portuguesa. Cronista acutilante, ele definiu, em meados do século XIX, a imprensa como "a verdadeira forma de república do pensamento." Machado foi mais fundo no esquadrinhar do papel da imprensa: "É a reprodução diária do e
Antes do Twitter e mesmo no princípio do Facebook, o programa de jornalismo com mais pergaminhos na América levou para o ar uma reportagem sobre o passado militar de George W. Bush. O programa chamava-se 60 Minutes, era então conduzido por Dan Rather e a reportagem foi emitida nas vésperas das eleiç
Estamos perante a evidência de como a imprensa, com o jornalismo de investigação, é vital para promover a transparência nas sociedades contemporâneas. Recebemos nestes dias enormes boas notícias para os cidadãos comuns: a investigação do Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ),
A notícia começa a ser recorrente: um jornal que decide "migrar" para o digital e deixar a versão em papel impresso, ou mesmo (como aconteceu com a revista FHM) fechar de vez e terminar um ciclo de vida. Esta semana, depois de meses de boataria, foi o britânico The Independent - e o excelente domini
Martin Baron tomou posse do cargo de editor do Boston Globe em 2 de junho de 2001. Nesse mesmo dia, este jornalista então com 47 anos de idade e 25 de ofício, reuniu-se, primeiro, com toda a equipa do jornal e, logo a seguir, com cada uma das editorias da redação. O Boston Globe tinha a funcionar de