O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou hoje que o Sudão, atualmente envolvido num conflito que já fez centenas de mortos, tem o direito de recorrer aos serviços do grupo paramilitar russo Wagner.
A Ucrânia anunciou hoje a retirada de 138 pessoas, incluindo 87 ucranianos, do Sudão para o Egito, devido ao conflito entre o exército e paramilitares que causou centenas de mortos nos últimos dez dias.
A Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) estimou hoje que o conflito interno no Sudão poderá causar pelo menos 145 mil refugiados, sobretudo no países vizinhos do Chade e do Sudão do Sul.
O chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, manifestou hoje preocupação com a presença do grupo russo de mercenários Wagner no Sudão, onde violentos combates persistem há 10 dias opondo o exército a uma força paramilitar, provocando centenas de mortos.
O chefe da diplomacia europeia anunciou que até ao final do dia de hoje serão retirados mais 1200 cidadãos europeus do Sudão, na sequência do conflito entre os militares e o grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido.
A França fechou a sua embaixada em Cartum, que deixou de ser "um ponto de encontro" para as pessoas que desejam fugir dos combates na capital sudanesa, anunciou hoje o seu Ministério dos Negócios Estrangeiros.
As autoridades da Indonésia anunciaram hoje o início de uma operação de retirada de mais de 800 cidadãos retidos no Sudão, mergulhado desde 15 de abril em confrontos entre o exército e um grupo paramilitar.
Espanha e Itália anunciaram a retirada de mais de duas centenas de pessoas do Sudão, incluindo portugueses, no âmbito do movimento de saída de cidadãos estrangeiros e pessoal diplomático, estando o avião militar a caminho do Djibuti.
O Ministério da Defesa juntou-se ao Ministério dos Negócios Estrangeiros nos esforços para a retirada dos portugueses retidos no Sudão, tendo a diplomacia portuguesa contactado "todos os cidadãos nacionais conhecidos" anunciou hoje o Governo em comunicado.
Espanha iniciou hoje uma operação de retirada de cidadãos espanhóis, europeus e sul-americanos do Sudão, no mesmo dia em que outros países anunciaram operações de repatriamento de pessoas retidas naquele país devido aos confrontos da última semana.
Um cidadão francês foi hoje ferido num ataque contra o comboio da embaixada francesa durante a retirada dos seus cidadãos do Sudão, informou o Exército sudanês e o grupo paramilitar Forças de Apoio Rápidas (FAR).
A França anunciou ter iniciado a operação de "retirada rápida" dos seus cidadãos e pessoal diplomático do Sudão e a embaixada da Turquia naquele país africano também sinalizou que a retirada dos seus cidadãos terá início hoje.
O Presidente dos EUA, Joe Biden, disse no sábado que está concluída a retirada dos funcionários da embaixada norte-americana no Sudão, de acordo com um comunicado divulgado pela Casa Branca.
O líder do exército sudanês, Abdelfatah al-Burhan, anunciou hoje que, nas próximas horas, estava prevista a retirada de cidadãos estrangeiros e de diplomatas de Cartum, mas a retoma dos combates, entretanto, poderá inviabilizar todas as operações.
Pelo menos 13 hospitais foram bombardeados desde o início do conflito, há uma semana, entre o exército sudanês e o grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido (FAR), indicou hoje o Sindicato dos Médicos do Sudão.
Dois aviões militares japoneses partiram hoje para o Sudão, para apoiar a retirada de cidadãos retidos no país, devido à intensificação dos confrontos entre o exército e forças paramilitares, anunciaram as autoridades nipónicas.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros adiantou hoje à agência Lusa que está a acompanhar “em permanência” os portugueses que estão retidos em Cartum desde o início do conflito e a estudar “todas as possibilidades” para a sua retirada.
Pelo menos 413 pessoas morreram e 3.551 ficaram feridas no Sudão desde o início do conflito entre o exército sudanês e o grupo paramilitar RSF, disse hoje uma porta-voz da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Pelo menos 330 pessoas morreram e 3.200 ficaram feridas em resultado dos confrontos entre tropas do Governo e de um grupo paramilitar no Sudão, disse hoje fonte do gabinete da Organização Mundial da Saúde (OMS) para o Mediterrâneo Oriental.
Explosões e tiroteios violentos sacudiram hoje a capital sudanesa, no quinto dia de combates que fica marcado pelo fracasso do cessar-fogo, o qual indicia o risco de o conflito se prolongar.
Uma comitiva diplomática dos Estados Unidos no Sudão foi atacada na segunda-feira, mas ninguém ficou ferido, disse hoje o secretário de Estado norte-americano.
Pelo menos 185 pessoas morreram e 1.800 ficaram feridas nos combates no Sudão, que começaram no sábado, disse hoje o enviado especial das Nações Unidas para aquele país, Volker Perthes.