A Liga Árabe ofereceu-se hoje para intervir no conflito em curso no Sudão como mediadora e vários países árabes manifestaram-se preocupados com os confrontos armados entre o exército sudanês e paramilitares em Cartum.
O Exército sudanês negou hoje que o grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido (RSF) controle o Palácio Presidencial e afirmou que já existem desertores nas fileiras das unidades rivais.
O grupo paramilitar sudanês Forças de Apoio Rápido (RSF) anunciou hoje que assumiu o controlo do Palácio Presidencial em Cartum, depois de confrontos com o exército.
Três leões foram mortos no Sudão depois de tentar fugir do seu recinto dentro de uma base das forças paramilitares do Sudão — disse um funcionário do abrigo de animais, nesta quinta-feira.
O ex-Presidente sudanês Omar al-Bashir, deposto em abril de 2019, admitiu hoje em tribunal que foi "plenamente responsável" pelo golpe de Estado que o levou ao poder em 1989, no julgamento em que pode ser condenado à morte.
As Nações Unidas estimaram hoje que os quatro meses de violência tribal no sul do Sudão provocaram cerca de 360 pessoas, num período que viu um significativo aumento dos confrontos na periferia do país.
Os confrontos tribais no estado sudanês do Nilo Azul, que faz fronteira com a Etiópia, fizeram até hoje pelo menos 60 mortos e 163 feridos, segundo um novo balanço feito pelas autoridades locais.
O conflito que opõe duas tribos no leste do estado sudanês do Nilo Azul, que faz fronteira com a Etiópia, fez 31 mortos, segundo um novo balanço divulgado hoje pelas autoridades locais.
Mais de 15 milhões de sudaneses, cujo país está a afundar-se numa estagnação política e económica, enfrentam uma crise alimentar, segundo uma avaliação da ONU.
Dezenas de pessoas foram mortas esta semana em confrontos tribais em Darfur, oeste do Sudão cenário de conflitos por terra ou água, tendo o número de vítimas subido hoje para cerca de 30, de acordo com um chefe tribal.
As autoridades sudanesas libertaram hoje os três jornalistas da BBC detidos segunda-feira em Cartum durante a cobertura dos protestos contra o golpe de Estado em outubro, anunciaram a estação britânica e o embaixador do Reino Unido no Sudão.
A BBC acusou as autoridades sudanesas de deterem três jornalistas do serviço em língua árabe, levando-os "para local desconhecido", quando cobriam os protestos de hoje contra o golpe de Estado em outubro passado no país.
As forças de segurança sudanesas utilizaram hoje gás lacrimogéneo para dispersar milhares de manifestantes que se dirigiam para o palácio presidencial, em Cartum, durante novos protestos contra o poder militar na capital do Sudão.
O chefe da missão da ONU no Sudão, Volker Perthes, anunciou hoje o lançamento de um "processo político intra-sudanês" para resolver a crise na transição democrática naquele país africano, após o golpe de Estado militar de outubro.
O primeiro-ministro do Sudão, Abdullah Hamdok, anunciou hoje através da televisão a sua demissão, 42 dias depois de ter alcançado um acordo com os militares para regressar ao cargo, do qual foi deposto em outubro último.
Pelo menos duas pessoas foram mortas hoje durante um novo dia de protestos no Sudão contra o golpe de Estado de 25 de outubro, subindo para 56 o número de vítimas mortais nas manifestações convocadas no país desde então.
As forças de segurança sudanesas dispararam hoje gás lacrimogéneo contra milhares de opositores ao domínio militar que convergiram para o palácio presidencial em Cartum, enfrentando um corte nas telecomunicações e os soldados armados.
As forças de segurança sudanesas estão a disparar bombas de gás lacrimogéneo para repelir os milhares de opositores do regime que se aproximam do palácio presidencial, para contestar a repressão que já causou 48 mortes.
A polícia sudanesa disparou hoje granadas de gás lacrimogéneo para dispersar milhares de manifestantes reunidos no exterior do palácio presidencial em Cartum, disseram testemunhas à AFP.
As tribos árabes e o clã Al Masiriya Yabal, que nas últimas semanas protagonizaram confrontos sangrentos na região de Darfur, oeste do Sudão, acordaram hoje o fim das hostilidades depois da violência tribal que provocou mais de 100 mortos.
Uma associação de médicos sudaneses acusou hoje as forças de segurança do país de impedirem manifestantes feridos de receberem tratamento e de atacarem hospitais desde o golpe militar de 25 de outubro.
O primeiro-ministro sudanês, Abdallah Hamdok, deposto por um golpe militar em 25 de outubro, reassumiu o cargo sob um acordo formalmente assinado hoje com o general Abdel Fattah al-Burhan, em Cartum.
As forças de segurança sudanesas dispararam hoje gás lacrimogéneo contra os milhares de manifestantes que marchavam em Cartum contra o golpe militar, em protesto contra uma repressão que já causou 24 mortos e o corte total das comunicações.
Manifestantes pró-democracia saíram hoje às ruas do Sudão para protestarem contra a tomada do poder pelos militares, enquanto os generais apertam o controlo sobre o país, apesar dos pedidos dos EUA e de outros governos ocidentais.