Dois dos advogados de quatro arguidos militares detidos no processo “operação Húbris” defenderam hoje que na génese da investigação está “uma guerra” entre Polícia Judiciária e Polícia Judiciária Militar (PJM).
Oito arguidos, sete militares e um civil, detidos na operação "Húbris", foram hoje de manhã identificados por um juiz de Instrução Criminal em Lisboa, segundo a funcionária judicial.
O primeiro-ministro afirmou hoje a confiança no seu ministro da Defesa, depois de desafiado pela presidente do CDS-PP, um dia depois de os democratas-cristãos terem anunciado uma comissão parlamentar de inquérito ao caso de Tancos.
O deputado do PSD Marco António Costa, presidente da comissão parlamentar de Defesa Nacional, defendeu hoje que uma comissão de inquérito ao caso de Tancos é “uma iniciativa útil” para “retirar ilações” no plano político e legislativo.
O líder parlamentar e presidente do PS, Carlos César, disse hoje que os socialistas não se vão opor à criação de uma comissão de inquérito sobre o furto de material militar em Tancos, como pretende o CDS-PP.
Os três militares da GNR que foram hoje detidos no inquérito relacionado com as circunstâncias em que apareceu o material de guerra furtado em Tancos vão passar a noite em instalações da Guarda em Lisboa, disse o seu advogado.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) esclareceu que o inquérito no âmbito do qual hoje decorreram diligências “é autónomo do instaurado na sequência do desaparecimento de armas ocorrido em Tancos”.
O líder parlamentar do PSD defende que a prioridade deve ser “ponderar bem se este é o tempo certo” para avançar com uma comissão de inquérito sobre o furto de armas de Tancos, proposta hoje pelo CDS-PP.
O Ministério Público solicitou ao Estado-Maior General das Forças Armadas (EMGFA) a detenção de um militar em missão na República Centro Africana, no âmbito da investigação ao caso de Tancos, disseram à Lusa fontes ligadas à Defesa e militares.
O líder parlamentar do BE sustentou hoje que as detenções realizadas no âmbito da investigação ao caso do furto de armas dos paióis de Tancos mostram que a justiça “não está parada” e disse esperar resultados “o quanto antes”.
O Presidente da República afirmou hoje que divulgou uma nota a propósito das detenções relacionadas com o caso de Tancos por considerar que "era tão importante", mas recusou falar do tema no estrangeiro.
O CDS-PP anunciou hoje que vai propor, no parlamento, a criação de uma comissão de inquérito sobre o furto de armas dos paióis de Tancos, em junho de 2017.
O coronel dos Comandos Luís Vieira, hoje detido pela PJ no âmbito de uma investigação ao caso de Tancos, entrou na Polícia Judiciária Militar em 2002 e ficou à frente daquele órgão em 2011, recebendo várias condecorações.
O presidente do PSD, Rui Rio, manifestou-se satisfeito com as detenções hoje efetuadas no âmbito do furto de armas em Tancos, considerando que se “começou a caminhar para a normalidade” de descobrir o que se passou.
O diretor-geral da Polícia Judiciária Militar, Luís Vieira, foi detido hoje, estando entre os oito visados por mandados de detenção emitidos na Operação Húbris, relacionada com o caso das armas furtadas em Tancos, disseram à Lusa fontes da investigação.
O Presidente da República divulgou hoje uma nota a relembrar que “insistiu desde o primeiro dia no esclarecimento integral do caso de Tancos” e que reiterou recentemente que esperava desenvolvimentos.
A líder do CDS-PP, Assunção Cristas, evitou esta terça-feira comentar as detenções no processo do roubo de armas dos paióis de Tancos, mas prometeu que o partido continuará a dar atenção ao caso.
A Polícia Judiciária deteve hoje militares da Polícia Judiciária Militar e da Guarda Nacional Republicana e um outro suspeito e realizou buscas em vários locais nas zonas da Grande Lisboa, Algarve, Porto e Santarém.
O Exército negou hoje qualquer entrada de material de guerra nos paióis de Tancos após a sua desativação e esclareceu que, em julho passado, houve um movimento de transporte de material, mas para outro local.
O CDS-PP vai manter na sua agenda o inquérito parlamentar ao furto de material militar de Tancos, em 2017, após a reunião da comissão de Defesa em que voltou a pedir a demissão do ministro Azeredo Lopes.
O ministro da Defesa, Azeredo Lopes, admitiu não saber se o material militar recuperado em outubro de 2017 corresponde ao roubado quatro meses antes dos paióis de Tancos.
O PSD admitiu hoje pedir a audição do primeiro-ministro, António Costa, na comissão parlamentar de Defesa Nacional sobre o caso do furto de material militar de Tancos para esclarecer se o Governo mentiu aos portugueses.
O ministro da Defesa volta esta quarta-feira a ser ouvido no parlamento sobre o desaparecimento de material militar de Tancos, a pedido do CDS-PP, que quer esclarecer as “contradições e disparidades” nas declarações feitas sobre o caso.
O presidente do PSD reiterou esta terça-feira que a investigação criminal ao desaparecimento de material militar de Tancos “não se pode arrastar”, sublinhando que é “bom para a clarificação da situação” que os resultados sejam conhecidos em breve.