O advogado Ricardo Sá Fernandes, defensor do major Vasco Brasão, da Polícia Judiciária Militar, no processo Operação Húbris, disse hoje que o seu cliente, em serviço na República Centro Africana, “pretende esclarecer os equívocos”.
O advogado do diretor da Polícia Judiciária Militar (PJM), detido no âmbito do processo do aparecimento das armas roubadas em Tancos, reiterou à saída do tribunal a inocência do seu cliente, que, disse, hoje "tentou esclarecer os factos".
Dois dos advogados de quatro arguidos militares detidos no processo “operação Húbris” defenderam hoje que na génese da investigação está “uma guerra” entre Polícia Judiciária e Polícia Judiciária Militar (PJM).
Oito arguidos, sete militares e um civil, detidos na operação "Húbris", foram hoje de manhã identificados por um juiz de Instrução Criminal em Lisboa, segundo a funcionária judicial.
O primeiro-ministro afirmou hoje a confiança no seu ministro da Defesa, depois de desafiado pela presidente do CDS-PP, um dia depois de os democratas-cristãos terem anunciado uma comissão parlamentar de inquérito ao caso de Tancos.
O deputado do PSD Marco António Costa, presidente da comissão parlamentar de Defesa Nacional, defendeu hoje que uma comissão de inquérito ao caso de Tancos é “uma iniciativa útil” para “retirar ilações” no plano político e legislativo.
O líder parlamentar e presidente do PS, Carlos César, disse hoje que os socialistas não se vão opor à criação de uma comissão de inquérito sobre o furto de material militar em Tancos, como pretende o CDS-PP.
Os três militares da GNR que foram hoje detidos no inquérito relacionado com as circunstâncias em que apareceu o material de guerra furtado em Tancos vão passar a noite em instalações da Guarda em Lisboa, disse o seu advogado.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) esclareceu que o inquérito no âmbito do qual hoje decorreram diligências “é autónomo do instaurado na sequência do desaparecimento de armas ocorrido em Tancos”.
O líder parlamentar do PSD defende que a prioridade deve ser “ponderar bem se este é o tempo certo” para avançar com uma comissão de inquérito sobre o furto de armas de Tancos, proposta hoje pelo CDS-PP.
O Ministério Público solicitou ao Estado-Maior General das Forças Armadas (EMGFA) a detenção de um militar em missão na República Centro Africana, no âmbito da investigação ao caso de Tancos, disseram à Lusa fontes ligadas à Defesa e militares.
O líder parlamentar do BE sustentou hoje que as detenções realizadas no âmbito da investigação ao caso do furto de armas dos paióis de Tancos mostram que a justiça “não está parada” e disse esperar resultados “o quanto antes”.
O Presidente da República afirmou hoje que divulgou uma nota a propósito das detenções relacionadas com o caso de Tancos por considerar que "era tão importante", mas recusou falar do tema no estrangeiro.
O CDS-PP anunciou hoje que vai propor, no parlamento, a criação de uma comissão de inquérito sobre o furto de armas dos paióis de Tancos, em junho de 2017.
O coronel dos Comandos Luís Vieira, hoje detido pela PJ no âmbito de uma investigação ao caso de Tancos, entrou na Polícia Judiciária Militar em 2002 e ficou à frente daquele órgão em 2011, recebendo várias condecorações.
O presidente do PSD, Rui Rio, manifestou-se satisfeito com as detenções hoje efetuadas no âmbito do furto de armas em Tancos, considerando que se “começou a caminhar para a normalidade” de descobrir o que se passou.
O diretor-geral da Polícia Judiciária Militar, Luís Vieira, foi detido hoje, estando entre os oito visados por mandados de detenção emitidos na Operação Húbris, relacionada com o caso das armas furtadas em Tancos, disseram à Lusa fontes da investigação.
O Presidente da República divulgou hoje uma nota a relembrar que “insistiu desde o primeiro dia no esclarecimento integral do caso de Tancos” e que reiterou recentemente que esperava desenvolvimentos.
A líder do CDS-PP, Assunção Cristas, evitou esta terça-feira comentar as detenções no processo do roubo de armas dos paióis de Tancos, mas prometeu que o partido continuará a dar atenção ao caso.
A Polícia Judiciária deteve hoje militares da Polícia Judiciária Militar e da Guarda Nacional Republicana e um outro suspeito e realizou buscas em vários locais nas zonas da Grande Lisboa, Algarve, Porto e Santarém.
O Exército negou hoje qualquer entrada de material de guerra nos paióis de Tancos após a sua desativação e esclareceu que, em julho passado, houve um movimento de transporte de material, mas para outro local.
O CDS-PP vai manter na sua agenda o inquérito parlamentar ao furto de material militar de Tancos, em 2017, após a reunião da comissão de Defesa em que voltou a pedir a demissão do ministro Azeredo Lopes.
O ministro da Defesa, Azeredo Lopes, admitiu não saber se o material militar recuperado em outubro de 2017 corresponde ao roubado quatro meses antes dos paióis de Tancos.
O PSD admitiu hoje pedir a audição do primeiro-ministro, António Costa, na comissão parlamentar de Defesa Nacional sobre o caso do furto de material militar de Tancos para esclarecer se o Governo mentiu aos portugueses.