A coordenadora do BE, Catarina Martins, defendeu hoje que o ministro da Defesa, Azeredo Lopes, "ganhava em prestar esclarecimentos no parlamento" sobre o caso da recuperação do material militar furtado nos paióis em Tancos.
Escreve o semanário Expresso, esta quinta-feira, que o major Vasco Brazão, ex-porta-voz da Polícia Judiciária Militar, garantiu ao juiz de instrução do caso Tancos que o ministro da Defesa teve conhecimento da encenação montada na Chamusca mais de um mês após a recuperação do arsenal. Azeredo Lopes
O CDS-PP remeteu hoje para a comissão de inquérito apurar “o grau de conhecimento e envolvimento” do ministro da Defesa no processo de recuperação das armas roubadas em Tancos, em 2017, e insistiu na demissão de Azeredo Lopes.
O ministro da Defesa considerou esta quinta-feira que o pedido de demissão do CDS “não faz sentido nenhum”, e constituiu “uma espécie de bullying político”, mas disse encarar “com normalidade” a constituição de uma comissão de inquérito sobre Tancos.
O PS anunciou hoje o voto favorável à constituição de uma comissão de inquérito sobre o furto de armas em Tancos para não obstaculizar uma investigação parlamentar, mas acusou o CDS-PP de pretender denegrir instituições do Estado.
A comissão de inquérito ao furto de armas nos paióis de Tancos, em 2017, proposta pelo CDS, para apurar responsabilidades políticas do Governo e Exército, tem aprovação garantida na Assembleia da República, em 24 de outubro.
O Bloco de Esquerda (BE) anunciou esta quarta-feira a abstenção face à proposta do CDS-PP para a criação de uma comissão de inquérito ao caso do furto de Tancos, advertindo contudo que haverá limitações ao apuramento do que se passou.
A Assembleia da República vai debater e votar a 24 de outubro a proposta do CDS-PP de criação de uma comissão parlamentar de inquérito sobre as consequências e responsabilidades políticas no furto de armas em Tancos.
O PSD vai apoiar o pedido de inquérito parlamentar ao caso de Tancos, proposto pelo CDS, para que se percebam as responsabilidades “do Estado” nestes “acontecimento graves” do furto de armamento, em 2017.
O CDS-PP entrega esta quarta-feira, na Assembleia da República, a proposta de comissão parlamentar de inquérito ao furto de armas em Tancos para apurar responsabilidades políticas do Governo, quem falhou e porque falharam as medidas de segurança.
O ex-porta-voz da Polícia Judiciária Militar major Vasco Brasão ficou sujeito à medida de coação de permanência na residência sem vigilância eletrónica, disse o seu advogado.
O interrogatório ao major Vasco Brazão, arguido no processo relativo ao aparecimento das armas furtadas em Tancos, foi interrompido esta terça-feira para jantar e será retomado pelas 22:00, prevendo o seu advogado que dure até de madrugada.
O ex-ministro da Defesa Aguiar-Branco acusou esta terça-feira o primeiro-ministro, António Costa, e o atual titular da pasta, Azeredo Lopes, de não saberem o que fazer no caso do furto de Tancos, numa publicação no “Facebook”.
O chefe do Estado-Maior do Exército manifestou-se esta terça-feira “tranquilo”, afirmando que “nada tem a ver com o assunto”, após questionado sobre se considera que o seu nome está “beliscado” com o caso da recuperação das armas furtadas em Tancos.
O interrogatório ao militar Vasco Brasão, detido pelo caso do aparecimento de armas roubadas em Tancos, foi interrompido e será retomado às 17:30, tendo o seu advogado admitido que as medidas de coação poderão não ser conhecidas hoje.
A Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI) vai abrir processos disciplinares aos três militares da GNR arguidos no âmbito do caso do aparecimento de armas roubadas em Tancos, anunciou esta terça-feira o ministro da Administração Interna.
O primeiro-ministro defendeu que o Governo “fez tudo o que lhe competia fazer” no caso do furto de armas em Tancos e lamentou que o anterior executivo não tenha investido mais cedo em equipamento de vigilância.
O major Vasco Brasão, em missão na República Centro-Africana, chegou esta segunda-feira a Portugal e foi detido, no âmbito do caso do aparecimento de armas roubadas em Tancos. Poderá ser ouvido na terça-feira, disse o advogado.
O diretor da Unidade de Investigação Criminal da Polícia Judiciária Militar, que estava a substituir o coronel Luis Vieira na direção da PJM, pediu para sair e regressar ao Exército, confirmou hoje o Ministério da Defesa.
O militar português em missão na República Centro-Africana (RCA) regressa a Lisboa na terça-feira para ser ouvido no tribunal no âmbito da investigação do caso de recuperação de armas de Tancos, disse hoje à Lusa o seu advogado.
Tribunal de Instrução Criminal (TIC) de Lisboa decretou hoje prisão preventiva para o diretor da Polícia Judiciária Militar, Luís Vieira, e para um civil, arguidos no caso da recuperação das armas roubadas em Tancos, segundo fonte judicial.
O comando do Exército aceitou o pedido de apoio judiciário feito pelo diretor da Polícia Judiciária Militar e nomeou como seu representante legal o coronel na reserva Rui Baleizão, que já estava a acompanhar o militar.
O interrogatório dos detidos no âmbito do caso da recuperação das armas roubadas em Tancos terminou hoje, cerca das 03:00, com o depoimento do diretor-geral da Polícia Judiciária Militar, Luís Vieira.
O advogado dos três elementos da GNR de Loulé detidos no âmbito do processo do reaparecimento das armas roubadas em Tancos disse que o interrogatório dos seus constituintes “correu bem” e que foram feitos esclarecimentos do que aconteceu.