O deputado do Chega, André Ventura, criticou hoje a intervenção do Governo na TAP, que também usou para atacar o comportamento de “desilusão” do líder do PSD neste dossiê e no Orçamento Suplementar.
O presidente da Associação Comercial do Porto disse hoje que o negócio da TAP é "ruinoso para Portugal" e compara as injeções financeiras na companhia aérea aos casos "BPN, BES ou Caixa", temendo estar perante "mais um novo banco".
O presidente do PSD, Rui Rio, defendeu hoje ser necessário conhecer primeiro o plano de negócios e de reestruturação para a TAP antes de dizer se concorda ou não com a injeção de dinheiro público na transportadora área.
O primeiro-ministro afirmou hoje que o futuro programa de reestruturação da TAP terá de ser negociado com a Comissão Europeia, mas avisou que terá seguramente consequências no número de voos e no emprego da companhia área.
O CDS-PP considerou hoje positiva a solução para a entrada do Estado na TAP ter sido feita “por acordo”, quer saber mais pormenores do acordado e defende que deve deixar de ser acionista “logo que possível”.
O Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV) afirmou hoje esperar que o reforço do capital público na TAP tenha reflexos ao nível da gestão da empresa e defendeu que os privados “não devem fazer parte da equação e da solução”.
O PCP afirmou hoje o controlo pelo Estado de 72,5% da TAP é insuficiente e insistiu na nacionalização total para evitar que venha a ser “um apêndice de uma qualquer empresa estrangeira”.
O BE defendeu hoje a realização de uma auditoria à gestão privada da TAP, considerando que falta o Governo esclarecer o plano estratégico que tem para a empresa, que deve salvaguardar os postos de trabalho.
O presidente do Conselho de Administração (‘chairman’) da TAP disse hoje que o processo de reestruturação não se fará sem dor, incluindo com saídas de trabalhadores mas sem quantificar, mas considerou que a companhia não será um Novo Banco.
O Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) espera que o acordo entre o Governo com os acionistas privados da TAP assegure a viabilidade da empresa e que salvaguarde os postos de trabalho.
O presidente da Barraqueiro e acionista privado da TAP, Humberto Pedrosa, considera que a não nacionalização da companhia aérea portuguesa "é bom para a empresa e para o país" e sublinhou que sempre fará parte da solução.
A concessão de um apoio do Estado à TAP tem estado em discussão desde que a atividade da companhia aérea ficou paralisada, por causa da pandemia, tendo sido acordado uma injeção de até 1.200 milhões de euros. Recorde aqui a cronologia dos principais acontecimentos desde que a covid-19 parou o setor
O governo anunciou a decisão sobre a TAP. O Estado chegou a acordo com os acionistas privados da companhia aérea e compra 72,5% da empresa, evitando a nacionalização. Agora, "a TAP tem de passar por um processo de reestruturação", lembra Pedro Nuno Santos. Antonoaldo Neves está de saída da liderança
O Governo anunciou ter chegado a um acordo de princípio com os acionistas privados da TAP para viabilizar a intervenção na companhia aérea, foi hoje anunciado no final do Conselho de Ministros. O executivo informou ainda que avançou com a nacionalização temporária de 71,73% do capital social da Efac
O presidente do CDS, Francisco Rodrigues dos Santos, disse hoje esperar que a solução encontrada pelo Governo para evitar a nacionalização da TAP não seja fundada num "‘bullying’ político" mas numa estratégia de parceria com os acionistas privados.
Depois de uma noite de negociações entre o Estado e os acionistas privados da transportadora aérea portuguesa, espera-se que seja tomada uma decisão final relativa à nacionalização da TAP, no Conselho de Ministros de hoje.
A transportadora aérea portuguesa TAP vai realizar mais três voos especiais na rota Luanda-Lisboa, nos dias 03, 08 e 10 de julho, segundo informação disponível na página do consulado de Portugal em Luanda.
O primeiro-ministro, António Costa, afirmou esperar que ainda hoje haja uma solução para a TAP, por acordo com os acionistas privados da companhia aérea, e não imposta pelo Estado.
A líder parlamentar do PAN, Inês Sousa Real, considerou hoje que a nacionalização da TAP “não seria a opção ideal” e defendeu antes “um empréstimo condicionado” e uma reestruturação da gestão empresarial da companhia aérea.
Todas as propostas dos partidos para a companhia aérea TAP foram rejeitadas no debate na especialidade sobre o orçamento suplementar, que decorreu hoje na sala do Senado da Assembleia da República.
O presidente do PSD disse hoje não ver necessidade de nacionalizar a TAP argumentando que se o Estado aumentar o capital na empresa e os privados não acompanharem fica automaticamente com a maioria do capital.
O Presidente da República defendeu hoje que a TAP tem de continuar a manter a sua identidade nacional, salientando que “o que importa é salvaguardar que a TAP sirva Portugal e os portugueses”. Marcelo Rebelo de Sousa, porém, optou por não se pronunciar quanto à possível nacionalização da companhia a
O CDS-PP acusou hoje o ministro Pedro Nuno Santos de “prejudicar objetivamente o valor da TAP”, e só admitiu uma intervenção do Estado na empresa se for temporária, mas defende que existiam outras alternativas.
A Iniciativa Liberal acusou hoje o Governo de “enorme incompetência” a gerir o dossier da TAP, considerando que se tiver de acontecer a entrada do Estado na companhia aérea tem que haver o compromisso “do momento de saída”.