A Polícia de Segurança Pública (PSP) está a negociar com os taxistas em protesto para que retirem os carros da avenida que liga o aeroporto à Rotunda do Relógio, em Lisboa, disse hoje à Lusa fonte oficial da polícia.
Os representantes das associações de taxistas saíram, cerca das 15:30, do Ministério do Ambiente, onde estiveram reunidos com o ministro João Pedro Matos Fernandes desde o final da manhã.
A paralisação dos taxistas contra a atividade das plataformas como a Uber ou a Cabify está a afetar a deslocação dos turistas que chegam a Lisboa para o centro da cidade, obrigando-as a apanhar o metropolitano.
Os taxistas fazem uma marcha lenta, esta segunda-feira, promovida pela Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários em Automóveis Ligeiros (ANTRAL) e pela Federação Portuguesa do Táxi, para contestar a regulação da atividade das plataformas de transportes de passageiros como a Uber ou a Cabif
Os representantes do setor do táxi acusaram hoje a PSP de querer "partir a manifestação" de segunda-feira, em Lisboa, ao impor condições relativamente aos taxistas que vêm do norte e do sul do país.
O parlamento vai votar na sexta-feira o projeto-lei do PCP que reforça as coimas pelo exercício ilegal de transporte em táxi, depois de o diploma ter sido aprovado quinta-feira por maioria na comissão de Economia.
O presidente da ANTRAL criticou hoje as propostas do Governo para regular a atividade de plataformas de transportes como a Uber, salientando que a intenção é desmobilizar o protesto de taxistas marcado para 10 de outubro.
A entrada da plataforma informática Uber em Lisboa, em Julho de 2014, provocou uma agitação que chegou mesmo àquelas pessoas que circulam na cidade a pé ou em transportes públicos de massa. Num crescendo, a repulsa dos táxis por este novo concorrente atingiu proporções desproporcionadas, que culmina
Tudo indica que amanhã, em Lisboa, vai voltar a viver-se o caos que há uns meses paralisou literalmente a cidade: os taxistas voltam à rua com uma concentração às 8 horas e, a partir das 9, uma marcha lenta até à Assembleia da República, onde querem ser recebidos por António Costa. Florêncio de Alme