O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, garantiu que os ataques russos à rede elétrica do país, que deixou hoje mais de um milhão de ucranianos sem luz, não impedirão o avanço das tropas para recuperar os territórios ocupados.
Mais de um milhão de habitações estão sem eletricidade na Ucrânia, na sequência de ataques russos às infraestruturas elétricas do país, adiantou hoje um conselheiro do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, Kyrylo Timochenko.
Novos ataques russos neste sábado contra infraestruturas na zona oeste da Ucrânia provocaram cortes de energia elétrica em várias regiões do país, informaram a operadora Ukrenergo e as autoridades ucranianas.
O presidente da Ucrânia acusou hoje a Rússia de atrasar a saída de barcos de cereais dos portos ucranianos para instigar a crise alimentar e provocar aumentos de tensão política e social em países que dependem dessas exportações.
O primeiro-ministro da Ucrânia, Denis Shmigal, alertou hoje que as Forças Armadas russas podem atacar as instalações de abastecimento de água e aquecimento, além das infraestruturas elétricas.
As forças ucranianas atacaram hoje rotas de reabastecimento militares da Rússia em Kherson, uma das principais áreas urbanas ocupadas pelos invasores no início da guerra, tendo em vista um ataque em larga escala às posições russas na região.
A União Europeia (UE) vai financiar a Ucrânia, em 2023, com 18 mil milhões de euros, anunciou hoje a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, após a reunião do Conselho Europeu.
O evento "Hack For Peace", que decorre simultaneamente em vários países europeus, pretende chamar a atenção para os perigos e consequências dos conflitos armados. Ao mesmo tempo, procura soluções inovadoras para resolver os problemas derivados de um clima de guerra.
A integração da Ucrânia na candidatura conjunta de Portugal e Espanha à organização do Campeonato do Mundo de futebol de 2030 é "simbolicamente interessante", considerou hoje Aleksander Ceferin, presidente da UEFA.
Sergei Surovikin tornou-se o rosto da "operação militar especial" russa na Ucrânia. Com fama de general impiedoso, este veterano das piores guerras que Moscovo travou na sua história recente está por trás de uma campanha de bombardeamentos massivos.
O Governo dos Estados Unidos ameaçou aplicar sanções ao Irão por fornecer os drones 'kamikaze' que a Rússia tem usado contra a população e infraestrutura civil crítica na Ucrânia, seguindo os passos da União Europeia.
O Presidente russo, Vladimir Putin, ordenou hoje a instauração da lei marcial nos quatro territórios ucranianos de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia, anexados ilegalmente em setembro pela Rússia.
O Exército russo anunciou nesta terça-feira que prepara a retirada dos moradores da cidade ucraniana de Kherson, perante uma contraofensiva ucraniana em larga escala, anunciou o comandante das tropas russas na Ucrânia.
Cerca de meia centena de ucranianos e iranianos estão concentrados hoje à noite em frente à embaixada do Irão, em Lisboa, para protestar contra o fornecimento de armas por parte do Irão ao regime russo.
O Irão afirmou hoje estar disposto a dialogar com Kiev para clarificar as alegações "sem fundamento" sobre o fornecimento à Rússia por Teerão de armas e 'drones' utilizados na ofensiva russa contra a Ucrânia.
O secretário-geral da NATO garantiu hoje que a Ucrânia tem as portas da organização militar abertas, mas sublinhou que agora os aliados estão concentrados em manter o fornecimento de armas ao país para ganhar a guerra à Rússia.
Os traumas causados pela guerra em cerca de 10 milhões de pessoas na Ucrânia é das preocupações principais das equipas humanitárias no terreno, a par da aproximação do inverno gélido, disse hoje a coordenadora residente das Nações Unidas.
A queda na segunda-feira de um avião militar russo em Yesk, uma cidade do sudeste da Rússia, provocou 15 mortos, indica o último balanço oficial, com o Presidente Vladimir Putin a enviar hoje condolências às famílias das vítimas.
O chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, afirmou hoje que a Rússia não vê "qualquer sentido" em manter a atual presença diplomática no ocidente, anunciando que Moscovo vai começar a concentrar-se na Ásia e em África.
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, propôs hoje ao Presidente, Volodymyr Zelensky, o rompimento das relações diplomáticas com o Irão pelo fornecimento de 'drones' suicidas à Rússia.
A força aérea ucraniana afirma que a Rússia atacou hoje o território ucraniano com um total de 43 drones 'kamikaze', dos quais 37 foram abatidos por Kiev.
A Presidente da Moldova, Maia Sandu, anunciou que o seu país tomará "medidas de proteção" se a Rússia ameaçar de alguma forma a sua soberania e integridade territorial, depois de três mísseis russos terem sobrevoado o espaço aéreo moldavo na semana passada.
Os atuais oito meses de guerra desencadeada pela invasão russa da Ucrânia já são demasiado tempo de muito sofrimento.
Não podemos continuar espetadores passivos da escalada do sofrimento, das mortes e da devastação na Ucrânia.