A Organização Mundial de Saúde (OMS) contou 703 ataques ao sistema sanitário na Ucrânia desde o início da invasão russa, em fevereiro, alertando hoje para os riscos do inverno para a sobrevivência de milhões de pessoas.
A guerra da Ucrânia está a atrasar a recuperação da economia na Guiné-Bissau, prevendo-se uma moderação do crescimento para 2022, disse hoje o chefe da missão do corpo técnico do Fundo Monetário Internacional (FMI) para o país.
O Presidente russo, Vladimir Putin, assinou hoje um decreto para transferir rapidamente para jurisdição russa empresas localizadas nas regiões ucranianas anexadas ilegalmente pela Rússia em setembro, o que significa, na prática, a alienação de ativos ucranianos.
O Kremlin garantiu hoje que vai procurar encontrar os responsáveis pela alegada execução de mais de 10 soldados russos na Ucrânia e que fará tudo o que é possível para os levar à justiça.
O Governo alemão disponibilizou-se hoje para fornecer à Polónia um sistema de defesa antiaérea Patriot, depois da queda de um míssil em território polaco, que matou duas pessoas na semana passada.
A procuradoria-geral da Justiça da Ucrânia anunciou hoje ter descoberto quatro "locais de tortura" usados pelos russos em Kherson (sul), durante a ocupação desta cidade reconquistada pelas tropas de Kiev em 11 de novembro.
O Parlamento Europeu (PE) vai aprovar na quarta-feira, em Estrasburgo (França), uma resolução que reconhece a Rússia como um Estado patrocinador do terrorismo para que Moscovo venha a responder por crimes alegadamente cometidos na Ucrânia.
A agência nuclear ucraniana acusou hoje a Rússia de bombardear a central nuclear de Zaporijia, pouco depois de Moscovo ter acusado Kiev de atacar o local.
O procurador-geral da Ucrânia, Andriy Kostin, disse hoje que estão registados 47 mil potenciais crimes de guerra no país e reivindicou um tribunal internacional especial para investigar e julgar "o crime de agressão" da Rússia.
Uma semana depois de Kherson, no sul da Ucrânia, ter sido libertada, os residentes não conseguem esquecer as memórias dos terríveis oito meses que passaram sob a ocupação russa, segundo uma reportagem da Associated Press.
O Conselho da Presidência Russa para os Direitos Humanos pediu hoje à ONU para criar uma comissão internacional para investigar alegadas execuções de soldados russos no leste da Ucrânia.
Nove navios transportando 162.000 toneladas de produtos agrícolas destinados a África, Ásia e Europa zarparam em dois dias do porto de Odessa, assinalando a "iniciativa cerealífera", informou hoje o Ministério das Infraestruturas ucraniano.
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, antecipou hoje "futuros sucessos" no campo de batalha contra as forças russas, assegurando que os ucranianos não estão a ceder em qualquer uma das regiões.
O primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmyhal, afirmou hoje que cerca de metade do sistema energético do país está inoperacional na sequência dos ataques russos contra esta decisiva infraestrutura do país.
O Ministério da Defesa russo acusou hoje as forças ucranianas de terem executado "com tiros na cabeça" mais de uma dezena de soldados russos que estavam imobilizados depois de detidos.
A ministra da Defesa, Helena Carreiras, realçou hoje que Portugal vai contribuir para a missão de treino de soldados ucranianos da União Europeia sem esquecer as obrigações nacionais em África, Mediterrâneo e Atlântico.
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, classificou hoje as sanções da União Europeia contra a Rússia como um "passo em direção à guerra", reforçando que a estratégia adotada por Bruxelas "é perigosa".
A Turquia está a mediar negociações para permitir a exportação de cereais e fertilizantes russos através de portos Europeus da Bélgica, Países Baixos, Alemanha e Estónia, disse hoje o ministro do Exterior turco, Mevüt Çavusoglu.
Os ataques do exército ucraniano na região de Lugansk, leste da Ucrânia e anexada pela Rússia em setembro passado, intensificaram-se nos últimos dez dias, mas estão a ser contidos, indicou hoje o dirigente russófono local, Leonid Pasechnik.
Os Estados Unidos admitiram hoje que é improvável, no curto prazo, que a Ucrânia seja capaz de expulsar as forças russas dos territórios ocupados por Moscovo, incluindo a Crimeia.
O embaixador português na Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) considerou que a reunião de emergência de hoje "não encerra" o assunto do incidente na Polónia, mas atribuiu-o ao "ataque absolutamente maciço" da Rússia à Ucrânia.
Investigadores ucranianos descobriram uma alegada "sala de tortura" na cidade de Kherson, onde dezenas de homens terão sido detidos, eletrocutados, espancados e alguns deles mortos.
Os habitantes da aldeia polaca Przewodow, próxima da fronteira com a Ucrânia, continuam hoje em choque após a explosão, na terça-feira, de um míssil que causou a morte a duas pessoas naquela localidade.
De acordo com as descobertas iniciais, as autoridades dos Estados Unidos acreditam que o míssil que atingiu a Polónia foi disparado pelas forças ucranianas contra um míssil russo.