A União Europeia (UE) já garantiu apoio militar ao Exército ucraniano em mais de 3.100 milhões de euros através do Fundo Europeu de Apoio à Paz (FEAP), realçou esta sexta-feira o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell.
As autoridades ucranianas corrigiram hoje os números divulgados pela presidente da Comissão Europeia sobre baixas militares, anunciando estimativas de 10.000 a 13.000 mortos, em vez dos 100.000 referidos por Ursula von der Leyen.
A primeira-ministra da Finlândia afirmou hoje que a Europa "não é suficientemente forte" para fazer frente a Moscovo sozinha, numa avaliação "muito honesta" das capacidades europeias na sequência da invasão russa da Ucrânia.
O ministro dos Negócios Estrangeiros anunciou hoje que Portugal vai avançar com uma contribuição extraordinária de um milhão de euros para o pacote da NATO de apoio não letal à Ucrânia, num contexto de crise energética naquele país.
O Presidente da Ucrânia voltou hoje a acusar a Rússia de promover uma "vingança" contra o país devido às derrotas militares impostas por Kiev, assegurando que, numa semana, Moscovo disparou centenas de vezes contra localidades da zona de Kherson.
A Alemanha vai fornecer "mais de 350 geradores" à Ucrânia, afetada pelos ataques russos contra as suas infraestruturas de energia nas últimas semanas, divulgou hoje o porta-voz do Governo alemão.
O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, pediu hoje apoio dos Aliados "mais rápido, mais rápido, mais rápido", salientando a importância para o país de geradores e sistemas de defesa aérea.
A Ucrânia declarou na terça-feira que recebeu um sistema de lançamento de rockets da França que se junta ao arsenal de artilharia de longo alcance justificado pela mudança da dinâmica no campo de batalha durante o inverno.
O ministro dos Negócios Estrangeiros anunciou hoje que Portugal vai reforçar o seu contributo no âmbito do apoio que tem sido oferecido pela NATO à Ucrânia, sem precisar valores, que serão abordados em Bucareste.
Os ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO iniciam hoje o primeiro de dois dias de reunião, em Bucareste, capital da Roménia, na qual deverão acordar formas de aumentar o apoio à Ucrânia e analisar "os desafios colocados pela China".
O papa confirmou hoje que enviou "listas de prisioneiros" à Rússia para conseguir a sua libertação e deixou claro que se viajar para a região será para visitar tanto Moscovo como Kiev, "os dois, não apenas um local", adiantou a Europa Press.
A justiça ucraniana já iniciou mais de 40 processos criminais por violência sexual cometidos durante a invasão russa iniciada em fevereiro, mas isto é apenas "a ponta do icebergue", afirmou em Londres hoje a primeira-dama da Ucrânia, Olena Zelenska.
O Papa Francisco assegurou hoje que está pronto para mediar a paz entre a Ucrânia e a Rússia e revelou que está já a trabalhar para a troca de prisioneiros.
O Ministério da Defesa da Rússia anunciou hoje a morte de "uma centena de mercenários estrangeiros" num ataque com mísseis de alta precisão nas imediações da cidade de Chasiv Yar, na região ucraniana de Donetsk.
A maioria dos residentes de Kiev voltou a ter acesso ao fornecimento de energia elétrica e a outros serviços básicos, assegurou hoje a administração militar da capital ucraniana.
O Governo ucraniano comunicou hoje a libertação de nove militares e três civis que se encontravam em cativeiro russo, naquela que é a terceira troca de prisioneiros com Moscovo numa semana.
O Governo ucraniano agradeceu, numa nota enviada à Lusa, a solidariedade de Portugal por ter, em 2017, aprovado uma resolução a classificar como genocídio o "Holodomor", a fome que há 90 anos matou milhões na Ucrânia.
Mais de seis milhões de residências continuavam hoje afetadas por cortes de energia na Ucrânia, dois dias depois dos ataques em massa da Rússia contra infraestruturas energéticas naquele país, adiantou o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
O papa Francisco lamentou hoje todas as crianças mortas na Ucrânia e convidou Kiev a tomar "decisões com visão de futuro para a paz", numa carta enviada ao povo ucraniano, nove meses após o início da guerra.
As autoridades locais de Kharkiv, no leste da Ucrânia, adiantaram hoje que já foi restaurada na sua totalidade o abastecimento de água e eletricidade naquela cidade, após os ataques das forças russas ocorridos esta semana.
Os hospitais em Kherson estão a ser evacuados devido aos constantes ataques russos nesta cidade do sul da Ucrânia, da qual as forças de Moscovo se retiraram há duas semanas, anunciou hoje o governador da região.
O Governo ucraniano acusou hoje as tropas russas de deixarem explosivos escondidos em brinquedos durante a sua retirada da cidade de Kherson, no sul do país, o que aumenta o perigo para a população civil.
O Presidente russo, Vladimir Putin, ordenou hoje o fornecimento de mais armamento "de qualidade" às tropas que combatem na Ucrânia, quando se cumprem nove meses do início da campanha militar desencadeada por Moscovo.
A República Checa, a Polónia, a Hungria e a Eslováquia preveem uma nova vaga de refugiados ucranianos depois dos últimos ataques russos e devido ao inverno, e pediram à Comissão Europeia (CE) ajuda adicional para os receberem.