O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, garantiu esta quinta-feira estar atento à situação política na Venezuela mas escusou-se a comentá-la, bem como os protestos sobre a Caixa Geral de Depósitos (CGD) em Almeida.
Pelo menos 298 pessoas ficaram feridas, na quarta-feira, em dois municípios de Caracas, na sequência de protestos com as forças de segurança durante protestos contra a convocação de uma Assembleia Constituinte, pelo Presidente da Venezuela.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu hoje que "o bom senso" impõe que não diga uma palavra sobre a situação da Venezuela, tendo em conta a comunidade portuguesa naquele país.
A secretária regional da Inclusão e dos Assuntos Sociais da Madeira, Rubina Leal, disse esta quarta-feira que nos últimos seis meses o Instituto de Emprego da Região inscreveu mais 700 pessoas provenientes da Venezuela, devido à situação na República Bolivariana.
Milhares de opositores concentraram-se esta quarta-feira em várias zonas de Caracas, entre elas Altamira (leste) para, em desafio à cada vez mais maior repressão das autoridades, marchar até à sede da Assembleia Nacional (parlamento), no centro da capital da Venezuela.
Três pessoas morreram na terça-feira em protestos no estado de Carabobo, no centro da Venezuela, onde foram registadas pilhagens e danos em imóveis, informaram várias autoridades através das redes sociais, citadas pela agência Efe.
O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Aloysio Nunes, classificou hoje de "golpe" o projeto de Assembleia Constituinte anunciado pelo Presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, na segunda-feira.
O presidente do parlamento venezuelano, Julio Borges, apelou hoje às Forças Armadas para não avalizarem uma Assembleia Constituinte, defendida pelo Presidente Nicolás Maduro, e reforçou o apelo aos militares que sejam "parte de uma solução democrática" para o país.
A oposição venezuelana Mesa de Unidade Democrática pediu na segunda-feira à população para sair à rua nas principais cidades do país, em protesto pela decisão do Presidente, Nicolás Maduro, de alterar a Constituição através de uma Assembleia Constituinte.
Pelo menos 14 pessoas ficaram feridas hoje quando as forças de segurança reprimiram, com bombas de gás lacrimogéneo, milhares de opositores que pretendiam marchar até ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ), no centro de Caracas.
O alto-comissário da ONU para os direitos humanos disse hoje que a ação do Governo da Venezuela "de reprimir as vozes dissentes não vai resolver os tumultos" nas ruas ou as razões dos protestos.
O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou no domingo um novo aumento de 60% do salário mínimo dos venezuelanos que, com subsídio de alimentação incluído, atinge o equivalente a 258 euros.
O papa Francisco apelou hoje ao Governo e à sociedade da Venezuela para que se evitem novas "formas de violências" e se respeitem os direitos humanos no país.
A oposição venezuelana convocou, no sábado, novos protestos em todo o país para segunda-feira, 1.º de Maio, contra a "ditadura" e para reivindicar eleições e um novo tribunal, após um mês de manifestações que fizeram 29 mortos.
O papa Francisco afirmou hoje que a Santa Sé está disponível para ser facilitadora de uma solução para a crise na Venezuela, mas mediante "condições muito claras".
Cerca de trinta pessoas concentraram-se hoje numa vigília junto ao consulado da Venezuela, em Lisboa, onde rezaram por uma mudança, um "25 de abril" no país, como afirmou à agência Lusa o venezuelano Christian Hohn.
Cerca de 30 pessoas, sobretudo ex-emigrantes na Venezuela e luso-descendentes, participaram hoje, no Funchal, numa vigília contra a crise social e política que atravessa aquele país da América Latina, onde reside uma das maiores comunidades portuguesas.
Os Estados Unidos de América (EUA) expressaram hoje preocupação pela decisão da Venezuela de iniciar o processo para sair da Organização de Estados Americanos (OEA), sublinhando, no entanto, que isso dependerá do sucessor do Presidente Nicolás Maduro.
O Presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou hoje que “a Venezuela é um desastre” e que falta ver “o que acontece” após o anúncio de Caracas de que vai abandonar a Organização dos Estados Americanos (OEA).
A conselheira da comunidade portuguesa na Venezuela Maria de Lurdes Almeida acusou hoje o PCP de “blasfemar e mentir” sobre a crise social e política na Venezuela, lamentando a ausência de “um voto único de solidariedade” do parlamento português.
O presidente do Parlamento Europeu, Antonio Tajani, defendeu hoje que “um calendário eleitoral que abra caminho a eleições livres e transparentes é a única saída para a atual catástrofe política” que se vive na Venezuela.
O Parlamento Europeu condenou hoje a "repressão brutal" exercida pelas forças de segurança venezuelanas e "grupos armados irregulares" contra manifestações pacíficas, da qual resultaram já 27 mortos, e exigiu a libertação imediata de todos os presos políticos.
A ministra venezuelana de Relações Exteriores, Delcy Rodríguez, anunciou hoje que, a partir de quinta-feira, a Venezuela iniciará a sua saída oficial da Organização de Estados Americanos (OEA).