O Governo dos Estados Unidos disse na terça-feira que armar centenas de milhares de civis na Venezuela "levará ao desastre", após o Executivo de Nicolás Maduro ter aprovado a ampliação da Milícia Bolivariana para 500 mil civis armados.
O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ordenou às Forças Armadas Bolivarianas (FAB) que se dispersem por todo o país, antecipando o novo protesto convocado pela oposição, que deverá ocorrer na quarta-feira nos 24 estados.
O Presidente Nicolás Maduro anunciou hoje que aprovou um plano do ministro de Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López, para expandir a "milícia bolivariana" a 500 mil operacionais e equipar cada um deles com espingardas.
No poder há quatro anos, Nicolás Maduro, sucessor de Hugo Chávez - Presidente da Venezuela entre 1999 e 2013 -, tenta manter à tona um país oficialmente em emergência económica, onde aumenta a contestação interna, também de simpatizantes do "chavismo".
O arcebispo de Caracas pediu na quarta-feira ao Governo venezuelano que ponha fim à repressão violenta dos manifestantes e aos "coletivos", grupos de motociclitas armados, apoiantes do regime, que atacam opositores.
Duas pessoas morreram e outras 12 ficaram feridas durante protestos contra o Governo do Presidente Nicolás Maduro, nas últimas 24 horas na cidade de Barquisimeto, Estado venezuelano de Lara (centro do país), anunciou o governador local.
Vários estabelecimentos de três centros comerciais venezuelanos, entre os quais uma loja de um cidadão português, foram saqueados em Guarenas, uma cidade dormitório do Estado de Miranda (leste de Caracas), onde residem milhares de portugueses.
A transmissão de um desfile militar na Venezuela foi interrompida durante esta madrugada, quando populares lançaram ovos e pedras contra o carro que transportava o presidente Nicolás Maduro.
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) apelou hoje ao Governo venezuelano que afaste os militares do controlo das manifestações e garanta que os jornalistas não são detidos, ameaçados, agredidos ou limitados enquanto cobrem protestos nas ruas.
O presidente venezuelano assegurou no domingo que os distúrbios registados no país nos últimos dias foram provocados pelos seus opositores, que se preparam para regressar às ruas na segunda-feira, contra o Supremo Tribunal de Justiça.
O Governo venezuelano pediu aos países da América Latina para "tirarem o nariz da Venezuela" e não se intrometerem nos assuntos internos do país, acusando-os de defenderem interesses dos Estados Unidos.
Milhares de opositores ao Presidente venezuelano, Nicolas Maduro, protestaram nas ruas de Caracas em mais uma jornada de luta contra o Governo, que já levou à detenção de 67 pessoas.
O presidente argentino, Mauricio Macri, denunciou "violações de direitos humanos" na Venezuela e afirmou que, se continuarem, a posição da Argentina vai ser "de expulsão" do país do Mercosul, grupo de que está suspenso desde dezembro.
Henrique Capriles, figura principal da oposição na Venezuela e governador do Estado de Miranda (centro do país) foi declarado inelegível por um período de 15 anos, impedindo-o de se candidatar em 2018, segundo uma decisão das autoridades.
Um jovem de 19 anos foi morto a tiro na quinta-feira, nos arredores de Caracas, durante confrontos entre manifestantes e forças de segurança, afirmou a polícia venezuelana.
Pelo menos 42 pessoas ficaram feridas na terça-feira, em Caracas, e várias foram detidas numa manifestação contra o Supremo Tribunal, que acusou a oposição de querer destruir a estabilidade na Venezuela.
O ex-candidato presidencial venezuelano Henrique Capriles defendeu hoje o parlamento por iniciar um processo de destituição dos magistrados do Supremo Tribunal de Justiça que emitiram duas sentenças limitando e assumindo as funções parlamentares.
A Associação de Lesados do Banif (ALBOA), detetou, na Venezuela, casos de emigrantes portugueses que estão a passar dificuldades porque "foram enganados" e perderam poupanças de 50 e 60 anos de trabalho em produtos do banco.
O parlamento da Venezuela vai iniciar na terça-feira o processo de destituição dos magistrados da ala constitucional do Supremo Tribunal de Justiça, alegando que perpetraram um golpe de Estado, anunciou hoje o órgão.
O papa Francisco pediu hoje que seja evitada "toda a violência", defendendo a procura de "soluções políticas", na Venezuela e Paraguai, e disse estar "muito afetado" com a tragédia provocada pelo deslizamento de terras na Colômbia.
O Supremo Tribunal da Venezuela voltou atrás neste sábado na decisão de assumir as competências do Parlamento, dominado pela oposição. O Parlamento já reagiu, afirmando que, ainda assim, o "golpe de Estado" continua. O Peru retirou o seu embaixador em Caracas e o Chile e a Colômbia chamaram os seus
O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) da Venezuela renunciou a assumir os poderes do parlamento controlado pela oposição ao presidente Nicolas Maduro, depois de várias condenações internacionais.
O Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, negou hoje que tenha ocorrido uma "rutura constitucional" na Venezuela, provocada pela decisão do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) de assumir as funções do parlamento.
A situação de crise económica, política e social que se vive na Venezuela está a obrigar a que cada vez mais madeirenses pensem em voltar pesando, na decisão, perder os bens de uma vida.