Má onda
Hoje foi o pior dia da pandemia em Portugal. Sim, o leitor já leu esta frase noutro lado. Aqui, neste espaço de resumo noticioso, e sim, ainda ontem. Mas não há como fugir aos factos, os 3.960 novos casos de quarta-feira foram superados pelas 4.224 notificações de infeção anunciadas pela Direção-Geral de Saúde no boletim epidemiológico desta quinta-feira.
Morreram 33 pessoas, devido à Covid-19, outras 40 foram internadas pelo mesmo motivo e sete passaram para unidades de cuidado intensivo sendo que ainda não se cumpriu a previsão do Ministério da Saúde de novo máximo de pessoas em UCI, apesar dos valores estarem muito próximos dos de 10 de abril, um dos piores dias da pandemia em Portugal.
No entanto e apesar da gravidade dos números, antevejo que hoje como marca do pior dia pandemia, não fiquem os números do boletim para memória futura, mas sim as imagens da Nazaré onde milhares de pessoas, muitas delas sem usar máscara e muitas mais sem cumprirem distâncias de segurança, olhavam para surfistas a galgar as famosas ondas gigantes.
E porque é que isto é símbolo maior deste dia? Porque ao contrário do Grande Prémio de Fórmula 1 ou da Festa do Avante, dois dos eventos mais criticados, o que aconteceu na Nazaré não resultou da organização de um evento aprovado e com normas produzidas pela DGS e uma organização, mas sim de um movimento espontâneo de pessoas que perante um cenário que não permitia o cumprimento de normas de segurança sanitária decidiram ainda assim ficar.
Tudo isto a menos de 24 horas de serem impostas restrições à circulação entre concelhos.
Se o cenário por cá parece pouco animador, faltam palavras para descrever a situação em França. Num país em que os números de contágio obrigaram a um novo confinamento, volta-se a lidar com a ameaça terrorista islâmica. Hoje, em Nice três pessoas morreram esta manhã na sequência de um ataque com uma arma branca. Em Avignon e Lyon, a polícia deteve suspeitos que brandiam armas antes de atacarem alguém. No consulado francês em Jeddah, na Arábia Saudita, um guarda foi atacado. Emmanuel Macron disse que “a França está sob ataque” e anunciou um aumento do dispositivo militar para proteger o país, ao mesmo tempo que o alerta antiterrorista foi elevado ao máximo.
As duas situações não são comparáveis, a não ser para relembrar que com a pandemia os outros problemas com que cada país se depara não desapareceram e que se os Estados e as pessoas não conseguirem inverter as tendências ascendentes dos números, em breve será uma pandemia e muito mais. E em todo o mundo, uma profunda crise económica já é retrato negro desse muito mais.
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