Pelo menos 1,8 mil milhões de pessoas vivem em países gravemente ameaçados pela crise climática, um número que aumentará para 2,8 mil milhões em 2050 e que "aumentará os conflitos", especialmente na África subsaariana, segundo um relatório.
O Papa Francisco admite que há uma resistência particular em África à bênção de casais do mesmo sexo, por questões culturais, mas diz confiar que, "pouco a pouco", todos se apercebam da importância da inclusão e não haja um cisma.
As autoridades sanitárias moçambicanas registaram em menos de uma semana mais cinco mortos por cólera em todo o país e meio milhar de novos casos da doença, segundo dados oficiais do Ministério da Saúde.
O ano de 2023 fecha com pelo menos 120 jornalistas e profissionais de informação mortos, dois terços dos quais em resultado do conflito na Faixa de Gaza, contabiliza a Federação Internacional de Jornalistas (FIJ).
Cerca de 46,7 milhões de crianças vão enfrentar necessidades humanitárias na África Ocidental e Central, em 2024, principalmente devido a conflitos e insegurança, estimou hoje o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
Os Médicos Sem Fronteiras (MSF) alertaram hoje que "é urgente intensificar o acesso ao tratamento e vacinação para evitar mais mortes" por difteria na África Ocidental, após meses de luta contra o "pior surto" da doença no continente.
O chanceler alemão prometeu 4.000 milhões de euros até 2030 para a iniciativa sobre energia verde entre a União Europeia e África, afirmando que vai importar do continente africano "uma grande parte" do seu hidrogénio verde.
A empresa estatal russa de exportação de armas Rosoboronexport assinou este ano contratos no valor de mais de 4,5 mil milhões de dólares (4,2 mil milhões de euros) com países africanos, anunciou hoje o presidente da empresa, Alexander Mikheyev.
Os países mediterrânicos do sul da União Europeia (UE) defenderam hoje um aprofundamento da parceria com o continente africano para reduzir “a necessidade” de arriscadas travessias migratórias e assegurar “gestão sustentável” das migrações, revelou o Governo português.
Cerca de 500 migrantes da África subsaariana foram hoje dispersados pelas forças de segurança tunisinas de uma praça no centro da cidade de Sfax, na Tunísia, depois de terem sido expulsos das suas casas no início de julho.
Conhecida como Sahel, esta região fica a sul da África mediterrânica e a norte da África tropical/equatorial. Até há alguns anos, era como se não existisse. Agora, é onde se concentram os Cavaleiros do Apocalipse.
O Banco Mundial melhorou a nota de 12 países africanos, incluindo três lusófonos, manteve 20 e piorou oito, num relatório anual em que avalia a adequação das políticas e instituições à aplicação eficaz das ajudas financeiras ao desenvolvimento.
Vários analistas consideram que a morte do líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, em 23 de agosto, retira à Rússia uma importante ferramenta da sua expansão em África, mas o Kremlin vai "defender o seu investimento".
O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, destacou hoje, em Nairobi, a "fundamental importância" da Cimeira de Ação Climática em África, que decorre no Quénia, e recordou as consequências que o país já atravessa.
Tornou-se pertinente questionar: o que está a acontecer na África Ocidental e Central que leva à tomada do poder por militares, através da inédita frequência de nove golpes de estado, em sete países, nos últimos dois anos?
A Mota-Engil assegurou dois contratos para prestação de serviços de engenharia industrial em África no valor de cerca de 945 milhões de euros, segundo comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
O Presidente da República assinalou hoje que Portugal "tem experiência" em missões internacionais em África e pode acompanhar a atividade de grupos "não africanos" que operam naquele continente, sem especificar de que forma.
A ONU foi forçada a cortar alimentos, pagamentos em dinheiro e assistência a milhões de pessoas devido a "uma crise de financiamento incapacitante" e a uma queda para cerca de metade, disse um responsável.
A segunda edição da cimeira Rússia/África, que começa hoje em São Petersburgo, vai decorrer num ambiente geopolítico completamente diferente do que rodeou a primeira, em 2019, com os efeitos da invasão russa da Ucrânia a marcarem o evento.
O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, afirmou hoje que a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) está preocupada com a presença de mercenários do grupo russo Wagner na região, nomeadamente no Mali.
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia acusou hoje os países do Ocidente de pressionar "todos os dias" os países africanos para que cancelem a participação na cimeira Rússia-África, este mês, em São Petersburgo.
Os Estados Unidos da América (EUA) impuseram, esta terça-feira, sanções para interromper as atividades de extração de ouro que financiam o grupo paramilitar Wagner na África.
O grupo mercenário russo Wagner é visto há anos como uma extensão armada da influência de Moscovo na Síria e na África. Ministros da UE mostram preocupação caso Wagner aumente a sua presença naquele continente.
Especialistas em luta contra o terrorismo afirmaram na terça-feira que África é agora o ponto crítico do terrorismo mundial, com metade das vítimas mortais no ano passado a serem registadas na África subsariana.