Áreas inóspitas da Sibéria podem tornar-se habitáveis até ao fim do século devido às alterações climáticas, segundo os resultados de uma investigação hoje divulgada na revista científica “Environmental Research”.
O verão deverá trazer temperaturas altas a Portugal, mas num cenário menos dramático do que na Europa média e do norte, avançou hoje o presidente do Instituto Português do Mar e Atmosfera (IPMA), Jorge Miranda.
A Comissão Europeia quer destinar 21% do orçamento da União Europeia para 2020 ao combate às alterações climáticas, segundo o plano orçamental hoje apresentado, que prioriza ainda a competitividade económica, a juventude e reforço da segurança e da solidariedade.
O Algarve pode ter, até ao final do século, mais eventos meteorológicos extremos e uma maior mortalidade devido a ondas de calor, assim como problemas causados por cheias e pelo avanço do mar, aponta um estudo hoje divulgado.
As alterações climáticas representam riscos financeiros de quase 900 mil milhões de euros, estimam algumas das maiores empresas do mundo num relatório hoje divulgado.
Os desafios de sustentabilidade ambiental não devem colocar-se “a um partido em particular”, mas sim “a toda a sociedade e forças políticas”, considera Emanuel Gonçalves, administrador da Fundação Oceano Azul.
Os prémios Nobel Edmund Phelps (Economia 2016), Barry Barish (Física 2017) e Michael Levitt (Química 2013), defenderam hoje a necessidade de reduzir a quantidade de CO2 na atmosfera para refrear a alteração do clima.
A líder do Bloco de Esquerda defendeu hoje que deve ser a "dívida pública a financiar" um "grande plano" de investimentos e de políticas para a "emergência climática", apontado também o "emprego e desigualdades" como problemas a enfrentar.
A jovem ativista ambiental sueca Greta Thunberg defendeu hoje que o aquecimento global "é a maior crise que a humanidade enfrenta", considerando que nada está a ser feito para a travar.
O comissário Europeu para a Ajuda Humanitária e Gestão de Crises afirmou hoje que nenhum país consegue lidar sozinho com os efeitos das alterações climáticas, salientando que a única escolha é a colaboração e a preparação imediata dos parceiros europeus.
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, insistiu hoje em Viena com a comunidade internacional para que adote medidas “muito mais ambiciosas” que as previstas para responder às alterações climáticas.
Milhares de jovens de mais de uma centena de países, incluindo de meia centena de localidades de Portugal, fazem hoje greve às aulas para protestar contra a inação dos governos em relação às alterações climáticas.
Milhares de jovens de mais de cem países fazem na sexta-feira uma nova greve estudantil, em protesto pela inação dos governos em relação às alterações climáticas. A iniciativa também se vai realizar em Portugal, ocorrendo em vários concelhos do nosso país e à qual se juntam organizações não-governam
Todos os anos são retirados da orla costeira das ilhas dos Açores entre 10 a 12 toneladas de lixo marinho, a maioria plástico, que dá à costa por influência das correntes e das marés.
Mais de 30 instituições, como sindicatos, organizações da sociedade civil e um partido político já subscreveram um manifesto de apoio à greve climática estudantil, em 24 de maio, comprometendo-se a mobilizar recursos para divulgar a iniciativa.
A associação ambientalista Zero alertou hoje para as "elevadas emissões" poluentes dos navios de cruzeiro em cidades como Lisboa, frisando que a poluição atmosférica de toda a navegação internacional causa "aproximadamente 50 mil mortes prematuras por ano na Europa".
O ministro do Ambiente desvalorizou hoje o pedido de declaração de emergência climática pedido pelo Bloco de Esquerda, afirmando que seria um gesto apenas simbólico e destacando que Portugal já faz mais do que os países que a declararam.
Há três anos, Ana Milhazes decidiu que reciclar era pouco e correu o Porto para fazer menos lixo. Hoje, é mais prático, mais urgente, mas não é fácil, admite.
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, afirmou hoje que a vontade política para combater as alterações climáticas parece estar a enfraquecer, ao mesmo tempo que a situação vai piorando para os que sentem os seus efeitos.
A petrolífera italiana Eni vai gastar mil milhões de euros em iniciativas para reduzir as emissões nos próximos quatro anos, pretendendo também trabalhar com comunidades africanas para combater a desflorestação no continente.
As alterações climáticas agravaram o impacto dos dois ciclones que se abaterem sobre Moçambique em menos de dois meses, se bem que não tenham sido a causa direta destes eventos extremos, segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM).
Cientistas e diplomatas de 130 países abriram hoje, em Paris, uma reunião global sobre biodiversidade, deixando a mensagem de que “a destruição da natureza ameaça o homem tanto como as alterações climáticas e merece atenção para evitar impactos devastadores”.
A tradição cristã da desobediência civil não-violenta é invocada por membros de várias igrejas cristãs para se associarem aos protestos pelas mudanças climáticas. Alguns admitem mesmo ir presos em nome desse protesto.
A polícia londrina anunciou a detenção de mais de 700 pessoas, das quais 28 foram já acusadas, desde o início dos protestos pelo clima, esta semana, na capital inglesa.