O aviso é dos cientistas: quase 300 milhões de pessoas podem ter de abandonar as suas casas devido à subida do nível do mar, uma consequência do aumento da temperatura gerado pela emissão de gases com efeito de estufa.
Manifestantes em várias em cidades pelo mundo saíram hoje à rua para exigir aos líderes políticos ações de combate às alterações climáticas, dias antes do início da cimeira do clima, que este ano se realiza em Madrid.
Dezenas de estudantes participaram hoje em Coimbra na greve climática, com uma ação de reflexão e debate, e entregaram um documento na Câmara da cidade pedindo que o município emita uma declaração de emergência.
Meia centena de líderes mundiais vão estar presentes na segunda-feira na abertura da Cimeira sobre Alterações Climáticas de Madrid, numa cerimónia presidida por Pedro Sánchez e António Guterres e onde Portugal estará representado pelo primeiro-ministro, António Costa.
Mais de 60% dos portugueses inquiridos num questionário hoje divulgado considera que os recentes protestos de jovens pelo clima motivam ação política, tanto a nível nacional, como europeu, com 52% a manifestarem preocupação com as alterações climáticas.
Uma delegação composta por oito deputados da comissão de Ambiente da Assembleia da República vai estar na cimeira do clima, a COP25, em Madrid, Espanha, um sinal de que “esta é uma preocupação central na política”.
A rede ambientalista europeia de Ação Climática pediu hoje mais ambição aos Estados europeus nos seus planos de energia e clima, apontando para uma redução mais rápida na utilização de combustíveis fósseis.
Os fatores ambientais, as alterações climáticas e os desastres naturais estão a mudar a mobilidade humana à escala mundial e desencadearam, em 2018 e 2019, deslocamentos em larga escala em várias partes do mundo, destacou hoje um relatório internacional.
Mais de metade dos piores cenários climáticos identificados há uma década pelos cientistas estão comprovadamente a acontecer, alertou hoje uma equipa de investigadores num artigo publicado na revista Nature, em que defendem a declaração de uma "emergência planetária".
Organizações da sociedade civil, sindicatos e movimentos sociais divulgaram hoje uma carta aberta à população, em que exigem ao Governo um “plano de emergência de transição energética justa” para travar a crise climática.
A Agência Internacional da Energia (AIE) alertou hoje que o sistema global de energia deve realizar transformações rápidas e maciças para limitar as mudanças climáticas.
A jovem ativista, uma das responsáveis pelo movimento de consciencialização global quanto aos riscos das alterações climáticas, vai passar a agraciar a lateral de um prédio em São Francisco, cidade do estado da Califórnia, nos EUA.
A NOS anunciou hoje ter subscrito a carta de compromisso das Nações Unidas “Business Ambition for 1,5ºC”, no âmbito da qual se propõe reduzir as emissões de gases com efeito de estufa e contribuir para a sustentabilidade do planeta.
Outubro de 2019 foi o mês de outubro mais quente alguma vez registado no mundo, divulgou hoje o Serviço de Monitorização das Alterações Climáticas do programa europeu Copérnico.
A ativista sueca Greta Thunberg rejeitou na terça-feira o prémio ambiental do Conselho Nórdico em protesto face à falta de ação contra a crise climática.
Centenas de cidades do mundo já estão a sentir os efeitos das alterações climáticas, como Lisboa, Porto, Braga, Cascais e Guimarães, em Portugal, mas só metade estão a tomar medidas, diz um estudo hoje divulgado.
O mundo está a viver um “apartheid climático”, afirmou hoje Alexandre Quintanilha, considerando que serão os mais pobres aqueles que mais irão sofrer, no futuro, as consequências das alterações climáticas.
Ministros, presidentes e ativistas reúnem-se na quarta-feira e na quinta-feira em Oslo, Noruega, para a sexta conferência "Our Ocean", centrada no impacto das alterações climáticas e outras agressões nos oceanos de que dependem centenas de milhões de pessoas.
Pela primeira vez, cientistas descobriram que uma espécie de coral que acreditavam estar morta por causa do aquecimento do mar se está a recuperar, uma informação que traz um pouco de esperança no meio de todas as ameaças trazidas pelas mudanças climáticas.
Presidentes de câmara de 94 cidades mundiais, incluindo Lisboa, defenderam hoje a celebração de um "Novo Pacto Verde Global" para fazer face à "atual emergência climática".
As alterações climáticas e o aquecimento global podem ser menos prejudiciais e rápidas do que o anunciado e a intervenção humana teve e terá pouca relevância, admite a climatologista norte-americana Judith Curry num livro hoje publicado.
Os efeitos das alterações climáticas nos oceanos são já irreversíveis, consideraram hoje peritos do IPCC, alertando que adiar a redução de emissões só tornará pior um cenário de degelo e subida do nível do oceano global.
Sindicalistas alertaram hoje para a necessidade de sensibilizar os trabalhadores para o impacto das alterações climáticas no emprego, defendendo que a adoção de políticas e estratégias de adaptação é fundamental.