A Arménia e o Azerbaijão concordaram hoje em iniciar um cessar-fogo na região separatista de Nagorno-Karabahk, palco de combates, anunciou a diplomacia russa, na sequência de negociações em Moscovo.
Os ministros dos Negócios Estrangeiros da Arménia e do Azerbaijão estão reunidos há mais de sete horas em Moscovo, na Rússia, para procurar uma solução para a escalada do conflito no enclave de Nagorno-Karabakh.
Quase trinta anos depois da dissolução da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) e apesar da reafirmação da potência russa, esta gigantesca região continua marcada por instabilidade, guerras e revoltas.
A capital da autoproclamada República do Nagorno-Karabakh foi novamente alvo dos bombardeamentos das forças do Azerbaijão, constataram os repórteres da France Presse na cidade.
A capital da autoproclamada república de Nagorno-Karabakh, Stepanakert, foi alvo de numerosos bombardeamentos hoje de madrugada, noticiou a agência France-Presse (AFP).
As seleções da Arménia e do Azerbaijão vão disputar os próximos jogos em casa na Liga das Nações de futebol na Polónia e na Albânia, respetivamente, devido ao conflito armado no território de Nagorno-Karabakh, anunciou hoje a UEFA.
As autoridades turcas acusaram hoje o Canadá de ter critérios duplos por ter suspendido as vendas de armas para a Turquia enquanto investiga possíveis utilizações de tecnologia canadiana no conflito entre o Azerbaijão e a Arménia em Nagorno-Karabakh.
A Rússia manifestou hoje a sua preocupação "com o aumento do número de baixas entre a população civil" no conflito entre as forças separatistas arménias em Nagorno-Karabakh e o exército do Azerbaijão pelo oitavo dia consecutivo.
O Azerbaijão exigiu hoje que a Arménia se retire do território separatista de Nagorno-Karabakh para impedir "a escalada" do conflito, após um apelo de cessar-fogo imediato feito pelos presidentes russo, francês e norte-americano.
O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliev, decretou hoje uma mobilização parcial no país devido ao aumento das tensões no enclave de Nagorno-Karabakh, onde se registaram no domingo combates entre forças azerbaijanas e arménias.
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, instou hoje o Azerbaijão e as forças separatistas de Nagorno-Karabakh, apoiadas pela Arménia, a "cessar imediatamente os combates" na região disputada, palco dos piores confrontos desde 2016.
Os combates de hoje entre o Azerbaijão e as forças separatistas apoiadas pela Arménia, em Nagorno-Karabakh, fizeram pelo menos 23 mortos, incluindo sete civis, de acordo com informações de ambas as partes.
O Presidente russo, Vladimir Putin, apelou hoje ao fim das hostilidades no enclave separatista arménio de Nagorno-Karabakh, numa conversa telefónica com o primeiro-ministro da Arménia, Nikol Pashinian.
O Azerbaijão declarou hoje a lei marcial no país, bem como o recolher obrigatório na capital, Baku, e em várias outras cidades importantes, após a escalada de violência entre separatistas de Nagorno-Karabakh apoiados pela Arménia e as forças azeris.
O Irão apelou hoje ao fim da confrontação militar entre a Arménia e o Azerbaijão no enclave azeri de Nagorno-Karabakh e manifestou-se disposto a mediar o conflito entre os dois países vizinhos.
O Presidente do Azerbaijão, Ilham Aliev, afirmou hoje, após a escalada das tensões no enclave separatista arménio de Nagorno-Karabakh, que Baku "não vai entregar as suas terras a ninguém" e garantiu que irá "restaurar a justiça histórica".
O Azerbaijão condenou hoje "veementemente" a investida militar arménia na fronteira entre os dois países, na região separatista de Nagorno-Karabakh, que terá causado mortos, enquanto a Arménia apelou à "mobilização geral" após a eclosão do conflito.
Os observadores da OSCE denunciaram hoje "graves irregularidades" e uma "ausência de pluralismo" no decurso das presidenciais no Azerbaijão que o homem forte do país, Ilham Aliev, venceu sem surpresa com 86,03% dos votos, números oficiais.
O Presidente do Azerbaijão, Ilham Aliev, foi hoje reeleito para um quarto mandato ao obter mais de 86% dos votos, segundo os resultados provisórios do escrutínio, boicotado pela oposição, anunciou a Comissão Eleitoral Central.