A luta pela justiça climática juntou hoje em Lisboa milhares de ativistas, numa manifestação que acabou com a promessa de continuar o protesto em Madrid, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP25).
Quatro anos após o Acordo de Paris, de limitação das emissões de gases com efeito de estufa, apenas dois países do mundo têm metas compatíveis com os objetivos mais ambiciosos, segundo estimativas independentes.
O Parlamento Europeu declarou hoje o estado de “emergência climática e ambiental” e defendeu que a União Europeia se comprometa a reduzir emissões de gases com efeito de estufa em 55% até 2030, para atingir a neutralidade climática até 2050.
A greve climática estudantil, que se realiza na sexta-feira em Portugal pela quarta vez, terá como principal objetivo mobilizar os jovens a participar na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2019 (COP25).
A ministra espanhola da Transição Ecológica defendeu hoje que a conferência sobre alterações climáticas COP25 deve responder aos jovens que reivindicam maior ambição para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa.
A jovem ativista sueca Greta Thunberg deverá passar por Portugal na viagem de barco que iniciou hoje dos Estados Unidos para cruzar o Atlântico e participar na Cimeira do Clima (COP25) de Madrid.
Outubro de 2019 foi o mês de outubro mais quente alguma vez registado no mundo, divulgou hoje o Serviço de Monitorização das Alterações Climáticas do programa europeu Copérnico.
Mais de 11 mil cientistas de todo o mundo advertiram hoje que é inevitável um “sofrimento humano sem precedentes” se não existirem mudanças radicais para reduzir os fatores que contribuem para as alterações climáticas.
Os EUA informaram a Organização das Nações Unidas (ONU) que iniciaram o processo de retirada do acordo de combate às alterações climáticas, assinado em Paris em 2015.
As massas de ar quente de África que "invadem" a Península Ibérica, gerando ondas de calor como as que atingiram Portugal em 2018 e a Europa Central em 2019, aumentaram de frequência nos últimos 40 anos, concluem cientistas.
Os ativistas do movimento contra a crise climática Extinction Rebellion abandonaram hoje a Trafalgar Square, praça central em Londres, após a polícia ter proibido os protestos na segunda-feira.
Os autarcas de 94 cidades mundiais, reunidos na cimeira do C40, que terminou hoje em Copenhaga, comprometeram-se a adotar um novo pacto verde, a melhorar a qualidade do ar e a reduzir a utilização dos combustíveis fósseis na construção.
Eleitos e cidadãos devem exercer o "máximo de pressão" sobre os governos para alcançarem o objetivo da neutralidade carbónica no planeta em 2050, declarou hoje o chefe da ONU durante a cimeira da rede C40 de grandes cidades pelo clima, em Copenhaga.
As alterações climáticas e o aquecimento global podem ser menos prejudiciais e rápidas do que o anunciado e a intervenção humana teve e terá pouca relevância, admite a climatologista norte-americana Judith Curry num livro hoje publicado.
Uma pessoa foi detida no protesto pacífico que reuniu hoje à tarde centenas de pessoas na Avenida Almirante Reis, levando ao corte de circulação nesta artéria lisboeta junto ao Banco de Portugal, e terminou pelas 21:30.
Cerca de 300 pessoas marcharam esta tarde pelo clima, em Faro, numa caminhada de dois quilómetros pela cidade, onde reivindicaram o que consideram ser essencial para ainda se salvar o planeta.
Elementos do Corpo de Intervenção da PSP estão desde as 20:00 a retirar da estrada, um a um, as centenas de ativistas que desde o final da tarde cortaram a Avenida Almirante Reis, em Lisboa, em protesto contra o “colapso climático”.
Algumas centenas de pessoas, maioritariamente estudantes, marcharam hoje em Coimbra em defesa do ambiente, desde a Alta até à Baixa da cidade, entoando cânticos e empunhando cartazes a solicitar medidas para salvar o planeta.
Cerca de 1.500 jovens protestaram hoje no Porto contra as alterações climáticas, exibindo mensagens que reuniam a crítica política ao alerta por decisões em prol do planeta, numa manifestação que juntou de crianças a idosos.
O Comité das Nações Unidas para os Direitos das Crianças saudou hoje a participação de crianças de todo o mundo nas manifestações de luta contra as alterações climáticas, apoiando que "as suas vozes sejam ouvidas e levadas em conta".
Milhares de pessoas estão hoje concentradas no Cais do Sodré, em Lisboa, num protesto em defesa do planeta, assumindo-se como sendo o “plano B” para resolver os problemas do mundo e acusando os decisores políticos terem falhado.
A jovem sueca Greta Thunberg declarou esta quarta-feira a sua perplexidade pelos ataques de quem tem sido alvo por parte de adultos, fomentadores de ódio, que recorrem “a todo o tipo de mentiras e teorias de conspiração”.
Três comissários europeus ligados ao Ambiente e Investigação defendem que o relatório da ONU hoje divulgado sobre o impacto das alterações climáticas nos oceanos e na criosfera é “um alerta” para que o mundo combata rapidamente o aquecimento global.