O secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, acusou hoje o PS de ter criado uma crise artificial no país a propósito da aprovação na Assembleia da República da contabilização de todo o tempo de serviço dos professores.
O PCP acusou hoje a direita de ter cedido ao "ultimato do Governo" relativamente à proposta de contagem total do tempo de serviço dos professores e de convergir com o PS por "meros critérios de calculismo".
A cabeça de lista do BE às eleições europeias, Marisa Matias, defendeu hoje que as pontes que foram construídas na atual legislatura “não podem ser destruídas” porque um dos parceiros tem “ambição de uma maioria absoluta”.
Rui Rio acusa o Governo de fazerem uma "lamentável encenação" no caso dos professores. O líder do PSD falou hoje no Porto, reagindo, assim, à ameaça de demissão do Governo, apresentada na sexta-feira por António Costa.
A coordenadora do BE considerou hoje que o primeiro-ministro pôs "em causa a estabilidade" do país porque as europeias "estavam a correr mal", e desafiou o PS a manter o acordo e não se aliar à direita.
O secretário-geral do PCP acusou hoje o PS de estar a tentar “desfazer a atual correlação de forças” no parlamento e reiterou que o partido manterá a sua posição sobre a contabilização do tempo de serviço dos professores.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, disse hoje esperar “bons resultados” da reflexão “profunda” que o líder do PSD estará a fazer sobre a ameaça de demissão do primeiro-ministro, caso o diploma dos professores seja aprovado.
O cabeça de lista do PSD às europeias, Paulo Rangel, acusou hoje o primeiro-ministro de criar uma “crise artificial” e assegurou que a direção nacional responderá “no momento certo” à ameaça de demissão de António Costa.
O Livre considerou hoje que uma eventual demissão do Governo, liderado pelo socialista António Costa, será um “enorme falhanço da esquerda parlamentar” por não conseguir terminar o mandato, deixando também críticas a PSD e CDS-PP.
A comissão política do BE esteve hoje à noite reunida extraordinariamente depois de o primeiro-ministro, António Costa, ter ameaçado com a demissão do Governo caso o tempo de serviço dos professores seja aprovado em votação final global.
O secretário-geral da Federação Nacional de Educação (FNE), João Dias da Silva, defendeu hoje que o Governo tem de acatar as decisões da Assembleia da República, que deve respeitar enquanto órgão de soberania.
O presidente do Governo dos Açores disse hoje ver com “naturalidade” a divergência do executivo nacional face ao açoriano na matéria da reposição integral do tempo de serviço dos professores, que foi aprovada na região autónoma em dezembro.
O Sindicato Independente dos Professores e Educadores (SIPE) acusou hoje o primeiro-ministro de “intransigência e falta de clareza” e de ter demonstrado uma “estratégia eleitoralista” com a ameaça de demissão.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, considerou hoje que tratar os professores de forma diferente da restante função pública e da generalidade dos portugueses em termos da contabilização do tempo de serviço será “uma enorme injustiça”.
A líder do CDS-PP, Assunção Cristas, acusou hoje o primeiro-ministro de “querer virar as costas” ao país e não ter credibilidade e admitiu que o executivo “não tem como governar” se perder “a sua maioria” no parlamento.
O constitucionalista Reis Novais defendeu hoje que o Governo “esgotou todas as opções” a que poderia recorrer, após o anúncio do primeiro-ministro de que se demitirá se o parlamento aprovar a contabilização total do tempo de serviço dos professores.
A demissão do Governo implica a sua aceitação pelo Presidente da República e a entrada do Executivo em gestão, mas apenas a dissolução da Assembleia da República obriga a legislativas antecipadas.
O primeiro-ministro António Costa ameaçou apresentar a demissão do Governo se o parlamento aprovar em plenário as medidas aprovadas em sede de especialidade que devolvem na íntegra o tempo de serviço congelado aos professores, naquele que constitui um novo patamar nas longas negociações entre as dua
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, admitiu hoje que a governabilidade do país “está em causa”, depois de o parlamento ter aprovado a contabilização total do tempo de serviço dos professores.
A coordenadora do BE desvalorizou hoje as "tentativas de criar um ambiente de crise política" por causa dos professores, que considerou "totalmente artificial", afirmando que a alteração aprovada pelo parlamento "respeita a autonomia negocial do próximo Governo".
O primeiro-ministro convocou esta sexta-feira de manhã, com caráter de urgência, uma reunião extraordinária de coordenação política do Governo, depois de o parlamento ter aprovado a contabilização total do tempo de serviço dos professores.
O Governo português afirmou hoje que “acompanha com muita preocupação o desenrolar dos acontecimentos na Venezuela” e reiterou o apelo à comunidade portuguesa para que siga os conselhos das representações diplomáticas de Portugal naquele país.
Mais de 90 milhões de euros vão ser investidos nos próximos três anos em infraestruturas e equipamentos de 10 hospitais do Serviço Nacional de Saúde, anunciou hoje o Governo.
O Conselho de Ministros aprovou hoje a proposta de lei que garante o cumprimento em Portugal do regulamento europeu que visa agilizar a avaliação dos ensaios clínicos de medicamentos para uso humanos por todos os Estados-membros.