O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que o exército israelita garantirá "uma passagem segura" antes do assalto previsto à cidade de Rafah, na Faixa de Gaza, numa entrevista a um canal de televisão norte-americano hoje transmitida.
O Egito ameaça suspender o seu tratado de paz com Israel se as tropas israelitas forem enviadas para Rafah, cidade fronteiriça densamente povoada em Gaza, disseram hoje à dois responsáveis egípcios e um diplomata ocidental.
A guerra entre Israel e o Hamas devastou a economia palestiniana na Cisjordânia ocupada e na Faixa de Gaza, disse hoje a líder do Fundo Monetário Internacional (FMI), acrescentando que apenas uma "paz duradoura" melhoraria as perspetivas.
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, denunciou hoje que a missão da OMS para verificar a situação no hospital de Nasser, em Khan Yunis, Gaza, foi "impedida" de entrar naquelas instalações.
O primeiro-ministro de Israel confirmou a entrada próxima das forças militares na cidade de Rafah, último refúgio de centenas de milhares de palestinianos deslocados à força na Faixa de Gaza, para acabar com "os batalhões que restam do Hamas".
Bloco de Esquerda, PCP e PAN instaram ontem o Governo português a "fazer mais" para reclamar um cessar-fogo na Faixa de Gaza e para reconhecer o Estado da Palestina, com bloquistas a exigir boicotes a Israel.
O ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão defendeu hoje em Beirute os grupos de "resistência" palestinianos e libaneses contra Israel, em particular o Hezbollah xiita libanês, e disse que se não fossem estes grupos "não teria havido Líbano".
Israel vai garantir uma "passagem segura" para os civis antes da ofensiva na cidade de Rafah, na Faixa de Gaza, assegurou o primeiro-ministro israelita numa entrevista dada a um canal norte-americano que vai ser difundida hoje.
Apelos ao "fim do genocídio" em Gaza e a exigência de boicotes a Israel juntaram hoje em Lisboa manifestantes de várias origens, incluindo palestinianos e judeus, num protesto que reuniu três a quatro mil pessoas, segundo a organização.
Hind Rajab tinha apenas seis anos e estava desaparecida há duas semanas. Quando o carro onde seguia com familiares foi aparentemente atacado por tanques israelitas ainda conseguiu pedir ajuda, só que ninguém chegou a tempo. O seu corpo foi encontrado hoje.
A Arábia Saudita condenou hoje os planos de Israel de estender a sua ofensiva militar a Rafah e pediu uma reunião urgente do Conselho de Segurança das Nações Unidas para evitar uma "iminente catástrofe humanitária".
Pelo menos 25 pessoas foram mortas esta madrugada, na sequência de bombardeamentos israelitas em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, onde se encontra mais de um milhão de deslocados.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, ordenou, esta sexta-feira, ao Exército a retirada de civis de Rafah, após os Estados Unidos da América e a ONU expressarem preocupação por uma operação militar contra Rafah.
O grupo libanês Hezbollah reivindicou hoje o lançamento de dezenas de foguetes contra um quartel militar no norte de Israel, no segundo ataque do género em menos de 24 horas e quando se intensifica o fogo cruzado.
O grupo islamita palestiniano Hamas, no poder na Faixa de Gaza, exigiu hoje a entrada de mil camiões de ajuda humanitária por dia para evitar uma fome na metade norte do enclave palestiniano.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, classificou nesta quinta-feira como "excessiva" a resposta de Israel na Faixa de Gaza após os ataques de 7 de outubro pelo movimento islâmico Hamas.
Duas centenas de personalidades de várias áreas da sociedade apelam numa carta aberta aos partidos políticos, candidatos às eleições legislativas, que assumam o reconhecimento do Estado da Palestina como compromisso eleitoral para a próxima legislatura.
O Governo australiano disse ter pedido "mais provas" a Israel sobre as acusações de que funcionários da agência da ONU em Gaza estiveram envolvidos em ataques do movimento islamita Hamas.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, manifestou hoje perplexidade por a operação militar israelita em Gaza causar "tantas mortes" e "destruição" e considerou impossível substituir a Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina (UNRWA).
A Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina (UNRWA) indicou hoje que não consegue entregar alimentos no norte de Gaza há duas semanas, e que os palestinianos que permanecem na zona estão "à beira da fome".
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, rejeitou hoje os termos "delirantes" do Hamas para um cessar-fogo e um acordo de libertação de reféns.
Uma operação militar israelita em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, agravaria o “pesadelo humanitário” da população local, com "consequências regionais incalculáveis", alertou hoje o secretário-geral da ONU, António Guterres.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, disse hoje que a ofensiva conduzida pelo Hamas no sul de Israel a 7 de outubro foi "o maior massacre antissemita" do século XXI, durante uma homenagem aos cidadãos franceses que morreram no ataque.
O Presidente da República reuniu-se hoje com familiares de reféns do movimento islamista Hamas, a quem garantiu que Portugal mantém a pressão para que sejam libertados, informou a Embaixada de Israel em Portugal, que promoveu o encontro.