O grupo xiita libanês Hezbollah reivindicou hoje a autoria de seis novos ataques contra o norte de Israel, onde utilizou um míssil de alto calibre tipo 'Burkan', na décima terceira semana da intensa troca de disparos entre as partes.
Os Houthis reivindicaram uma "operação direcionada" com "vários mísseis" hoje contra um navio graneleiro grego, avisando que vão prosseguir ataques "em defesa do Iémen e em solidariedade com o povo palestiniano".
A Arábia Saudita, que consta entre os cerca de trinta Estados que não reconhecem Israel, admitiu hoje a possibilidade de alterar a sua posição se a crise palestiniana for resolvida.
Pelo menos 25 palestinianos foram mortos na segunda-feira em bombardeamentos do exército israelita na Faixa de Gaza, informou a agência de notícias palestiniana WAFA.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, apelou hoje a um "cessar-fogo humanitário imediato" na Faixa de Gaza, após mais de 100 dias de guerra entre Israel e o Hamas.
Os rebeldes Houthis do Iémen reivindicaram hoje o ataque com mísseis contra um porta-contentores dos Estados Unidos do golfo de Aden, garantindo que os bombardeamentos dos norte-americanos e britânicos terão "uma resposta inevitável".
O ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, afirmou hoje que os palestinianos "vão governar" a Faixa de Gaza após a guerra, quando o movimento islamita palestiniano Hamas "nunca mais ameaçar" Israel.
Um dos dois reféns israelitas na Faixa de Gaza declarados mortos hoje pelo movimento palestiniano Hamas tem nacionalidade portuguesa, segundo informação prestada pela Embaixada de Israel em Lisboa.
O patriarca latino de Jerusalém, Pierbattista Pizzaballa, apelou hoje para o estabelecimento de um "canal de comunicação" entre Israel e o movimento palestiniano Hamas com vista a um cessar-fogo na Faixa de Gaza.
Um alto responsável dos Houthis advertiu hoje que o Iémen será o "cemitério" dos Estados Unidos da América (EUA) caso prossigam os ataques ao país árabe em resposta às ações dos rebeldes iemenitas xiitas contra navios associados a Israel no Mar Vermelho.
A Comissão Europeia defendeu hoje que a União Europeia (UE) não pode estar envolvida no processo de acusação de genocídio que a África do Sul interpôs contra Israel no Tribunal Internacional de Justiça, mas que os Estados-membros podem.
O Ministério da Saúde do Hamas declarou hoje que o número de vítimas dos ataques israelitas na Faixa de Gaza aumentou para 24.100, na maioria mulheres, adolescentes e crianças, frisando que durante a última noite morreram mais 60 pessoas.
O exército israelita estima ter matado cerca de nove mil militantes do Hamas e de outros grupos palestinianos nos 100 dias de guerra na Faixa de Gaza, de acordo com uma base de dados que opera.
Os rebeldes Huthis, do Iémen, dispararam no domingo um míssil de cruzeiro anti-navio contra um contratorpedeiro dos EUA no Mar Vermelho, mas um caça norte-americano abateu-o, de acordo com as autoridades de Washington.
O braço armado do grupo islamita palestiniano Hamas afirmou hoje que "muitos" reféns israelitas foram "provavelmente mortos recentemente", atribuindo a Israel "toda a responsabilidade" pelos acontecimentos que terão ditado a morte destas pessoas.
O chefe do Estado-Maior do Exército israelita declarou hoje que Israel trava em Gaza uma guerra "justa" contra o movimento islamita palestiniano Hamas, para defender "o seu direito a viver em segurança", e que esta "continuará durante muito tempo".
Israel criticou o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos por não ter exigido à libertação dos reféns detidos em Gaza na declaração feita hoje.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, agradeceu hoje ao chanceler alemão, Olaf Scholz, a decisão da Alemanha de participar ao lado de Israel no processo de genocídio instaurado a pedido da África do Sul no Tribunal Internacional de Justiça (TIJ).
O gabinete do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, anunciou hoje que os reféns detidos desde outubro na Faixa de Gaza pelo movimento palestiniano Hamas receberão medicamentos "nos próximos dias", graças a um acordo mediado pelo Qatar.
Israel negou hoje no Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) pretender destruir o povo palestiniano em Gaza, ao defender-se das acusações de genocídio formuladas pela África do Sul junto do mais alto tribunal da ONU.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou hoje que Israel luta "contra o terrorismo e mentiras", em resposta à acusação de genocídio apresentada pela África do Sul que começou a ser apreciada no Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) da ONU.
A guerra na Faixa de Gaza tem registado uma média superior a 250 mortes por dia, um número que, segundo afirmou hoje a organização não-governamental (ONG) Oxfam Intermón, não tem precedentes em qualquer outro conflito no século XXI.
A representante especial da UNICEF na Palestina, Lucia Elmi, assinalou em entrevista à Lusa que as crianças na Faixa de Gaza registam um "nível de trauma permanente", com a necessidade de investimento a longo prazo em termos de saúde mental.
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, exigiu hoje que Israel garanta o acesso seguro de ajuda humanitária na Faixa de Gaza, após duas semanas de missões bloqueadas pelo aumento das hostilidades no enclave palestiniano.