Milhares de nicaraguenses manifestaram-se na quarta-feira em Manágua para exigir a demissão do Presidente, Daniel Ortega, e a libertação dos opositores detidos desde o início da crise política.
Milhares de manifestantes na Nicarágua realizam hoje, em várias cidades do país, uma marcha para exigir a libertação de "presos políticos" pelas forças do Governo de Daniel Ortega, que já anunciou uma "contra-marcha".
Pelo menos 40 médicos e enfermeiras de um hospital público da Nicarágua foram demitidos esta sexta-feira, 27 de julho, por prestarem socorro a manifestantes feridos e por apoiarem os protestos contra o presidente Daniel Ortega, informaram fontes médicas e um grupo humanitário.
Pelo menos 448 pessoas morreram, 2.800 ficaram feridas e 595 estão desaparecidos durante os protestos contra o Governo de Daniel Ortega, que assinalam hoje os 100 dias, anunciou a Associação Nicaraguense pelos Direitos Humanos.
O Brasil convocou hoje a embaixadora da Nicarágua, Lorena Martínez, para dar explicações sobre o assassínio de uma estudante brasileira, alegadamente alvejada por tiros disparados por um grupo paramilitar.
O cardeal Leopoldo Brenes afirmou hoje que a Igreja Católica é perseguida na Nicarágua, dando conta de que os seus templos têm servido de refúgio para manifestantes que escapam dos ataques armados do Governo local.
A polícia da Nicarágua expulsou hoje de junto de uma das suas esquadras dezenas de mães que procuram os filhos, presos ou desaparecidos, durante manifestações contra o presidente Daniel Ortega, que provocaram cerca de 300 mortos em três meses.
O Presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, acusou na quinta-feira os bispos de participarem numa "conspiração" para o destituir do cargo e de terem atuado como "golpistas", durante a comemoração do 39.º aniversário da revolução de 1979.
O Presidente da Venezuela expressou solidariedade para com o seu homologo da Nicarágua, Daniel Ortega Saavedra, devido à violência vivida no país, acusando os EUA de seguirem o mesmo guião terrorista que no passado aplicaram à Venezuela.
O Governo da Nicarágua lançou hoje um forte ataque contra a comunidade indígena de Monimbó, um bairro a sul de Masaya, onde a oposição ao Presidente nicaraguense, Daniel Ortega é mais forte.
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, qualificou hoje de "inaceitável" o número de mortes e o uso da força na crise na Nicarágua, sublinhando que é responsabilidade do Estado proteger os seus cidadãos.
Pelo menos cinco pessoas morreram na denominada "Operação Limpeza" do Governo da Nicarágua, em diferentes ações armadas visando civis, que mantêm bloqueadas as estradas, denunciou este domingo a Associação Nicaraguense pelos Direitos Humanos (ANPDH).
A União Europeia classificou hoje como “deploráveis” os recentes ataques contra estudantes e civis na Nicarágua, instando as autoridades do país a “garantir a segurança da população” e a acabar com a violência.
O bispo auxiliar de Manágua acusou o Governo de Daniel Ortega de "repressão criminosa" e de ultrapassar "o limite do desumano e do imoral" na crise que já causou mais de 351 mortos, incluindo dois jovens num ataque hoje a uma igreja.
Os grupos paramilitares que cercam a casa paroquial da Divina Misericórdia de Manágua deixaram sair na sexta-feira à noite dois dos quatro jornalistas que ali estavam refugiados e onde ainda se encontram padres e estudantes feridos.
Pelo menos cinco pessoas morreram na sequência de novos confrontos na Nicarágua, na quinta-feira, dia em que milhares de manifestantes voltaram a exigir a demissão do Presidente Daniel Ortega.
Pelo menos 351 pessoas morreram e 261 estão desaparecidas na Nicarágua, devido à repressão do Governo contra os protestos que ocorrem no país desde abril, anunciou a Associação Nicaraguense pelos Direitos Humanos (ANPDH).
Os bispos da Nicarágua vão continuar a mediar o diálogo nacional apesar das agressões que sofreram na segunda-feira, para tentarem chegar a uma solução pacífica para a crise sociopolítica que se vive, desde abril, no país.
O Presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, rejeitou antecipar as eleições, como exigido pela oposição, que o chefe de Estado qualificou publicamente como "grupo de golpistas".
A oposição nicaraguense marcou na sexta-feira uma greve geral para 13 de julho, para exigir a saída do Presidente Daniel Ortega e o fim da violência naquele país, numa altura em que aumenta a contestação política.
Um responsável de uma organização não-governamental (ONG) da Nicarágua disse que um homem foi morto a tiro, no sábado, e 11 pessoas ficaram feridas num protesto em Manágua, em dia de manifestações em todo o país.
Os Estados Unidos da América (EUA) anunciaram quinta-feira um reforço das sanções contra a repressão e a violação de direitos humanos na Nicarágua, onde prosseguem os protestos contra o Governo de Daniel Ortega.
A crise na Nicarágua, que já causou mais de 285 mortos. foi descrita hoje como "muito preocupante" pela representante do Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Alicia Londoño.
A embaixada dos Estados Unidos na Nicarágua informou quarta-feira que exigiu a devolução ou o pagamento das viaturas doadas à polícia daquele país, por considerar que estes estão a ser usados para "reprimir" a população.