A greve de professores ao trabalho extraordinário "está a ter impacto em todo o país", com "muitas escolas a suspender reuniões", segundo um balanço da plataforma de sindicatos que convocou o protesto, que se iniciou hoje.
O Ministério da Educação entende que não existem horários ilegais para os professores, como alegam os sindicatos, pelo que a greve que se inicia na segunda-feira pode ter como consequência a perda de remuneração.
A Fenprof chumbou esta quinta-feira a proposta de Orçamento do Estado para 2019 e não entende como é que, com descongelamento e reposicionamento na carreira docente, o Governo prevê gastar menos 194 milhões de euros com pessoal no próximo ano.
O ministro das Finanças, Mário Centeno, disse esta terça-feira que o descongelamento de carreiras deverá abranger cerca de 13 mil professores em 2019 e que terá um impacto "reduzido", implicando uma despesa de 200 milhões de euros ao longo de quatro anos.
O secretário-geral da UGT, Carlos Silva, desafiou hoje o primeiro-ministro a cumprir as expectativas criadas aos professores, no sentido da contagem integral do tempo de carreira, defendendo que o Governo deve fazer investimentos públicos sem tirar dinheiro aos docentes.
Mais de 22 mil professores estão preocupados com o consumo de medicamentos, segundo um estudo da Universidade Nova de Lisboa (UNL), que aponta para um problema que afeta 15,4% do universo docente.
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) entregou esta quinta-feira no parlamento uma petição com 4.275 assinaturas que pede o fim da discriminação dos professores do ensino superior no descongelamento das carreiras.
O Bloco de Esquerda reafirmou esta quinta-feira que pretende pedir a apreciação parlamentar do decreto sobre contagem do tempo de serviço dos professores e os sindicatos manifestaram-se esperançados na união do parlamento para obrigar à sua contagem integral.
O Tribunal da Relação divulgou hoje a decisão de que os serviços mínimos decretados à greve dos professores às avaliações, em julho, são ilegais, o que na opinião dos sindicatos representa uma “tremenda derrota em tribunal” para o Governo.
O conselho do Governo da Madeira decidiu hoje aprovar a recuperação integral do tempo de serviço dos professores da região, num total de nove anos, quatro meses e três dias, com início em janeiro de 2019.
A Fenprof 'chumbou' hoje a proposta de Orçamento do Estado para 2019, afirmando que "esquece completamente" os docentes e "passa ao lado da educação", classificando-a como de "estagnação".
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, disse hoje que ainda não recebeu o decreto-lei do Governo sobre a contagem de tempo de serviço dos professores e que isso não deverá acontecer “tão depressa”.
Os sindicatos de professores entregaram esta segunda-feira pré-avisos de greve diários, a vigorar a partir do dia 29 de outubro, e que especificam quais as atividades abrangidas pela paralisação, dando resposta às acusações de ilegalidade feitas pela tutela.
Os sindicatos dos professores decidiram suspender a greve ao trabalho suplementar que iria arrancar na segunda-feira e remarcaram-na para o dia 29, prolongando-se até ao final do ano letivo, informou este sábado o secretário-geral da Fenprof.
O Sindicato Nacional dos Professores (SINPROF) angolanos deu ao Ministério da Educação o prazo até 22 deste mês para se pronunciar sobre as regras de transição dos docentes, sob pena de partir para uma greve, indica hoje um comunicado oficial.
O Ministério da Educação considera que a greve de professores que começa na segunda-feira é “ilegítima”, por “não estarem reunidos os requisitos formais e materiais legalmente exigidos para a decretação”, segundo um documento a que a Lusa teve acesso.
A Assembleia da República aprovou hoje uma recomendação do PSD ao Governo no sentido de melhorar a forma de contabilizar o tempo de trabalho dos professores contratados a termo e em horário parcial.
O parlamento discute hoje uma petição da Fenprof pela valorização da educação e uma recomendação do PCP no mesmo sentido, com os professores nas galerias atentos ao que os partidos vão dizer sobre a recuperação do tempo de serviço.
As organizações sindicais de professores pediram hoje ao Presidente da República que vete o decreto-lei do Governo sobre contagem de tempo de serviço dos docentes, por entenderem que "está ferido de ilegalidades e inconstitucionalidades".
As organizações sindicais de professores entregaram hoje um pré-aviso de greve para o período de 15 de outubro a 31 de dezembro, anunciou a Federação Nacional de Professores (Fenprof).
Um grupo de quatro dezenas de professores que se afirmam militantes e simpatizantes do PS escreveu uma carta aberta ao primeiro-ministro para pedir a retoma das negociações sobre a contagem do tempo de serviço para efeitos de atualização salarial.
O secretário-geral do Partido PCP disse hoje que a reposição do tempo de serviço dos professores é a "concretização de uma norma que é lei" e considerou "injusto e ilegítimo" o rompimento "unilateral" das negociações pelo Governo.
O secretário-geral da Fenprof anunciou hoje que a luta pela contagem do tempo dos professores vai prosseguir uma "via jurídica", além de greves às reuniões, incluindo avaliações, e uma queixa à Organização Internacional do Trabalho, entre outros protestos.
O primeiro-ministro, António Costa, recusou hoje que o Governo tenha desrespeitado os professores, apontando que o decreto-lei aprovado na quinta-feira, referente ao tempo de serviço que os docentes vão recuperar, é o "possível, justo e razoável".