O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, exigiu hoje o desarmamento, desmobilização e reintegração social dos guerrilheiros da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), principal partido da oposição, considerando "lento" o processo de paz.
A organização do congresso da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) antecipou para hoje a votação para novo presidente do partido, inicialmente marcada para quinta-feira, disse à Lusa fonte do partido.
A Resistência Nacional Moçambicana (Renamo, oposição) defendeu hoje que as detenções pela Justiça norte-americana no caso das dívidas ocultas mostram que houve prática criminal e que, assim, a dívida não deve ser paga por Moçambique.
A Renamo defendeu esta quinta-feira que "o desinteresse" do Governo moçambicano em encontrar uma solução nas negociações mancha os esforços para a paz, quando se assinalam dois anos após a primeira trégua no último conflito militar em Moçambique.
A bancada parlamentar da Renamo, principal partido de oposição em Moçambique, considerou hoje que falta vontade política para esclarecer o caso do empresário português desaparecido em 2016, considerando estranho o facto de as autoridades moçambicanas recusarem ajuda portuguesa.
A Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) ameaçou este sábado abandonar as negociações de paz devido a alegada manipulação de resultados nas eleições autárquicas de quarta-feira, acusando a Frelimo de estar "a empurrar" o país para um novo ciclo de violência.
A Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) denunciou hoje irregularidades em assembleias de voto nas províncias da Zambézia, Sofala, Niassa, Tete e Gaza, acusando a Polícia moçambicana de estar a favorecer o partido no poder nas eleições autárquicas.
São 3.910.712 os eleitores que votam esta quarta-feira para escolher os presidentes dos 53 conselhos autárquicos de Moçambique e respetivos membros das assembleias municipais, nas quintas eleições autárquicas na história do país.
O Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, anunciou hoje, em Maputo, que o processo de desmilitarização da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) arranca no sábado, com a desmobilização e reintegração do braço armado da principal partido da oposição.
O Conselho Constitucional de Moçambique (CC) negou o recurso interposto pela Renamo, principal partido da oposição, e pelo seu cabeça-de-lista ao município de Maputo, Venâncio Mondlane, à rejeição da sua candidatura pela Comissão Nacional de Eleições (CNE).
A ativista social moçambicana Graça Machel considera um passo com um peso "extraordinário" o acordo entre o Governo e a Renamo, para o desarmamento do principal partido da oposição, assinalando que as lideranças políticas do país precisam do apoio de todos.
A Renamo disse hoje que o partido ainda não entregou a lista dos seus militares que quer ver nos postos de comando das Forças de Defesa e Segurança, condicionando a operação à assinatura de um memorado de entendimento.
O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, considerou hoje em Maputo o desarmamento da Renamo, principal partido da oposição, fundamental para a manutenção da paz no país, apontando o diálogo contínuo como instrumento para a estabilidade.
Afonso Dhlakama, presidente da resistência nacional moçambicana (Renamo), foi sepultado hoje num cemitério familiar envolvido por uma floresta, uma semana depois de morrer refugiado noutra, na Serra da Gorongosa.
Elias e Sebastião Dhlakama, irmãos do líder da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), que morreu na quinta-feira, disseram hoje não haver necessidade de autópsia.
Afonso Dhlakama morreu numa altura em que a paz dá sinais de crescer no centro de Moçambique, mas há dois anos era diferente. Em fevereiro de 2016, Bernardo José decidiu fugir da cidade de Dondo por causa dos raptos de dirigentes da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo).
Ivone Soares, líder parlamentar da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) e sobrinha de Afonso Dhlakama disse hoje que a morte do presidente do partido foi como perder um herói.
Ossufo Momade foi escolhido como "coordenador dos trabalhos da comissão política nacional" da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) após a morte do presidente do partido, anunciou hoje o órgão.
A comissão política da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) apelou hoje à calma dos militantes e remeteu para sábado, na cidade da Beira, o anúncio das cerimónias fúnebres do líder do partido, Afonso Dhlakama.
As bandeiras a meia haste nas duas sedes da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) na cidade da Beira, em Moçambique, são o único sinal visível da morte do líder do partido no quotidiano da capital provincial.
A Renamo, principal partido da oposição em Moçambique, afirmou hoje que vai prosseguir com os esforços de busca da paz no país, respeitando o legado deixado pelo seu líder, Afonso Dhlakama, que morreu na quinta-feira vítima de doença.
Os polícias consideram "bastante positivo" o desbloqueamento de carreiras hoje anunciado pelo Governo, mas vão manter a vigília que desde quarta-feira decorre em frente da Presidência da República, disse à Lusa fonte sindical.