Uma em cada 10 crianças com 13 meses de idade em Portugal não tinham no final do ano passado qualquer vacina contra o sarampo, indica o relatório do Programa Nacional de Vacinação (PNV).
Seke Banza, no oeste da República Democrática do Congo (RDC), é o cenário de uma corrida contra o tempo no combate ao sarampo, que provocou a morte de mais de 6 mil pessoas em um ano, com um grau de letalidade superior ao do ebola.
O sarampo matou mais de 140.000 pessoas em 2018, de acordo com novas estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Centro para Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos.
Mais de 13.300 casos de sarampo foram registados no último ano em 30 países europeus, apesar de haver uma diminuição do número de casos nos meses mais recentes.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou hoje para o aumento "alarmante" dos casos de sarampo em todo o mundo, atribuindo a progressão da doença a falhas nos programas nacionais de vacinação e a crenças falsas.
Quatro pessoas morreram devido a sarampo e 2.753 casos da doença foram confirmados nos últimos três meses no Brasil, informa hoje um boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde do país.
A Europa atravessa um surto de casos de sarampo e a doença ressurgiu em quatro países, incluindo o Reino Unido, onde tinha sido considerado eliminada, alertou hoje a Organização Mundial de Saúde (OMS), apelando a intensificar a vacinação.
Um estudo realizado a nível mundial revelou que as pessoas que vivem em países desenvolvidos têm o nível mais baixo de confiança na vacinação, um resultado que coincide com o auge do movimento anti-vacinas. Na Europa Ocidental, apenas 59% acreditam neste procedimento médico.
Mais de 11 mil casos de sarampo foram registados num ano em 30 países europeus, sendo que nos primeiros três meses de 2019 houve já quase quatro mil casos, segundo o Centro Europeu do Controlo de Doenças (ECDC).
Catorze por cento das crianças com 13 meses não estavam em 2018 protegidas contra o sarampo e a meningite C, quando a idade recomendada da primeira dose é aos 12 meses, segundo dados da Direção-Geral da Saúde hoje divulgados.
Um manifesto europeu defende a criação de metas de vacinação para a Europa, recomendando uma taxa de 95% da vacina contra o sarampo até 2020, numa altura em que a OMS alerta para o aumento do número de casos.
Os casos de sarampo no mundo quadruplicaram durante os primeiros três meses deste ano, em relação ao período homólogo do ano passado, alertou hoje a Organização Mundial de Saúde (OMS), acrescentando que em África o aumento foi de 700%. A informação foi avançada tendo por base dados provisórios.
A cidade de Nova Iorque declarou hoje o estado de emergência de saúde pública devido a um surto de sarampo que atingiu a comunidade judaica ultraortodoxa e ordenou a vacinação obrigatória no bairro de Williamsburg.
O Brasil é o terceiro país com maior números de casos de sarampo no mundo, segundo o Fundo Internacional de Emergência para a Infância das Nações Unidas (Unicef), que aponta a redução da vacinação e imigração de venezuelanos entre as causas.
A Direção-geral da Saúde (DGS) declarou o fim de três surtos de sarampo em Portugal registados no final do ano passado, infetando pelo menos 37 pessoas.
Várias empresas digitais americanas, como o Pinterest e o YouTube, acusadas de propagar informações falsas sobre as vacinas, detalharam as medidas adotadas para lutar contra conteúdos enganosos e propaganda anti-vacinas.
O surto de sarampo continua a agravar-se nas Filipinas, com 8.443 casos confirmados desde o início do ano e 136 mortes causadas pela doença, na maioria crianças menores de cinco anos, indicaram hoje as autoridades.
O sarampo causou a morte de 72 pessoas na Europa em 2018, sendo que o número de infetados nesse ano é o maior da década, anunciou hoje a Organização Mundial de Saúde (OMS).
A Direção-Geral da Saúde (DGS) apelou hoje para a importância da vacinação contra o sarampo, sublinhando que na Europa continuam a existir tanto surtos como transmissão de vírus, o que aumenta o risco de importação de casos.
O Ministério da Saúde do Brasil anunciou na quinta-feira que foram confirmados 10.274 casos de sarampo desde o início de 2018 até a passada terça-feira, sendo que o Amazonas e Roraima são os dois estados que enfrentam surtos.
O secretário regional da Saúde da Madeira, Pedro Ramos, afirmou hoje que os três casos registados de sarampo na região obrigaram à monitorização e acompanhamento de quase 700 pessoas, no sentido de evitar a propagação da doença.
Trinta e sete casos de sarampo foram confirmados desde o dia 08 de novembro, dos quais sete são crianças, na região de Lisboa e Vale do Tejo e na Madeira, segundo dados da Direção-Geral da Saúde hoje divulgados.