Em tempo de confinamento, com a quarentena sem fim à vista, a combater a propagação deste vírus que mudou radicalmente as nossas vidas, o que acontece no seio dessas famílias que agora estão fechadas dentro de quatro portas sem possibilidade de fuga?
Vives a medo e pensas, com certa raiva, que afinal não só não és livre como estás sujeito ao que o mundo tem para te dar. E não vale a pena dizer que se a vida te dá limões será melhor fazer limonada (tão irritante esta frasezinha), porque se dá vírus vais fazer o quê?
Todos temos maus dias, é evidente, nada de especial, uns dias mais animados, outros dias lixados porque pagámos qualquer coisa com a qual não estávamos a contar.
Esta frase está escrita numa parede algures, veio parar às minhas mãos já não consigo precisar como ou porquê. O que significa é que não podemos ser teoricamente bonzinhos e uma desgraça quando toca à prática? Pois é mesmo isso. Bem sei que da teoria à prática podem ir continentes de distâncias, oce
A doença diminui. Não nos dá nada de positivo e, no caso do cancro, há ainda o estigma de se ficar a viver no fio muito ténue de se ser, durante uma vida inteira, sobrevivente desse mal.
A espada em cima da cabeça das mulheres é uma espada gigante, é uma guilhotina de dimensão bíblica, é constante e, muitas vezes, demasiadas vezes, manuseada por outras mulheres. Não há solidariedade.
Eu quero muito gostar da TAP, é assim como gostar do Pai Natal. A cada viagem a tarefa torna-se mais complicada, mas eu vou, num esforço cheio de patriotismo, dizendo que é mesmo assim, desconhecemos as circunstâncias, as complicações, que sabemos nós de tráfego aéreo e afins? Nada, eu não sei nada,