Não tenho nada contra Greta. Tenho contra muita gente que a desvaloriza por ser menor e outra tanta gente que questiona o espectáculo mediático à volta de uma jovem cujo discurso chega a muitos e incomoda outros tantos.
Em Tavira, discute-se uma nova ponte sobre o rio Gilão. O movimento de cidadãos “Tavira Sempre” tem se manifestado contra a ideia e só esta semana Câmara Municipal aceitou entrar em diálogo e ouvir o que as pessoas têm a dizer. Mas foi preciso polémica e uma petição a circular.
Para memória futura, a procuradora geral da República, Lucília Gago, lançou uma directiva com “orientações de actuação uniforme na área da violência doméstica”, e uma das propostas é a de ouvir crianças testemunhas de violência doméstica para “memória futura”.
Ser lixada por uma mulher que quer apenas ser just one of the boys [um dos rapazes] é uma coisa que me perturba e, ao fim de 31 anos de vida profissional, não há maneira de aceitar que assim seja.
Na ausência de uma política de promoção da leitura digna desse nome, pais e professores queixam-se do pouco interesse que as novas gerações demonstram ter por livros, sejam eles do que for (aventura, romance, policial, fantasia, poesia...).
Fará amanhã uma semana que a Europa ficou um lugar mais perigoso, menos humano. A reforma das regras europeias de asilo face à situação no Mediterrâneo foi chumbada por dois votos.
Falta-me um ano para chegar aos 50, mas já tenho óculos há décadas, falta um ano mas já não subo escadas com a mesma agilidade dos 40, falta um ano mas tenho manchas na mão.
As artes são o parente pobre de múltiplas realidades, incluindo o Orçamento de Estado, contudo é na criatividade que nos afirmamos. Ser artista português hoje é o quê? E ser criativo? Quanto vale uma ideia? Vale pouco.
Esta é mais uma crónica a apelar ao voto. Não para votarem aqui ou acolá, votem no partido que entenderem, mas votem. Votem informados, convictos, votem com conhecimento. Não votem só porque sim.
A mulher tem cerca de trinta anos, trabalha numa loja de um centro comercial em Lisboa. Tem um sorriso aberto e vivacidade na forma como conversa. Diz-me que teve trigémeas há dez meses. Mostra as fotografias de três meninas lindas e roliças. Mostra com imenso orgulho e encantamento. Acrescenta entã
Mais de um milhão e meio de manifestantes vieram mostrar, no passado domingo, que não estão disponíveis para se render às regras e leis da China e a China rapidamente invocou violência e desacatos, infiltrações de agentes provocadores. Tudo isto se passa em Hong Kong, mas é notícia que faça as prime
Os corpos na praia de pé, as mães a resguardarem os filhos de tal visão e o vendedor de bolas parado, incapaz de comércio ou pregão. O toc toc das bolas de raquetes deixaram de se ouvir. Não há jogadas de mestre no jogo que decorre no areal. Nenhum bebé a chorar ou cão a ganir. A praia suspensa nist
Caro(a) leitor(a), quando foi a última vez que leu a Constituição da nossa amada República? Nunca?
A nossa Constituição, que ainda não tem 50 anos de idade, é leitura altamente recomendável, sobretudo nos dias que correm.
Somos uns privilegiados, somos uns mimados, somos ocidentais vagamente alerta para a escassez de certos bens, mesmo que oiçamos notícias sobre secas, sobre barragens que não encheram como deveriam e, claro, sobre a desertificação cada vez maior.
Portugal é um país muito estimável, adjectivo que roubo ao vocabulário usado habitualmente por um grande amigo, mas tem memória curta e não sabe debater ou mobilizar-se no tempo.
Poetisa, escritora, sem papas na língua, várias vezes ameaçada de morte, eis Joumana Haddad, agora com um pé no universo complexo da política libanesa, que acaba de lançar o seu segundo ensaio em português (edições Sibila).
Eis tudo o que o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, de 64 anos de idade, conseguiu dizer sobre a morte de João Gilberto. Não é grande coisa? Bom, diria que diz tudo sobre o dito presidente. De certa forma, nem podemos afirmar que este comentário possa constituir surpresa. Refiro a sua idade para
A democracia é muito linda e tal, dentro do que é possível, um mal menor, mas sofre de excessos de predicado e adjectivação e tem de se ajustar aos preconceitos de cada um. Portanto, em democracia, teoricamente, a opinião é livre, de cada qual, temos de a respeitar.
Façamos a rotunda do Marquês de Pombal, ou qualquer outra rotunda de qualquer cidade portuguesa que não seja Lisboa, para o caso tanto faz. Além de um eventual marco, estátua ou afins, temos o quê? De momento temos o álbum tristonho e passado das eleições europeias – que se realizaram em Maio, senho