• Cartas na mesa

    Nós cumprimos o nosso papel (falo por mim, claro, e pelos que foram até às câmaras eleitorais): votámos no dia 4 de Outubro. Depois, coube àqueles senhores entenderem-se sobre a melhor forma de continuar a delapidar o país e a dar-nos cabo da paciência… Pelos vistos, não chegam a qualquer acordo, ai
  • O que não vai acontecer

    Que governo vamos ter daqui a um mês? Quem vai ser o primeiro-ministro? Vamos ter Orçamento do Estado aprovado para entrar em vigor no dia 1 de Janeiro? Há alturas em que a imprevisibilidade reina. Este é um desses tempos. No momento em que escrevo não sei o que vai o Presidente da República fazer e
  • E se as eleições fossem hoje?

    António Costa está há duas semanas em modo de sobrevivência, põe em causa um sistema que dura há 40 anos e que permite que o partido mais votado forme governo, mesmo em minoria, e negoceia à Direita (!) e à Esquerda como se fosse tudo igual. Perante esta sucessão inaudita de eventos, se as eleições
  • A traição do tempo

    Se fosse vivo, o meu pai faria amanhã 85 anos. Além da memória emocional de um filho que perdeu o pai cedo demais, mesmo nunca sendo demasiado cedo, persiste uma memória cada vez mais doce (passaram quase 30 anos sobre a sua morte), a que recorro sempre que a vida me pede. E pede, felizmente, muitas
  • A Turquia resvala

    A Turquia afasta-se do horizonte europeu e resvala cada vez mais para o Médio Oriente dilacerado pela intolerância, pelo autoritarismo e pelo sectarismo. No começo deste século XXI, o movimento era o oposto: a Turquia, com reformas democráticas e fulgurante crescimento da economia, aproximava-se da
  • Um líder primeiro, um país e um partido depois

    Vamos lá recapitular: a coligação ganhou as legislativas, certo? O PS perdeu as legislativas, certo? A resposta é ‘sim’ a ambas as perguntas, portanto, tendo em conta que Passos e Portas não têm maioria absoluta, estão a negociar um entendimento com António Costa, certo? Errado, o líder do PS anda e
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