O coronavírus (também) pode ser derrotado pelo conhecimento

António Moura dos Santos
António Moura dos Santos

“A única coisa da qual devemos ter medo é do próprio medo”. A famosa frase, da autoria de Franklin D. Roosevelt, foi proferida na sua inauguração enquanto 32º presidente dos EUA, em 1933, tendo como pano de fundo a Grande Depressão económica que ainda grassava pelo mundo.

As depressões vão e vêm, mas as ideias ficam. A frase do líder norte-americano há de sempre ecoar quando o medo ameaçar toldar a mente e levar as pessoas ao pânico. Hoje é um bom dia para recuperar essa citação.

Em Portugal, ainda não houve casos positivos de Covid-19, mas tal não significa que não haja ânsias, temores, conversas tidas em surdina, quanto à doença. O melhor antídoto quanto ao medo é o conhecimento, pois é do desconhecido, da incompreensão, que ele brota.

É por isso que o SAPO24 organizou hoje uma conversa, moderada por Isabel Tavares, com dois especialistas de saúde para desmistificar e explicar a atual pneumonia viral. De um lado Ricardo Mexia, presidente da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública, e do outro Peter Villax, presidente da Hovione Capital e dono de uma das maiores empresas da indústria farmacêutica em Portugal.

Juntos, proporcionaram uma hora de debate onde os únicos derrotados foram, lá está, o medo e o coronavírus. Porque se a pneumonia viral apenas poderá ser parada em definitivo pela ciência, façamos todos os esforços cívicos para contê-la tanto quanto podemos, ao estarmos informados quanto aos seus perigos.

E já que falamos de combate ao desconhecimento, hoje voltámos a ter mais uma entrevista 20/30, desta feita sobre o nebuloso futuro do comércio. A facilidade proporcionada pela tecnologia e a procura por experiências novas são duas das tendências que cada vez mais ditam a forma como as pessoas fazem compras e Inês Drummond Borges, diretora de marketing ibérico da Worten, explica como e porquê.

Falando ainda de futuro, o da música portuguesa, Filipe Sambado é dos mais recentes valores nacionais a afirmar-se e o seu próximo passo, depois de lançar “Revezo”, é participar no Festival da Canção. Assumindo-se um outsider ao certame, o cantautor será certamente um dos nomes a ter em conta no concurso e a conversa que teve connosco também demonstra porquê.

Já quanto a temas mais próximos, amanhã dá-se um dia fulcral para a discussão da Eutanásia, sendo levados a votação na Assembleia da República os cinco projetos-lei sobre a despenalização da morte assistida, assinados pelo PS, BE, PEV, PAN e Iniciativa Liberal.

Se tem acompanhado as notícias, sabe que o tema é altamente fraturante — veja-se o caso do PSD, onde não há consenso quanto ao pedido de um referendo — e mesmo que alguma das leis seja aprovada, terá ainda de passar pelo debate na especialidade e pelo crivo de Marcelo Rebelo de Sousa

Quem não vai comparecer à votação é António Costa, que vai estar em Bruxelas, numa reunião extraordinária do Conselho Europeu para discutir o polémico Quadro Financeiro Plurianual para 2021/2027.

Falando-se no Velho Continente, amanhã regressa a Liga Europa e logo com quatro equipas portuguesas a disputar a fase final da competição, das quais os três grandes. A última vez que tal aconteceu foi em 2010-11, ano em que o FC Porto se sagrou campeão na prova, e contra o Sporting de Braga. 

Ambas as equipas entram em campo às 20:00, deslocando-se os dragões à Alemanha, para defrontar o Bayer Leverkusen, e os guerreiros à Escócia, para jogar contra o Rangers. Antes, às 17:55, o Benfica vai bater-se com o Shakhtar Donetsk na Ucrânia, ao passo que o Sporting recebe os turcos do Istambul Basksehir. O SAPO24 vai acompanhar os quatro jogos.

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