O Governo brasileiro minimizou hoje as dimensões dos incêndios que lavram na Amazónia, declarando que os fogos "não estão fora de controlo" e que a maioria se encontra no "nível mais baixo" de emergência.
O Presidente de França, Emmanuel Macron, acusou hoje o Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, de mentir em matéria de compromissos ambientais e anunciou que, nestas condições, França vai votar contra o acordo de comércio livre UE-Mercosul.
A associação ambientalista Zero enviou hoje uma carta ao embaixador do Brasil em Portugal a apelar ao governo brasileiro para empenhar todos os esforços na preservação da floresta Amazónica.
O discurso do Governo brasileiro em torno dos incêndios que afetam a Amazónia "não pode nunca ser um discurso de passa culpas", afirmou hoje o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes.
A Comissão Europeia mostrou-se hoje “profundamente preocupada” com os incêndios na floresta da Amazónia, no Brasil, manifestando apoio ao pedido feito pelo Presidente francês, Emmanuel Macron, para debater esta situação, o que já motivou críticas do governo brasileiro.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, apelou hoje para que os incêndios na Amazónia sejam discutidos na cimeira do G7, que se realiza este fim de semana em Biarritz, sudoeste de França, afirmando que se trata de uma "crise internacional".
A Organização das Nações Unidas (ONU) está muito preocupada com os incêndios na Amazónia, no Brasil, devido aos danos imediatos e alterações climáticas, e considerou hoje que a sustentabilidade desta floresta é "crítica para o bem-estar da humanidade".
A política e ambientalista Marina Silva informou hoje que o seu partido, a Rede Sustentabilidade, vai pedir no Supremo Tribunal Federal (STF) a destituição do ministro do Meio Ambiente do Brasil, Ricardo Salles.
O Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, admitiu hoje que fazendeiros podem ter provocado queimadas na Amazónia, mas reafirmou que os principais suspeitos destas ações criminosas são as organizações não-governamentais (ONG).
A coordenação do Observatório do Clima, coligação de cerca de 50 organizações não-governamentais (ONG) brasileiras em prol do ambiente, afirmou hoje que o "recorde de queimadas no país reflete a irresponsabilidade do Presidente Jair Bolsonaro".
Os governadores dos estados brasileiros da Amazónia criticaram as iniciativas do Governo do Presidente Jair Bolsonaro, que levaram Noruega e Alemanha a suspender as suas contribuições para o Fundo Amazónia, noticiou hoje a agência France-Presse.
O Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, está disposto a legalizar a mineração na Amazónia para levar o progresso aos territórios indígenas do país, apesar das críticas da comunidade internacional.
Indígenas que não mantêm contacto com o exterior e são constantemente ameaçados pelo avanço dos madeireiros, na Amazónia, foram filmados no Estado brasileiro do Maranhão, informou hoje a organização não-governamental (ONG) Survival International.
O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, voltou hoje a criticar a agência estatal que monitoriza a Amazónia, afirmando que o relatório que dá conta de que aumentou a desflorestação prejudica a reputação do país.
O Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, questionou hoje as estimativas oficiais que revelaram um aumento de 88% da desflorestação na Amazónia, face ao mesmo período de 2018, criticando os países que querem interferir na política ambiental brasileira.
O desmatamento na Amazónia Legal brasileira atingiu 920,4 quilómetros quadrados em junho, um aumento de 88% em comparação com o período homólogo do ano passado, segundo dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Cerca de 68% das áreas de proteção e conservação da Amazónia, que incluem territórios indígenas, estão ameaçadas por indústrias extrativas, projetos de infraestruturas, construção de hidroelétricas e pelo desmatamento, segundo um estudo divulgado hoje.
A ativista Lau Zanchi, promotora do projeto "Sentir a Amazónia em Portugal", afirma que o Brasil vive um "momento muito delicado para o ambiente", apelando ao apoio da opinião pública e da Europa para que algumas medidas não avancem.
Cerca de cinquenta indígenas brasileiros criticaram terça-feira, em Nova Iorque, Estados Unidos, a política "trágica" do Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, num protesto em que gritaram que "a Amazónia não está à venda".
O Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, defendeu que a exploração da Amazónia deve ser feita em parceria com os Estados Unidos e reafirmou a sua intenção de rever demarcações de reservas indígenas no país.
O Governo brasileiro anunciou hoje que enviou uma expedição com técnicos da Fundação Nacional do Índio (Funai) e agentes de outros órgãos públicos para localizar um pequeno grupo de índios isolados que vive na Amazónia.
A Amazónia brasileira tem 453 áreas de exploração ilegal de ouro, de acordo com um mapa inédito apresentado hoje pela Rede Amazônica de Informação Socioambiental Georreferenciada (Raisg).
O Comité Orientador do Fundo Amazónia (COFA), presidido pelo Ministério do Meio Ambiente do Brasil, aprovou o financiamento de 90 milhões de reais para projetos de divisão ecológica e económica na Amazónia, anunciou hoje o Governo brasileiro.