A reunião sobre a Amazónia, que juntará na sexta-feira pelo menos quatro países da América do Sul na Colômbia, apelará à comunidade internacional pela proteção daquele ecossistema afetado por incêndios e desflorestação, foi anunciado na quarta-feira.
A comissária europeia do Comércio advertiu hoje o Brasil que será "complicado" completar o processo de ratificação do acordo comercial entre União Europeia e Mercosul caso as autoridades brasileiras não façam tudo ao seu alcance para proteger a Amazónia.
A árvore mais alta da floresta amazónica mede 88 metros e está no extremo norte do Brasil, a salvo dos incêndios que consomem a área, de acordo com um levantamento feito por investigadores brasileiros e britânicos.
A procuradora-geral da República brasileira (PGR), Raquel Dodge, afirmou na segunda-feira que o crime organizado é responsável pelo desflorestação da Floresta Amazónia, acrescentando que é preciso enfrentar a questão como um "fenómeno transnacional".
O mês de setembro começou com 980 focos de incêndio registados no domingo, na região da Amazónia brasileira, de acordo com o sistema de monitorização do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) do Brasil.
A Amnistia Internacional (AI) pediu hoje às autoridades brasileiras que investiguem e acusem os responsáveis pelos incêndios ilegais na Amazónia, durante o lançamento de uma campanha internacional para pressionar o Governo brasileiro a proteger os territórios indígenas.
A organização não-governamental (ONG) Greenpeace apelou hoje, em declarações à agência Lusa, a que a comunidade internacional boicote produtos brasileiros provenientes de áreas desflorestadas, como forma de colocar pressão económica sobre a industria do país.
O Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, alterou sexta-feira o decreto que determinava a proibição de queimadas no país, durante 60 dias, ao decidir que a medida apenas se aplica à região da Amazónia.
O vice-Presidente brasileiro, Hamilton Mourão, reconheceu na quinta-feira que o Governo "cometeu erros" no combate às queimadas na Amazónia, já que "todos os anos" a situação se repete.
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, abordou hoje a possibilidade de organizar uma reunião à margem da Assembleia Geral que ocorrerá em setembro para tratar dos incêndios e da degradação da Amazónia.
Os incêndios que têm devastado grandes áreas na Amazónia, Sibéria e Alasca aumentam os perigos para os seres humanos, mas “não são propriamente graves” para o planeta, diz o especialista Filipe Duarte Santos.
O presidente Jair Bolsonaro assinou na noite desta quarta-feira um decreto que proíbe as queimadas em todo o país durante dois meses, informaram fontes do governo citadas por vários meios de comunicação.
Os Estados Unidos expressaram a sua disponibilidade para ajudar o Brasil a combater os incêndios na Amazónia, mas mostraram-se contra o apoio financeiro oferecido pelos países do G7, por não terem consultado o Governo brasileiro.
O Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), associação que representa produtores de couro do país, recuou e negou a informação vinculada hoje de que marcas internacionais iriam suspender compras do couro devido às queimadas na Amazónia.
O fumo dos incêndios na Amazónia cobre hoje metade da Argentina, de norte ao centro do país e inclusive o Rio da Prata, atingindo a capital, Buenos Aires, assim como Montevidéu, no Uruguai.
Pelo menos 18 marcas de roupas e calçados internacionais solicitaram a suspensão de compras de couro do Brasil por causa das queimadas na Amazónia, segundo informações veiculadas hoje pela imprensa local.
O Presidente do Chile, Sebastián Piñera, defendeu hoje a soberania do Brasil e restantes países da América do Sul sobre a Amazónica, anunciando que coordena a ajuda de outros países para ações de combate ao fogo.
O Brasil está aberto a receber ajuda internacional para o combate aos incêndios e preservação da Amazónia, condicionando a aceitação das verbas ao reconhecimento da soberania do Governo brasileiro, afirmou na terça-feira o porta-voz da Presidência.
O Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, admitiu hoje aceitar dinheiro do G7 (que junta os países mais industrializados do mundo) para combater incêndios na Amazónia se o chefe de Estado francês, Emmanuel Macron, retirar aquilo que considerou como insultos.
A procuradora-geral da República (PGR) brasileira, Raquel Dodge, disse na segunda-feira que o Ministério Público investiga suspeitas de que tenha havido uma "ação orquestrada" para atear incêndios criminosos na floresta Amazónia.
O Canadá ofereceu hoje o envio de aviões-cisterna e 15 milhões de dólares canadianos (cerca de 10,2 milhões de euros) para ajudar a combater os fogos na Amazónia, anunciou o primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau.
As Forças Armadas brasileiras, mobilizadas para combater os incêndios que destroem parte da Amazónia, já estão a atuar em oito dos nove estados daquela região, após o pedido de ajuda do governador do Amapá.
Cerca de 700 pessoas manifestaram-se hoje no Largo Camões, em Lisboa, numa ação em defesa da floresta da Amazónia, segundo estimativa de uma fonte oficial da Polícia de Segurança Pública (PSP).
Vários músicos e DJ juntam-se no sábado, em Lisboa, na iniciativa “Uma Dança Pela Amazónia”, cuja receita de bilheteira será doada à Organização Não Governamental (ONG) Earth Alliance, foi hoje anunciado.