O presidente da Turquia Recep Tayyip Erdogan propôs mediar as tensões entre a Rússia e a Ucrânia na sequência do incidente militar no Mar de Azov, ao largo da Crimeia.
A guarda-costeira russa cumpriu no domingo o seu "dever militar" ao apresar três navios de guerra ucranianos ao largo da Crimeia, disse esta quarta-feira o Presidente russo sobre o incidente que elevou a tensão entre os dois países.
As forças armadas russas estão a reforçar os mecanismos de defesa na península da Crimeia com mais mísseis antiaéreos, após o incidente no fim de semana com navios ucranianos no Mar Negro, anunciou fonte do Ministério da Defesa em Moscovo.
A Rússia reabriu hoje de manhã o estreito de Kerch, que une o Mar Negro ao Mar de Azov, ao largo da Crimeia, após o ataque contra navios da Armada da Ucrânia no domingo.
A Rússia confirmou este domingo ter capturado três navios da Marinha Ucraniana no Estreito de Kerch, que liga o Mar Negro ao Mar de Azov, e admitiu ter feito uso da força na ação.
A Marinha de Guerra ucraniana acusou a Rússia de ter disparado contra navios ucranianos na noite deste domingo no Estreito de Kerch, que separa a Crimeia da Rússia e é ponto de acesso ao Mar de Azov, ferindo uma pessoa.
As autoridades russas anunciaram esta quarta-feira que foi um estudante, de 18 anos, que atacou a escola politécnica na Crimeia, causando a morte a 17 pessoas e ferimentos em mais de 40, todas atingidas com armas de fogo.
O ataque desta quarta-feira num politécnico na cidade de Kerch, no leste da Crimeia, foi provocado por um estudante, que deixou 17 alunos mortos e mais de 40 feridos antes de se suicidar, disse fonte oficial russa.
O Presidente russo, Vladimir Putin, inaugurou hoje a ponte que liga a Rússia à península da Crimeia, anexada pela Rússia à Ucrânia em 2014, com as autoridades de Kiev a acusarem-no de "desrespeito" ao direito internacional.
O presidente russo, Vladimir Putin, obteve mais de 90% dos votos na Crimeia, península anexada exatamente há quatro anos e cujos habitantes participaram hoje pela primeira vez em eleições presidenciais russas.
A França indicou hoje que não reconhece a realização de eleições presidenciais russas na Crimeia, quatro anos após a "anexação ilegal" da península ucraniana por Moscovo.
Os eleitores russos preparam-se para reeleger este domingo, para um quarto mandato, o presidente Vladimir Putin, num escrutínio assinalado pelas críticas da oposição interna e uma crescente crispação com os países ocidentais.
A Rússia advertiu hoje os Estados Unidos de que a Crimeia é território russo e que os aviões de reconhecimento norte-americanos que sobrevoarem aquela península no mar Negro serão recebidos por caças russos e não por aparelhos ucranianos.
A companhia industrial alemã Siemens anunciou hoje que vai pôr termo a "algumas atividades" com a Rússia após ter descoberto que quatro turbinas de gás terão sido "desviadas" para a Crimeia sem que Moscovo tivesse dado conhecimento.
O presidente francês, Emmanuel Macron, assegurou hoje que "França não reconhecerá a anexação da Crimeia" pela Rússia, numa conferência de imprensa após um encontro com o homólogo ucraniano, Petro Poroshenko.
O ministro dos Negócios Estrangeiros alemão, Sigmar Gabriel, e o chanceler austríaco, Christian Kern, criticaram hoje as novas sanções aprovadas pelo Senado norte-americano contra a Rússia.
A Ucrânia adotou esta terça-feira novas sanções contra a Rússia, que acusa de apoiar os rebeldes separatistas do leste ucraniano, e bloqueou o acesso, no seu território, a vários sites e serviços de internet populares de empresas russas.
O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, retirou a cidadania a Andréi Artemenko, depois de o deputado ter proposto arrendar à Rússia a anexada península da Crimeia, como solução para o conflito entre os dois países.
Desde a anexação da Crimeia, há três anos, ativistas tártaros são presos em hospitais psiquiátricos desativados, denunciam ativistas dos direitos humanos.
Os Estados Unidos voltaram na quinta-feira a condenar a Rússia pela anexação da Crimeia e prometeram manter as sanções até Moscovo devolver a península à Ucrânia.
A russa Yulia Samoylova foi a escolhida para representar o seu país no Festival da Eurovisão que se realiza, em maio, em Kiev. No entanto, a cantora poderá ser impedida de entrar na Ucrânia. O motivo? Cantou na Crimeia em 2015.
Os novos confrontos no leste da Ucrânia são uma "violação flagrante do cessar-fogo" imposto pelos acordos de Minsk e devem terminar imediatamente, defendeu hoje o Serviço de Ação Externa da União Europeia (UE).
O Governo português defende que as sanções impostas pela União Europeia à Rússia apenas devem ser levantadas caso haja avanços na aplicação dos acordos de paz de Minsk, disse hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros, no parlamento.