Os iraquianos estão a desafiar o recolher obrigatório decretado em Bagdad, capital do Iraque, com os manifestantes a saírem às ruas em protesto e engarrafamentos enormes, ao som de buzinas, a exigir a queda do Governo.
Pelo menos cinco pessoas morreram hoje numa manifestação contra o Governo na praça Tahrir, em Bagdad, elevando para 82 o número de mortos nos protestos no Iraque desde quinta-feira, anunciaram as autoridades.
Pelo menos sete iraquianos foram mortos hoje em confrontos com as forças de segurança em Bagdad e no sul do Iraque, quando milhares participavam em protestos contra o governo, indicaram as autoridades.
A contestação popular contra o Governo no Iraque fez hoje 24 mortos em Bagdad e no sul do país, informou a AFP, que refere que os manifestantes atacaram instituições e vários partidos e grupos armados.
O balanço da semana de contestação antigovernamental que agitou Bagdad e o sul do Iraque é de 157 mortos, quase todos manifestantes e a grande maioria da capital, indica um relatório oficial divulgado hoje.
A organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) anunciou hoje estar desde sábado a prestar cuidados às pessoas em fuga do nordeste sírio num centro no Iraque junto à fronteira com a Síria e num campo no Curdistão iraquiano.
A 9.ª Força Nacional Destacada, composta por 25 militares do Exército Português, regressou hoje do Iraque com “sentimento de dever cumprido”, depois de seis meses em que deram formação às Forças Armadas locais.
Os Estados Unidos condenaram esta terça-feira a violência no Iraque, após protestos que causaram mais de 100 mortos em apenas uma semana, e pediram contenção ao Governo iraquiano.
O Presidente do Iraque, Barham Saleh, pediu hoje que "parem os conflitos" depois de seis dias de manifestações e violência, que causaram cerca de 100 mortos e depois de o exército admitir o "uso excessivo" da força em Bagdade.
O porta-voz do Ministério do Interior iraquiano disse hoje que 104 pessoas, incluindo oito polícias, foram mortas durante os protestos em Bagdad e no sul do país, num novo balanço sobre a contestação iniciada na terça-feira.
A Organização das Nações Unidas (ONU) apelou hoje ao fim da violência no Iraque, no quinto dia de protestos contra as políticas do governo, marcados pela morte de cerca de cem pessoas, a grande maioria das quais manifestantes.
Mais de 60 pessoas morreram e 1.600 ficaram feridas nos primeiros quatro dias de protestos contra o Governo do Iraque, revelou na sexta-feira a Comissão Governamental dos Direitos Humanos deste país do Médio Oriente.
O número de mortos vítimas da repressão de manifestantes no Iraque aumentou para 42, numa altura em que o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos defende um "rápido" inquérito sobre os protestos que considera "legítimos".
O Governo iraquiano refutou hoje qualquer ligação ao ataque às petrolíferas da Arábia Saudita, após órgãos de comunicação social norte-americanos terem colocado a hipótese de os drones terem sido disparados do Iraque, apesar das reivindicações dos rebeldes iemenitas.
Pelo menos 31 pessoas morreram hoje numa debandada durante a peregrinação xiita do Ashura na cidade santa de Karbala, a sul de Bagdad, indicou o Ministério da Saúde iraquiano.
Iraquianos empunharam hoje espingardas na direção do ministro da Defesa Nacional e da sua comitiva, mas a segurança não esteve em causa no treino que os militares portugueses dão no Iraque às forças deste país.
As obras de arte roubadas no Iraque e no Afeganistão, apreendidas no Reino Unido, vão ser devolvidas aos seus países de origem, depois de avaliadas pelo Museu Britânico, anunciou hoje esta instituição.
O presidente iraquiano, Barham Saleh, declarou hoje não querer o seu país envolvido num novo conflito no Médio Oriente e a sofrer devido às tensões entre o seu vizinho iraniano e os Estados Unidos.
A Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos defende o repatriamento dos familiares dos extremistas islâmicos capturados da Síria e no Iraque que não estão envolvidos em crimes.
Especialistas de 11 países europeus e representantes da União Europeia e da ONU realizaram hoje a primeira reunião para criar um tribunal internacional para julgar 'jihadistas' que combateram com o grupo extremista Estado Islâmico na Síria e no Iraque.
A porta-voz do governo francês, Sibeth Ndiaye, reafirmou hoje que a França, contrária à pena capital, intervém "ao mais alto nível", após a condenação à morte no Iraque de um nono francês por pertencer ao grupo extremista Estado Islâmico.
Portugal vai enviar no final do ano cerca de 20 homens da força de operações especiais do Exército para o Iraque, onde irão proteger os militares das forças destacadas de Portugal e Espanha.
Um tribunal de Bagdad condenou hoje à morte um cidadão tunisino e um francês, o sétimo em quatro dias, por envolvimento no grupo extremista Estado Islâmico.
Os Estados Unidos ordenaram hoje a retirada do pessoal não essencial da sua embaixada em Bagdad e do seu consulado em Erbil (norte), no Iraque, por razões de segurança devido à escalada da tensão com o Irão.