Equipas de socorro prosseguem hoje as operações de resgate das vítimas do ciclone Idai, cuja passagem por Moçambique, Zimbabué e Maláui provocou mais de 300 mortos, segundo balanços provisórios divulgados pelos respetivos governos.
O frio e a fome foram dois dos desafios enfrentados por quem sobreviveu em cima de árvores e edifícios às cheias provocadas pelo ciclone Idai no centro de Moçambique.
O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas partiu hoje para Moçambique com uma equipa que tem como objetivo realizar um “diagnóstico rigoroso” sobre a situação da comunidade portuguesa e dos meios necessários para ajudar.
A União Europeia (UE) anunciou hoje um apoio de emergência de 3,5 milhões de euros para ajudar a população africana afetada pela passagem do ciclone Idai em Moçambique, Maláui e Zimbabué, que causou dezenas de mortos.
A Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) identificou centenas de alimentos de longa duração nos armazéns da instituição espalhados pelo país destinados à cidade da Beira, em Moçambique, atingida pelo ciclone Idai, aguardando um avião especial para esse fim.
Guida António viu a sua casa desabar com um bebé de cinco dias ao colo. Agora enfrenta a fome num centro de abrigo e socorro improvisado numa escola de Moçambique, em Chimoio, poupada à fúria do ciclone Idai.
Portugal está disponível para ajudar Moçambique através da União Europeia e das Nações Unidas na sequência da passagem do ciclone Idai na cidade da Beira que causou dezenas de mortos, segundo uma nota da Presidência da República portuguesa.
A Índia anunciou que vai enviar três navios com ajuda humanitária para a cidade da Beira, no centro de Moçambique, devastada pela passagem do ciclone Idai na quinta-feira.
A Cáritas Portuguesa expressou hoje o seu pesar pelos "trágicos acontecimentos" vividos em Moçambique, devido ao ciclone Idai, e anunciou que vai enviar 25 mil euros para ajudar, mostrando disponibilidade para mais apoios.
O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas viaja na terça-feira para o centro de Moçambique, devastado pelo ciclone Idai, que, admitiu o chefe de Estado moçambicano, Luís Filipe Nyusi, poderá ter causado a morte a mil pessoas.
O ministro dos Negócios Estrangeiros disse hoje, em Bruxelas, que “até agora não há registo de cidadãos portugueses mortos, feridos ou em situação de perigo” devido à passagem do ciclone Idai em Moçambique, mas “várias dezenas perderam casas e bens”.
O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, disse hoje em Maputo que o número de mortes devido ao ciclone Idai, no centro de Moçambique, poderá ultrapassar as mil, assinalando que "o país vive um verdadeiro desastre humanitário de grandes proporções".
A Cruz Vermelha Portuguesa disponibilizou hoje 5.000 euros do Fundo de Emergência destinado a catástrofes e está a recolher donativos para as respostas humanitárias da congénere moçambicana na Beira, centro de Moçambique, após a passagem do ciclone Idai.
Um avião com ajuda alimentar da ONU desembarcou no domingo na cidade da Beira, centro de Moçambique, para o apoio às vítimas do ciclone Idai, disse hoje à Lusa a representante do Programa Alimentar Mundial (PAM) em Moçambique.
O ministro dos Negócios Estrangeiros disse hoje que "não há até ao momento" registo de portugueses mortos ou feridos devido à passagem do ciclone Idai na Beira, Moçambique, mas admitiu a existência de estragos "em bens de portugueses".
Pelo menos 150 pessoas morreram, centenas estão desaparecidas e dezenas de milhar isoladas, principalmente em zonas rurais, devido à passagem do ciclone Idai por Moçambique, Zimbabué e Malaui.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, expressou hoje condolências pelas "trágicas consequências" das calamidades naturais que afetaram Moçambique, causando pelo menos 34 mortos.
A assinatura de um acordo para financiar investimentos privados em Moçambique é "um dos pontos altos" da visita da secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros portuguesa ao país.
As Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) vão pela primeira vez celebrar o dia 8 de março com uma mulher comandante, um feito raro no mundo e tanto mais num país entre os piores nos índices de igualdade de género.
A Procuradora-Geral da República (PGR) de Portugal ofereceu ajuda judiciária à homóloga de Moçambique ao abrigo da cooperação entre os dois países, para investigar o desaparecimento do empresário Américo Sebastião, na província de Sofala, em julho de 2016.
Portugal, Reino Unido e Estados Unidos da América (EUA) alertam para os riscos de segurança elevados no norte de Moçambique, devido aos ataques de grupos armados em Cabo Delgado, desaconselhando viagens a vários distritos daquela província.
Oito pessoas estão soterradas desde a madrugada de hoje numa mina ilegal de rubis no norte de Moçambique e é "remota" a possibilidade de estarem vivas, disse à Lusa o inspetor-geral do Ministério dos Recursos Minerais e Energia.
As autoridades de Moçambique detiveram hoje Ndambi Guebuza, filho do ex-presidente do país Armando Guebuza, no âmbito da investigação às dívidas ocultas do Estado, noticiaram as televisões moçambicanas.