O ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano considerou hoje que o acordo alcançado entre Moscovo e Ancara para impedir um ataque das tropas de Damasco contra a província rebelde síria de Idlib é um exemplo de "diplomacia responsável".
O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o seu homólogo turco, Recep Tayyip Erdogan, concordaram esta segunda-feira na instauração de uma "zona desmilitarizada" na província síria de Idlib, que será patrulhada pelas polícias militares turca e russa.
A Alemanha está disposta a "assumir responsabilidade na reconstrução" da Síria caso haja uma "solução política" que leve a "eleições livres", afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros.
A guerra na Síria, desencadeada em 2011, já causou mais de 360.000, segundo um novo balanço divulgado hoje pelo Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
A ONU está a intensificar os preparativos para uma eventual retirada de até 900.000 civis na província síria de Idleb, atualmente sob controlo de diversos grupos rebeldes e onde se perspetiva uma ampla ofensiva das forças governamentais sírias.
No exterior da sua casa, no noroeste da Síria, Huzeifa al-Chahhad trabalha habilmente com copos de papelão, sacos de plástico e um par de tesouras. Com o que tem em mãos, o seu objetivo é fabricar máscaras para proteger os seus filhos de um eventual ataque químico.
A chanceler alemã assegurou esta quarta-feira que não descarta qualquer resposta, mesmo militar, perante a possibilidade de uma violação pelo Governo da Síria da convenção contra o uso de armas químicas no ataque a Idleb, último bastião rebelde.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou hoje que a província síria de Idleb "não pode ser transformada num banho de sangue" e pediu à Rússia, Irão e Turquia que façam tudo para proteger os civis.
O Conselho de Segurança da ONU reúne-se na sexta-feira para abordar a situação em Idleb, na Síria, cujo controlo o regime de Bashar al-Assad quer retomar com apoio russo, anunciou hoje a embaixadora norte-americana na organização, Nikki Haley.
Responsáveis militares sírios asseguraram hoje que pelo menos cinco mísseis lançados por aviões israelitas foram intercetados na região de Waid Aiyun na província de Hama, centro da Síria, indicou a agência oficial SANA.
Pelo menos nove civis, incluindo cinco crianças, morreram hoje em ataques aéreos russos contra a província de Idleb (noroeste da Síria), último grande bastião rebelde no país e onde estará iminente uma ofensiva do regime.
O Papa Francisco fez um alerta este domingo sobre o perigo de uma "catástrofe humanitária" na Síria, na província de Idlib, submetida há vários dias a um intenso ataque do regime de Damasco.
O passado mês de agosto foi o que registou menos vítimas mortais na Síria desde maio de 2011 e em que morreram menos civis desde o início do conflito, em março daquele ano, avançou hoje o Observatório Sírio de Direitos Humanos.
A Rússia disse hoje que admite que os Estados Unidos lancem novos ataques com mísseis contra a Síria, advertindo que, nesse caso, prejudicarão todas as medidas tomadas para a solução pacífica do conflito.
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, alertou esta quarta-feira para os "riscos crescentes de uma catástrofe humanitária" no caso de o Governo sírio e os seus aliados avançarem com os planos para uma ofensiva na província de Idleb.
Conselheiros militares iranianos permanecerão na Síria no final da guerra, no quadro de um acordo de cooperação bilateral concluído no domingo, indicou esta terça-feira o adido de defesa iraniano em Damasco.
A Rússia acusou hoje os rebeldes sírios de prepararem um ataque químico na província de Idleb para poderem depois culpar o regime de Damasco, dando um pretexto aos ocidentais para atacarem as posições do exército sírio na região.
Estados Unidos, França e Reino Unido ameaçaram na passada terça-feira com resposta se o presidente sírio, Bashar al-Assad, usar armas químicas na sua ofensiva para retomar o controlo da província de Idlib.
Pelo menos 69 pessoas, entre as quais 52 civis, morreram na explosão de um depósito de armas na província de Idleb (noroeste da Síria), no domingo, segundo um novo balanço divulgado hoje pelo Observatório Sírio dos Direitos Humanos.
Pelo menos 39 civis, incluindo 12 crianças, morreram hoje na explosão de um depósito de armas numa zona residencial da província de Idleb na Síria, de acordo com um novo balanço publicado por uma organização não-governamental.
A explosão, de causas desconhecidas, de um depósito de armas na zona residencial da província de Idleb, Síria, provocou a morte de pelo menos 18 pessoas e vários feridos, indicou hoje uma organização não-governamental (ONG).
Pelo menos 24 pessoas foram hoje mortas em bombardeamentos a várias localidades controladas pelos rebeldes nas províncias de Alepo e Idleb, no norte da Síria, indicou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
A Unicef advertiu hoje que a batalha pela província de Idleb, no noroeste da Síria, pode afetar a vida de mais de um milhão de crianças, muitas das quais vivem em campos de refugiados.
A ONU pressionou hoje a comunidade internacional para que se chegue a acordos para impedir "um banho de sangue" na província de Idleb, no noroeste da Síria, a última quase totalmente fora do controlo de Damasco.