A guerra que tem devastado a Síria desde há sete anos implicou destruições que a ONU avaliou hoje em cerca de 400 mil milhões de dólares (345 mil milhões de euros).
Gonçalo Castro Fonseca é padre Jesuíta e há um ano ofereceu-se para ir em missão para a Síria. Foi para ajudar, mas hoje já não vê as coisas assim. É um deles, vive com eles, e, tal como eles, não dá nada por garantido. As memórias da guerra já ninguém lhe tira, mas Damasco, a cidade que o acolheu,
Um alto responsável militar russo deu hoje por concluída a ofensiva do regime sírio para retomar todo o sul do país e anunciou que o próximo objetivo é Idleb (norte), último reduto da oposição armada e dos 'jihadistas'.
O Ministério da Defesa russo indicou hoje que os "capacetes azuis" das Nações Unidas voltaram a patrulhar a fronteira entre a Síria e a zona dos montes Golã ocupada por Israel pela primeira vez desde 2014.
Pelo menos 4.000 pessoas foram forçadas a abandonar a província síria de Deraa, no sul, nas últimas 24 horas, devido aos combates naquela zona, indicou hoje o Observatório de Direitos Humanos da Síria.
Pelo menos 9.800 pessoas, entre civis sírios e combatentes rebeldes, foram deslocadas das regiões do sul de Deraa e Al-Quneitra para o norte da Síria, informou hoje o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
Combatentes do autoproclamado Estado Islâmico (EI) atacaram na quarta-feira uma cidade e várias aldeias no sul da Síria, travando violentos confrontos com os moradores, que, segundo autoridades provinciais de saúde, causaram mais de 200 mortos.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, considerou hoje o alegado desrespeito do espaço aéreo israelita por um caça sírio como "uma grosseira violação" do acordo de desmilitarização entre Israel e a Síria.
O chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, manteve conversações em Jerusalém com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, centradas na presença iraniana na Síria.
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) afirmou hoje que cerca de 140.000 deslocados sírios continuam no sudeste do país e necessitam de um corredor humanitário para fugir aos combates na região de Deraa.
Milhares de civis e combatentes pró-regime começaram a ser retirados, na quarta-feira à noite e na madrugada de hoje, das cidades sírias de Foua e Kefraya, duas localidades cercadas por forças rebeldes e jihadistas.
Pelo menos 10 civis morreram num ataque aéreo russo a uma escola onde estavam abrigados, no sudoeste da Síria, disse hoje uma fonte da equipa de socorro Defesa Civil Síria.
A retirada de combatentes e civis da cidade de Deraa, no sul da Síria, começou hoje, com grande simbolismo, mais de sete anos depois do início da revolta popular contra o regime de Bachar al-Assad nesta região.
As tropas governamentais sírias hastearam a bandeira nacional em Deraa, a cidade do sul na origem da revolta de 2011 contra o regime de Bashar al-Assad cuja repressão levou à guerra, anunciou a televisão estatal.
Mais de 20.000 civis regressaram aos seus locais na província síria de Deraa, no sul, após o fim da violência devido ao acordo alcançado entre as fações opositoras e os mediadores russos, depois de duas semanas e meia de confrontos entre exército e rebeldes.
Os especialistas da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) "não detetaram" vestígios de gás sarin nem "substâncias resultantes da sua decomposição" nas amostras retiradas de alegadas vítimas e locais bombardeados na cidade síria de Douma, em 7 de abril.
As forças de Damasco, apoiadas pelos aliados militares russos, bombardearam de forma "intensa" os setores onde se encontram opositores na província de Deraa, na Síria, onde ocorre uma ofensiva governamental.
O Conselho de Segurança vai discutir na quinta-feira de manhã a situação no sudoeste da Síria, onde uma ofensiva do regime de Damasco, com apoio russo, provocou o êxodo de cerca de 300 mil pessoas, segundo fontes diplomáticas.
Membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) denunciaram hoje que a Síria continua sem responder às questões sobre o programa de armas químicas, apesar de ter aderido à Convenção que regula este tipo de armas.
O número de deslocados internos devido aos combates na região sul da Síria, nomeadamente em Deraa, já chegou a 270 mil pessoas, das quais 40 mil estão retidas no deserto na fronteira com a Jordânia, informou hoje a ACNUR.
O papa Francisco alertou hoje para a “grave situação na Síria", em particular na província de Deraa, depois das ações militares dos últimos dias que afetaram escolas e hospitais e provocaram milhares de novos refugiados.
Pelo menos 22 civis morreram hoje na Síria em ataques aéreos atribuídos à aviação russa visando a província de Deraa, no sul do país e alvo de uma ofensiva do regime, divulgou uma organização não-governamental.
A chanceler alemã, Angela Merkel, defendeu hoje durante uma visita ao Líbano o regresso dos refugiados sírios ao seu país em segurança e com a coordenação da ONU.
Num campo de refugiados no norte da Síria, dezenas de adultos e adolescentes reúnem-se para ver as transmissões do Mundial da Rússia em uma grande barraca equipada com projetores.