São chatas e devem remeter-se ao seu lugar. Não precisa de ser a casa, afinal, dá jeito o rendimento extra, mas por favor, não nos tirem a nossa prevalência, o domínio da cultura masculina. Não se trata de ser contra as mulheres, nada disso, trata-se de não ter de as considerar.
A quantidade de pessoas que maldiz A e B atinge proporções bíblicas. Pessoas que levantam falsos testemunhos. Que não se dão ao trabalho de apurar factos.
Ai Wei Wei é um artista polivalente e um activista. Na Cordoaria Nacional, em Lisboa, está em exibição um conjunto alargado das suas peças – mais de 80.
O que mais choca é saber que os diversos governos, direita e esquerda, visitaram, em várias ocasiões, as quintas onde estas situações se prolongam e... nada. Não aconteceu nada.
A jornalista teve sangue frio. A jornalista é atacada há anos. O racismo não se esconde. Conceição Queiroz sabe disso, sempre soube. É uma activista atenta.
Romancear a maternidade é silenciar sofrimento físico e psicológico. Sou mãe, sei bem como foi a surpresa das horas sem dormir, dos choros inexplicáveis.
Uma das minhas teimosias preferidas é acreditar nas pessoas. É verdade que já levei com uns tantos baldes de água fria, de água a escaldar, conspurcada, enfim, podem imaginar. Mas a teimosia mantenho-a.
A China quer que em Macau os jornalistas "amem" Macau e façam, por assim dizer, não o que esse "amor" lhes dita, mas o que o regime acha que favorece o sujeito amoroso.
Tradutora negra para escritor negro, tradutor asiático para escritora asiática e por aí fora até à loucura? Parece que o politicamente correcto é mesmo um império instalado e agridoce. E tudo isto porquê?
Estamos nas vésperas de fazer um contra-festejo desta realidade e, num ano, a esperança de voltarmos a assumir de estilo: viver a vida que vivíamos tem vindo a esfumar-se.