A minha avó gostava de boas conversas, de almoços e jantares prolongados, preguiçosos, com anedotas e histórias de família, mas novidades em número surpreendente para ansiar pelo que aí vinha.
Podemos simplificar e aceitar o que diz: “Sou a Simone e canto cantigas”. Mas é muito mais do que isso. É uma força da natureza, pioneira em tantas coisas, livre como poucas mulheres da sua geração. A vida não lhe foi fácil.
Depois de dois anos de pandemia a impedir-nos de viver como sempre vivemos – sim, éramos felizes e não sabíamos –, temos de enfrentar a guerra com um sentido de impotência tremendo, angustiante.
As imagens [da guerra] são terríveis. A desumanidade de tudo o que tem acontecido é devastadora. Se já estávamos deprimidos depois de dois anos de pandemia, e de confinamentos e limitações várias, esta é, para mim, a cereja no topo do mal maior.
Não chove, os agricultores andam desesperados. A biodiversidade está em perigo. O buraco do ozono é maior que o Canadá – e já o é há muitos anos – e o que fazemos nós? Empurramos com a barriga. Esgotámos o cartão de crédito que a Terra nos ofereceu e somos tão egoístas que não paramos de fazer asnei
Já se sabe que o contrário da palavra Paz, o antónimo, é Guerra e que nunca vivemos sem ela. Também sabemos que é um negócio de muitos milhões de euros, servindo os interesses de várias empresas de armamento de diferentes proveniências.
Quando começaram a dizer-me, ao fim de quase 35 anos de vida profissional muitíssimo activa, “Ah, estás sem fazer nada”, só por estar em casa, comecei a atribuir preços às minhas tarefas. Querem saber quanto ganharia se contabilizasse cada tarefa doméstica que faço diariamente? Mais do ordenado míni
Defendo há muito que o voto deve ser obrigatório. Num país com a nossa História, a palavra “obrigatório” é sempre um atentado e capaz de gerar emoções extremas.
O amor é uma coisa antiga, é misterioso e invisível. Nos dias em que vivemos, é uma raridade. Quando alguém que não tem ainda 50 anos celebra 25 de casado, admiramos, aplaudimos – há quem inveje, mas sobre isso não vale a pena discorrer muito; os invejosos são uma das pragas mais mortíferas da human
O ataque aos sites da SIC e do semanário Expresso parecem actos extraordinários e adequados a qualquer cenário cinematográfico, uma coisa à americana, comentava um vizinho meu. O que aconteceu – um ataque por “ramsomware” – pode acontecer a qualquer empresa, a qualquer um de nós.
Algures, em 2020, houve quem acreditasse que a Humanidade aprenderia muito com a pandemia e que os valores prioritários ficariam mais visíveis. Não aconteceu.
Presidente da Federação Internacional da Diabetes (IDF), Andrew Boulton está em Portugal no âmbito do congresso virtual que vai decorrer a partir de Lisboa, sendo o tema principal a relação entre a covid-19 e a diabetes. O responsável pretende que a mensagem seja clara: importa garantir que ninguém,