O presidente Macron está há sete semanas a tentar ganhar tempo, com um governo interino a gerir a partir do limbo os assuntos correntes. As oposições acusam-no de estar a fazer a França perder tempo com um governo provisório que não tem poder para preparar o próximo orçamento. Agora, extinto o parên
Há muitos tipos de revoluções, e o mais tradicional consiste na substituição violenta do governo por forças militares. Mas neste dia 5 e Agosto, a revolução no Bangladesh foi liderada por estudantes.
O ataque de Moscovo à Ucrânia veio constranger o fluxo dos alimentos ucranianos para o mundo e agravar a ameaça da insegurança alimentar e da fome na esfera internacional.
A luta das mulheres na política é sempre um cenário de combate. Não tem fim, abrange contornos de avaliação que transcendem a política. A uma mulher pode-se acusar e apontar o dedo, a propósito de tudo.
Faltam menos de 100 dias para as eleições e as perspectivas parecem mudar todas as semanas. Quanto a nós, a única situação inalterada será o resultado: ou uma autocracia (se Trump ganhar), ou uma guerra civil de baixa intensidade, dispersa e brutal (se Trump perder).
Gosto de correr. Faz-me feliz. No dias de maior calor levanto-me mais cedo para tentar sentir o alcatrão ainda fresco. A minha alegria vai aumentando à medida que os metros sob as minhas sapatilhas se fazem hectómetros e depois quilómetros. São cinco da manhã e falta ainda uma boa meia hora para os
Podemos imaginar a eleição de Sinwar para o topo do Hamas como a primeira das represálias do eixo Irão-Hamas-Hezbollah-Houthis pelos recentes assassinatos em Teerão (Haniyeh, líder do Hamas) e em Beirute (Fouad Chokr, comandante do Hezbollah).
O que aconteceu em Paris entre a atleta italiana Angela Carini e a atleta argelina Imane Khelif cheira-me tão a esturro que, admito, fico transtornada com tanto comentário fundamentalista ou radical, com tanta transfobia, com tanta ignorância e treinadores de bancada cuja sapiência deixa tudo a dese
Numa altura marcada por intensos debates sobre a representação do passado, Portugal tem sido palco de atos que colocam em risco a preservação da sua herança cultural.
Pode ser difícil de acreditar que é possível assistir a qualidade Broadway em Portugal, mas a verdade é que aconteceu durante duas noites de julho no Jardim do Torel, em Lisboa, no espetáculo 'Broadway no Parque'.
Tivemos nestes dias, nas relações internacionais, o regresso a um cenário do passado: voltámos a um cenário como o da “ponte dos espiões” na Berlim dividida pelo Muro da Guerra Fria, como podemos ler na formidável ficção narrativa de John le Carré.
Um país que já foi o mais próspero da America do Sul e tem as maiores reservas petrolíferas do planeta segue um percurso turbulento em nome duma coisa que se chama “bolivarianismo”
A vitória histórica é dela e dos dela. Não é de Portugal. Filipa Martins classifica-se, aos 28 anos de idade, para a prova mais disputada na ginástica e os Jogos Olímpicos de Paris 2024 terão sempre um gosto especial.
Com o calor e as férias de Verão, chegam, muitas vezes, pausas mais prolongadas nos processos terapêuticos ou conjugam-se mesmo momentos de alta terapêuticas e fins de processo. Este é um texto sobre os finais dos processos terapêuticos porque é tão importante pensar o que acontece no princípio, no
Na mesma semana, Donald Trump escolheu um vice-presidente que garante a eternidade do trumpismo e Joe Biden reconheceu que é preciso outro candidato para tornar os democratas competitivos.
A extraordinária festa desportiva dos Jogos Olímpicos até leva a que o presidente Emmanuel Macron esteja a tentar que os políticos franceses observem uma trégua política pelo tempo dos jogos.
Compreendo a necessidade de comunicar – embora tenhamos uma experiência de campanha presidencial sem nenhum cartaz nas ruas. O que eu nunca entendo, a cada campanha, é a impunidade quanto à exibição dos suportes de campanha de cada partido, eternizados na paisagem urbana e rural.
Uma jovem é violada, o crime é provado, mas a sentença do violador é suspensa porque “os tribunais não servem para destruir as vidas das pessoas". Mesmo quando se prova a violação, a vida das vítimas não tem valor face ao eventual futuro promissor do violador.
O acesso aos blocos de parto deve ser calmo, informativo sobre como irá decorrer o trabalho de parto e parto, tranquilizador para a grávida e acompanhante.
Não é isto que está a acontecer.
Acredito piamente que a covid-19 não nos tornou melhores enquanto Humanidade, pelo contrário, veio atiçar medos e preconceitos e uma atuação maioritariamente individualista.
Por estes dias, muitos europeus dados às coisas do futebol (não são poucos) andam interessados nos nomes das cidades alemãs. Ora, se procurarmos uma certa cidade no Google Maps, o atlas que todos temos no bolso, encontramos este nome curioso: «Lípsia». Isto, claro, se estivermos a olhar para o telem