A vida dos ucranianos e dos russos mudou drasticamente no último ano. Em Portugal o palco não é a guerra, mas há consequências na vida de ambos diariamente. Entre medo, atribuições de culpas e mágoas é mais o que os une, do que o que os separa.
Várias estações de rádio russas transmitiram hoje alertas sobre possíveis bombardeamentos durante um ataque informático massivo aos meios de comunicação russos, quando acontece uma invasão militar da Rússia na Ucrânia.
O líder do grupo paramilitar russo Wagner acusou o Estado-Maior do seu país de cometer "traição"ao recusar-se, segundo ele, a entregar material aos seus mercenários, na linha da frente na Ucrânia, algo que o exército negou.
A habitação é o maior desafio para as pessoas ucranianas que se refugiaram em Portugal desde o início da ofensiva russa, constata o coordenador de um espaço em Lisboa que apoia diretamente mais de dois mil beneficiários.
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, sublinhou hoje que o Presidente russo, Vladimir Putin, é que é o agressor na ofensiva lançada na Ucrânia e hoje mesmo demonstrou que "está a preparar-se para mais guerra".
O consenso entre os partidos parlamentares portugueses quanto à guerra na Ucrânia foi quebrado apenas pelos comunistas, que colocaram sempre as críticas à NATO, Estados Unidos e União Europeia à frente da condenação da invasão russa.
A jornalista da BBC Hilary Andersson, produtora do documentário "Mariupol -- a História das Pessoas", defende que as atrocidades cometidas pelas forças russas nesta cidade do sudeste da Ucrânia "não têm paralelo na Europa desde a II Guerra Mundial".
A Rússia utilizou munições de fragmentação, proibidas pelas convenções internacionais, num ataque contra uma estação ferroviária em Kramatorsk (leste da Ucrânia), em abril passado, matando dezenas de civis, denunciou hoje a organização internacional Human Rights Watch (HRW).
A guerra causada pela invasão russa da Ucrânia afetou todos os aspetos da vida das crianças ucranianas, com toda uma geração a passar por "12 meses de violência, medo, perda e tragédia", sintetizou hoje a UNICEF.
O Telegram, uma plataforma atrativa pela sua privacidade, tem sido determinante em vários momentos políticos, e a guerra na Ucrânia não é exceção. A plataforma tem sido utilizada por ambos os lados para passar informação - mas também propaganda.
O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, disse hoje em Bruxelas que já transmitiu a Pequim que o eventual fornecimento de armas à Rússia constituiria "uma linha vermelha" para a União Europeia (UE).
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, reitera que a situação no leste do país, sobretudo em Donetsk, é difícil para o Exército de Kiev, mas que os militares ucranianos estão a lutar.
O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, admitiu hoje ter dúvidas sobre o envio de aviões de combate para a Ucrânia, devido às "complicações" que tal acarreta, manifestando-se, no entanto, disposto a apoiar outros países que o decidam fazer.
O primeiro-ministro ultra-nacionalista húngaro, Viktor Orbán, acusou hoje a União Europeia (UE) e a NATO de serem a favor da guerra na Ucrânia e defendeu que a paz deve ser negociada entre Moscovo e Washington.
O primeiro-ministro português afirmou hoje que a invasão da Ucrânia não pode retirar a atenção da Europa em relação a África, salientando que é preciso fazer cumprir os projetos conjuntos dos dois continentes.
O Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, assegurou hoje, num encontro com o homólogo russo, Vladimir Putin, que Minsk está disposta a produzir aviões Sukhoi Su-25 no seu território caso receba apoio tecnológico de Moscovo.
Um voluntário francês que combatia nas fileiras ucranianas morreu na quinta-feira, durante confrontos com as forças russas, adiantou hoje fonte da família aos órgãos de comunicação franceses.
O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, criticou hoje a decisão do Presidente da República de condecorar o homólogo da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, que considerou nada contribuir para a paz.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, admitiu hoje que os aliados estão preparados "para um conflito prolongado" na Ucrânia, exortando os países que apoiam Kiev a serem "credíveis" nos seus esforços e a "reinvestirem massivamente" nas respetivas defesas.
A Rússia alterou as suas táticas de ataque aéreo para iludir as defesas ucranianas ao utilizar falsos mísseis sem explosivos e enviar balões, disse hoje um alto responsável ucraniano.
Mark Milley, presidente do Estado-Maior dos Estados Unidos, considera que nem a Rússia nem a Ucrânia conseguirão alcançar os seus objetivos militares e acredita que a guerra terminará na mesa de negociações.
Nos últimos dois dias, os Ministros da Defesa aliados acordaram, na Bélgica, a necessidade de acelerar a entrega de ajuda militar à Ucrânia e aumentar proteção do território da NATO. Será coincidência que durante estas reuniões tenha havido uma possível ameaça à Moldova, país alinhado com a aliança,
Mulheres que fugiram da guerra na Ucrânia encontraram acolhimento no concelho de Sabrosa, onde vivem numa antiga escola primária readaptada, trabalham e os filhos estudam, mas revelam o grande desejo de regressar ao país natal.
O Presidente russo, Vladimir Putin, vai fazer um discurso sobre o estado da nação a 21 de fevereiro, três dias antes do primeiro aniversário da ofensiva do exército russo na Ucrânia, anunciou hoje a presidência.