A Polícia Judiciária (PJ) está a investigar "desde o início" a origem do incêndio florestal que deflagrou na quarta-feira no concelho da Ribeira Brava, na Madeira, e se propagou para outros municípios, disse hoje fonte policial.
Agosto tem mais duas semanas pela frente, mas é já o mês com mais área ardida em 2024 e duplicou os valores de julho, segundo os dados hoje revelados pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).
O incêndio que deflagrou na quarta-feira na zona oeste da Madeira mantém duas frentes ativas nos concelhos da Ponta do Sol e Ribeira Brava, indicou hoje o presidente do Serviço Regional de Proteção Civil, referindo não haver casas ameaçadas.
O fogo nas serras da Serra de Água, no concelho madeirense da Ribeira Brava, está extinto e as pessoas retiradas no domingo têm estado a regressar às suas casas, disse hoje a presidente da junta de freguesia da localidade.
Mais de 40 concelhos estão hoje em perigo máximo de incêndio devido ao tempo quente, que se vai manter esta semana, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), que colocou oito distritos sob aviso amarelo.
As duas frentes do incêndio rural que lavrava no concelho de Câmara de Lobos, na Madeira, estão controladas e praticamente extintas, disse à agência Lusa o presidente do município, Leonel Silva.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera cancelou hoje o aviso de vento forte para a orla marítima da Madeira, mas a capitania do Porto do Funchal recomenda a manutenção das precauções para garantir condições de navegabilidade.
O incêndio na Madeira mantém três frentes ativas — na Serra de Água, na Encumeada e no Paul da Serra, sendo esta última zona aquela em que o fogo lavra com mais intensidade. As 160 pessoas retiradas de casa até ao momento ainda não têm autorização para regressar.
O Governo dos Açores vai disponibilizar 15 elementos dos bombeiros para ajudar a combater o incêndio que lavra na Madeira, disse à Lusa o secretário regional que tutela a Proteção Civil, Alonso Miguel.
O incêndio que atinge a Madeira desde quarta-feira está “próximo de habitações” na freguesia da Serra de Água, concelho da Ribeira Brava, o que obrigou à retirada da população. Este é um dos pontos mais preocupantes neste momento.
A noite de hoje foi “caótica” na freguesia da Serra de Água, na Madeira, com várias frentes de fogo ativas e poucos meios, mas, entretanto, a situação acalmou, embora ao início da tarde tenha sido necessário retirar algumas pessoas de habitações.
O Governo da Madeira fechou hoje as estradas de acesso ao planalto do Paul da Serra, no concelho da Calheta, devido à aproximação do incêndio que deflagrou na quarta-feira na ilha da Madeira.
Um casal ficou hoje desalojado na sequência de um incêndio que destruiu a sua habitação, no lugar de Vidoeiro, freguesia de Vilar da Veiga, concelho de Terras de Bouro, disse fonte do Comando Sub-regional do Cávado.
O líder do JPP da Madeira criticou hoje o que classifica de “incompetência” do presidente do Governo Regional e do secretário com a pasta da Proteção Civil e anunciou que vai pedir uma audição parlamentar com urgência destes responsáveis.
O presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, José Manuel Rodrigues, defendeu hoje que o Estado deve assegurar à região mais dois helicópteros para combate a incêndios.
Na Madeira, os incêndios continuam a marcar a atualidade na ilha, com mais uma noite muito difícil para várias pessoas. Na freguesia da Serra de Água, na Ribeira Brava, cerca de cem pessoas tiveram de abandonar as suas casas.
O presidente do Governo da Madeira disse que já tinha combinado na sexta-feira com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, o envio de meios da Proteção Civil do continente para a região.
"Nada está solucionado neste momento", diz Miguel Albuquerque, líder do Governo Regional da Madeira, que interrompeu as suas férias em Porto Santo para acompanhar a evolução do fogo que tem assolado a Madeira desde quarta-feira. A noite será de vigilância e "tudo depende das condições meteorológicas
O incêndio que deflagrou hoje à tarde numa zona de mato e de montado na freguesia de Fortios, no concelho de Portalegre, já entrou em fase de rescaldo, revelou a Proteção Civil.
Uma bombeira sofreu hoje ferimentos no braço esquerdo, no incêndio rural que deflagrou ao início da manhã na freguesia de Cabreiro, Arcos de Valdevez, que continua com duas frentes ativas, disse fonte da Proteção Civil.
Com três frentes ativas — na Encumeada, Jardim da Serra e Curral das Freiras — o incêndio que assola a Madeira há quatro dias continua a dar luta aos bombeiros, que aguardam a chegada ainda hoje de uma Força Especial do continente, com 75 profissionais.
Mais de 150 operacionais estão hoje a combater um incêndio numa zona de mato, na freguesia de Fortios, concelho de Portalegre, apoiados por seis meios aéreos e 39 viaturas, segundo informações da proteção civil.
Dois bombeiros ficaram feridos num incêndio rural que deflagrou hoje cerca das 14:30 em Lagares e Figueira, concelho de Penafiel, e que, embora já se encontre em fase de rescaldo, ainda mobiliza cerca de 150 operacionais.