O secretário geral do PCP, Jerónimo de Sousa, avisou hoje, no Porto, que o Partido Comunista vai intervir com ”inteira independência política”, e que se vai posicionar em função das “opções do PS” e dos “instrumentos orçamentais que apresentar”.
O secretário-geral do PCP salientou hoje que o posicionamento dos comunistas ao longo da próxima legislatura estará dependente "das opções do PS" quanto a legislação e orçamentos, que só passarão se corresponderem às aspirações dos trabalhadores e do povo.
O secretário-geral comunista, Jerónimo de Sousa, reiterou hoje a independência do PCP e atirou o ónus da estabilidade política, nomeadamente em termos de governação para a próxima legislatura, para as mãos do PS.
O secretário-geral comunista manteve hoje a recusa em assinar qualquer documento com o PS, semelhante ao que viabilizou o Governo minoritário há quatro anos, reafirmando a independência do PCP e o seu compromisso com "trabalhadores e povo".
O secretário-geral do PCP reiterou hoje que os comunistas querem decidir "caso a caso" se aprovam ou se opõem a medidas de um futuro Governo do PS, realçando que o Presidente da República não exigiu "qualquer papel".
Jerónimo de Sousa admitiu, em declarações aos jornalistas, em Lisboa, que os resultados das eleições legislativas "traduzem um quadro parlamentar com uma relação de forças semelhante à de 2015". No entanto, o secretário-geral comunista afirmou que a "geringonça" chegou ao fim e que o PCP e "Verdes"
O secretário-geral do PCP mostrou-se hoje "tranquilo" ao votar para as eleições legislativas e destacou a novidade de o seu neto mais velho, Rui Pedro, ir também votar pela primeira vez na vida. "Um direito que eu não tinha quando tinha a idade dele”, lembrou.
O secretário-geral comunista terminou hoje a campanha eleitoral para as legislativas de domingo a sublinhar a importância de PCP e CDU nos avanços conquistados na legislatura e a alertar que o PS pode voltar a "andar para trás".
O líder do PCP manteve hoje o alerta contra um eventual Governo PS de "mãos totalmente livres", com a possível maioria absoluta nas eleições legislativas de domingo, revelando-se entusiasmado pelo apoio recebido na "arruada" do Porto.
O líder comunista pediu na quarta-feira satisfações ao ministro "das contas certas", Mário Centeno, sobre a fuga de mais de 600 milhões de euros de IRC em virtude de transferências das empresas multinacionais para paraísos fiscais ("offshore").
O secretário-geral do PCP afirmou hoje que "não tinha grande jeito" reunir a comissão permanente da Assembleia da República, para debater a polémica do roubo de armas em Tancos, em plena campanha eleitoral para as legislativas de domingo.
Jerónimo de Sousa e o seu "camarada" e secretário-geral da CGTP/IN, Arménio Carlos, mostraram-se hoje contra a generalização do trabalho noturno e por turnos numa sessão com trabalhadores, antes do almoço no "comunistão", Seixal.
O líder comunista mostrou-se confiante na luta dos trabalhadores em geral e nas ações de PCP e de "Os Verdes" contra as "malfeitorias", nomeadamente as alterações à legislação laboral que entram hoje em vigor.
O líder comunista descreveu hoje um PS embriagado pelas sondagens positivas e com uma génese, que contempla, segundo Jerónimo de Sousa, a "política de direita", num míni-comício junto à Ria de Aveiro, no centro da cidade.
O líder do PCP rejeitou hoje ter estado casado, ou sequer unido de facto, com o PS nos últimos quatro anos, referindo-se ao acordo assinado em 2015, tal como BE e "Os Verdes", que viabilizou o Governo.
O secretário-geral comunista, Jerónimo de Sousa, negou hoje qualquer contacto com o PS com vista a negociações para um acordo semelhante ao celebrado em 2015, que viabilizou o atual Governo.
O líder comunista defendeu hoje a estabilidade governativa da atual legislatura, de acordos inéditos entre PS, BE, PCP e PEV, criticando o homólogo socialista por citar o exemplo espanhol ou eventuais crises económicas para atingir a maioria absoluta.
O secretário-geral comunista esclareceu hoje que o PS só merece a sua condenação quando "se põe ao lado do capital", pois o PCP apoiou o Governo minoritário socialista quando o executivo "procurou defender os interesses dos trabalhadores e reformados".
O líder comunista previu hoje um resultado melhor do que indicam as sondagens para a Coligação Democrática Unitária (CDU) na noite eleitoral de 06 de outubro, graças ao trabalho efetuado e à campanha de comunistas e "Os Verdes".
A caravana da CDU visitou hoje a Ria Formosa, ao largo de Olhão, defendendo a coexistência de mariscadores e valores ambientais naquela rica paisagem de parque natural algarvio, sem os extremismos proibicionistas de que acusou o PAN, ao pôr-do-sol.
O líder comunista acusou hoje o social-democrata Rui Rio de tentar arranjar uma "boia de salvação", para aproveitar politicamente o roubo das armas de Tancos, mas mostrou “toda a disponibilidade” para nova comissão de inquérito ao caso de Tancos.
O secretário-geral do PCP criticou hoje a recente comissão parlamentar de inquérito ao furto de armas em Tancos, da iniciativa do CDS-PP, por se ter adiantado à justiça, acusando ainda os democratas-cristãos de terem "duas caras".
O secretário-geral comunista afirmou hoje que "ninguém está acima da lei", sobre notícias de que o ex-ministro Azeredo Lopes vai ser acusado no processo judicial sobre a operação de recuperação das armas de Tancos.
O secretário-geral comunista pediu hoje mais mobilização aos militantes da CDU, transformando-se eles também em candidatos às eleições legislativas, porque "o risco de andar para trás é bem real" em termos de direitos e rendimentos em Portugal.