A Assembleia da República aprovou hoje, por unanimidade, um voto apresentado pelo PCP sobre o 20º aniversário da atribuição do Prémio Nobel da Literatura a José Saramago, no qual se destaca o antifascismo do antigo militante comunista.
A atribuição do Nobel da Literatura a José Saramago, há 20 anos, foi muito festejada em Cabo Verde, que elegeu o escritor como um dos mais lidos e que ainda hoje desperta o interesse dos leitores cabo-verdianos.
José Saramago promove a humanização de um dos heterónimos de Fernando Pessoa, no romance “O ano da morte de Ricardo Reis”, em que reconstrói a personagem como sua, disse hoje em Coimbra a professora universitária Ana Paula Arnaut.
O último livro escrito por José Saramago, até hoje inédito, a autobiografia do realizador norte-americano David Lynch e o livro do escritor britânico Jon McGregor, vencedor do Prémio Costa 2017, são algumas das novidades editoriais de outubro.
A viúva de José Saramago, Pilar del Río, disse que o último volume dos diários do escritor, hoje apresentado, revela a sua vida em 1998 e a "loucura" de receber o Prémio Nobel de Literatura.
O professor universitário Carlos Reis salientou hoje que José Saramago começa o “Último Caderno de Lanzarote” com uma ventania e a luta do escritor, enquanto homem, contra a inclemência do tempo.
O ministro da Cultura, Luis Filipe Castro Mendes, evocou hoje José Saramago, em Coimbra, e realçou que o Nobel da Literatura português “nunca perdeu o sentido ético” da existência humana.
O Presidente da República classificou hoje de "falta de senso e falta de gosto" o veto governamental, em 1992, da candidatura da obra de José Saramago "O Evangelho Sobre Jesus Cristo" ao Prémio Literário Europeu.
O Presidente da República destacou hoje a intervenção de um jovem vencedor de um concurso literário sobre José Saramago como o momento mais importante do congresso, em Coimbra, que celebra 20 anos do Nobel conquistado pelo escritor português.
Um homem de porte sisudo e temperamento reservado. Um “simpático casmurro” com posições polémicas quanto aos mais variados temas e uma escrita densa que foge às normas da Língua Portuguesa — mas que a define também. Este é José Saramago, que cresceu sem deixar de ser o rapazinho de Azinhaga que corr
O Convento São Francisco, em Coimbra, acolhe, de hoje a quarta-feira, o congresso internacional "José Saramago: 20 anos com o Prémio Nobel", num evento que terá a presença do Presidente da República.
O primeiro-ministro, António Costa, defendeu este domingo que José Saramago poderia ter recebido um segundo Prémio Nobel da Literatura, durante a homenagem que assinala 20 anos após a conquista da distinção.
Mafra, oito de outubro de 1998. O Nobel para Saramago caía com estardalhaço no palco da mais emblemática obra do escritor da Azinhaga. O homem que pusera o monumental calhau de D. João V no mapa acabara de ganhar o mais importante prémio da literatura.
A política entrou cedo na vida de José Saramago e permaneceu para lá da morte. Saramago lutou contra o Estado Novo, filiou-se no Partido Comunista em 1969, uma ligação que permaneceu até ao fim da vida. Entrou no Diário de Notícias nos meses quentes do 25 de abril pela mão do PCP e saiu por causa de
Lídia Jorge, escritora, "emprestou" a sua caligrafia ao título da obra O Homem Duplicado, de José Saramago, publicada no ano de 2002. Duas décadas depois de Saramago ser premiado com o Nobel, Lídia Jorge recorda ao SAPO24 a viagem a Frankfurt, em 1998, e o momento em que soube que havia um Nobel da
Jorge Vaz de Carvalho, professor universitário, cantor lírico e tradutor, "emprestou" a sua caligrafia ao título da obra In Nomine Dei, de José Saramago, publicada no ano de 1993. Agora, 20 anos depois do Nobel, Jorge Vaz de Carvalho mostra Saramago ao SAPO24 como o escritor "de origem humilde" que
Mário de Carvalho, escritor, "emprestou" a sua caligrafia ao título da obra A Viagem do Elefante, de José Saramago, publicada no ano de 2008. Na celebração dos 20 anos do Nobel, Mário de Carvalho apresenta Saramago ao SAPO24 como um homem que renasceu pela escrita e que veio marcar o panorama da Lit
Meio-dia, 8 de outubro de 1998. O mundo conhecia o laureado com o prémio Nobel da Literatura, “que, com parábolas portadoras de imaginação, compaixão e ironia torna constantemente compreensível uma realidade fugidia”. José Saramago, escritor português, foi o nome entre todos os nomes. Mas o jornalis
As notícias surgem a toda a hora, o ritmo mais acelerado do que nunca, e, ainda assim — ou talvez por isso — nunca foi tão importante poder parar e demorar em algum tema, em alguma ideia. Mais ainda quando se trata de celebrar algo que precisa de ser lembrado. Demorámo-nos nos 20 anos da atribuição
Era uma vez um rei que fez promessa de levantar um convento em Mafra. Era uma vez a gente que construiu esse convento. Era uma vez um soldado maneta e uma mulher. Era uma vez um padre que queria voar e morreu doido. Era uma vez.
O Convento São Francisco, em Coimbra, vai acolher, nos dias 8 a 10, o congresso internacional "José Saramago: 20 anos com o Prémio Nobel", num evento que terá a presença do Presidente da República e do ministro da Cultura.
José Saramago "é ibérico" e 'Ensaio sobre a Cegueira' a sua melhor obra, segundo Zeferino Coelho e Juan Cruz, que editaram o escritor em Portugal e Espanha e esta terça-feira defenderam que o Nobel da Literatura é dos dois países.