PSD, PS e CDS-PP chumbaram esta quarta-feira, logo na generalidade, diplomas apresentados pelo PCP, BE e PEV para alteração da legislação laboral em matérias como o banco de horas, adaptabilidade e convenções coletivas de trabalho.
O PS considerou hoje falsa a ideia de que houve intervenção do Governo com injeção de dinheiro dos contribuintes na operação de créditos fiscais da Associação Mutualista Montepio e estranhou a surpresa manifestada pelo PSD e CDS-PP.
O secretário-geral do PCP previu hoje que se o PS votar novamente "encostado à direita" contra reversões na legislação laboral, quarta-feira, a consequência política a tirar é a que o partido do Governo "encosta à direita".
O PS considerou esta sexta-feira “um pouco descarada” a acusação de que as mudanças introduzidas pelo Governo no IRS aumentaram as desigualdades e recordou que o Governo está a reduzir os impostos que a anterior maioria de direita aumentou.
O PS realiza entre hoje e sábado eleições diretas para as presidências das suas federações, verificando-se que em apenas seis das 19 estruturas políticas há mais do que um candidato à liderança.
Um grupo de lesados do papel comercial vendido pelo antigo Banco Espírito Santo (BES) concentra-se hoje em Lisboa, frente à sede do PS, para exigir que o Governo cumpra a promessa de devolver a totalidade do investimento.
O PS rejeitou esta quinta-feira a existência de um acordo com o PSD em torno da regulamentação das plataformas eletrónicas de transporte de passageiros, apesar das conversações entre os dois partidos nas últimas 48 horas.
O PS afirmou hoje que os ministros das Infraestruturas e das Finanças estarão em breve no parlamento para esclarecer o estado da ponte 25 de Abril e insurgiu-se contra "o alarme social", recusando qualquer "risco iminente".
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, acusou hoje o PS de ser "incapaz de se afirmar claramente de esquerda", afirmando que nas questões laborais os socialistas estão "do lado do capital".
O presidente do PS e líder do grupo parlamentar, Carlos César, garantiu hoje que os socialistas não farão qualquer acordo com o PSD em áreas estruturais, como a Segurança Social, que ponham em causa a atual solução governativa.
O PS questionou o Ministério da Cultura sobre o “elevado número de voluntários” requeridos para o Festival da Eurovisão, manifestando preocupação com a possibilidade de se estar a querer preencher vagas temporárias de trabalho, à margem da lei.
O PS defendeu hoje que as alterações à lei do financiamento dos partidos decorreram num plano de “normalidade constitucional”, com o CDS-PP a acusar os restantes partidos de "simulação" e de alimentarem populismos.
PS, PSD, PCP e BE prosseguem hoje uma série de consultas e tentam uma proposta conjunta para mudar a alteração à lei do financiamento dos partidos, vetada pelo Presidente da República.
O PS e o Governo saudaram hoje, a duas vozes, a “mudança saudável” nos sociais-democratas, nas palavras do líder parlamentar socialista, Carlos César, e o “novo empenho” no diálogo, nas palavras do primeiro-ministro, António Costa.
O secretário-geral comunista defendeu hoje que a vida do país "não vai lá com geometria variável", referindo-se a eventuais acordos políticos do PS à direita e à esquerda e reiterou a necessidade de alterar a legislação laboral.
O ministro com a pasta da Segurança Social, Vieira da Silva, admitiu hoje que as visões opostas entre PS e PSD sobre a área que tutela dificultam eventuais futuros acordos, assegurando que o PS não vai mudar de alianças.
O secretário-geral comunista, Jerónimo de Sousa, considerou hoje que o "atentado contra o interesse nacional" dos CTT merecia outra posição de PSD, PS e CDS-PP, acusando os socialistas de não se libertarem dos "interesses do grande capital".
O parlamento rejeitou hoje diplomas do PCP e do PEV para a recuperação do controlo público dos CTT, e um do BE para a rescisão do contrato de concessão, com os votos contra do PSD, CDS-PP e PS.
O PS chumbou esta quarta-feira um pedido do PCP para fazer uma série de audições sobre a situação da Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores, invocando que há um processo negocial em curso com o Governo.
A Confederação Empresarial de Portugal (CIP) disse hoje que a aproximação do PSD ao PS “é bem-vinda”, após os partidos terem falado numa nova fase das relações, proximidade que é rejeitada pela Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP).
O presidente do PSD admitiu que há "uma nova fase" nas relações com o PS e anunciou que irá ainda hoje indicar os interlocutores para o diálogo com o Governo nas áreas da descentralização e do futuro quadro comunitário.
A secretária-geral-adjunta do PS Ana Catarina Mendes assinalou hoje de "forma positiva" a disponibilidade para o diálogo do novo presidente do PSD, embora lamentando que Rui Rio não tenha concretizado "propostas concretas".
O presidente e líder parlamentar do PS manifestou hoje "satisfação" com a governação e os resultados económicos, reafirmou a colaboração com os parceiros à esquerda, mas admitiu que se o PSD "for mais construtivo, tanto melhor".
Deputados do PS questionaram o Governo sobre uma escola em Vila Nova de Famalicão frequentada "só por alunos de etnia cigana", querendo saber que "soluções" pretende o Ministério da Educação encontrar perante aquela realidade “que viola a legislação".