A coordenadora do BE, Catarina Martins, manifestou hoje, no discurso de encerramento da XI Convenção Nacional do Bloco de Esquerda, a certeza de que o partido alcançará "a força para ser parte de um Governo quando o povo quiser", considerando que "tudo está em aberto".
A lista da moção A para a Mesa Nacional do BE, encabeçada por Catarina Martins, teve hoje 457 votos, conseguindo 70 dos 80 mandatos, enquanto a moção C elegeu os restantes 10, sendo a coordenadora reconduzida no cargo.
O líder parlamentar do Bloco de Esquerda, Pedro Filipe Soares, rejeitou hoje críticas sobre acomodação dos bloquistas ao sistema, defendendo que a sua força política irrita o primeiro-ministro e é a mais crítica do parlamento.
A dirigente bloquista Mariana Mortágua garantiu hoje que o BE está "pronto" para integrar o governo, numa intervenção muito crítica da "irresponsabilidade" da gestão das contas públicas.
O BE termina hoje, em Lisboa, a XI Convenção Nacional, estando previsto que a intervenção de Catarina Martins, que deverá ser reconduzida como coordenadora do partido, se centre no "ciclo político que agora se inicia".
O vereador do BE na Câmara de Lisboa considerou hoje positivo o balanço do primeiro ano de "participação no governo da cidade" nas áreas das quais o partido é responsável, mas admitiu que "não tem sido um caminho fácil".
O dirigente do Bloco de Esquerda José Gusmão pegou hoje em posições recentemente defendidas pelo ministro Augusto Santos Silva para evidenciar os riscos de uma maioria absoluta do PS "arrogante" e com regresso ao centro político.
Uma luva de limpeza, uma escala de turnos, uma t-shirt e uma pedra foram hoje exibidas na Convenção do BE para demonstrar que o partido está ao lado dos trabalhadores que lutam por melhores condições de trabalho.
O antigo deputado João Teixeira Lopes aconselhou hoje a XI Convenção Nacional do BE, em Lisboa, a adotar o compromisso e a verdade, tomando posição, contra as 'fake news' (notícias falsas), o totalitarismo e o fascismo.
O fundador do Bloco de Esquerda Fernando Rosas defendeu hoje que só a luta dá sentido, competência e credibilidade à intervenção parlamentar e altera a relação de forças para sustentar uma política de esquerda "eventualmente na governação".
O dirigente bloquista José Manuel Pureza prometeu hoje o regresso à luta pela descriminalização da eutanásia, numa intervenção em que homenageou o falecido coordenador João Semedo e seu exemplo, na XI Convenção Nacional do BE, em Lisboa.
O deputado Pedro Soares justificou hoje a criação do BE com a "terceira via" que deixou "a social-democracia rendida ao liberalismo" nos anos de 1980 e 1990 e que não foi capaz de enfrentar a alta finança.
O antigo coordenador bloquista Francisco Louçã garantiu hoje que "o Bloco é a segurança de quem não volta atrás com a palavra dada" e cumpre os compromissos, considerando que o partido se levanta como alternativa.
O dirigente bloquista Luís Fazenda criticou hoje a influência de tratados e instituições europeias na política nacional e dirigiu-se ao primeiro-ministro, António Costa, para defender que "não faz sentido casar com o Eurogrupo".
A lista à Mesa Nacional do BE encabeçada pela coordenadora do partido, Catarina Martins, aposta na continuidade e apresenta poucas mudanças, sendo um dos novos nomes o vereador da Câmara de Lisboa, Manuel Grilo.
A dirigente do Bloco de Esquerda (BE) Joana Mortágua afirmou hoje que o partido quer, num eventual futuro governo socialista, ter mais poder, não só para influenciar a governação, mas também para decidir.
A eurodeputada bloquista, Marisa Matias, defendeu hoje que, depois destes três anos, "nada será como antes na democracia portuguesa" porque caiu "o mito do arco da governação", destacando que a esquerda "não foi ingénua e não entrou no Governo".
O Bloco de Esquerda aprovou hoje, por maioria e por proposta da sua Mesa Nacional, a revogação de dois artigos em que se estipulava a limitação do exercício de um conjunto de cargos a dois mandatos consecutivos.
A morte do voto útil, Marisa Matias cabeça de lista às europeias e o caso Robles. Discurso de Catarina Martins marca o arranque da XI Convenção Nacional do Bloco de Esquerda.
A eurodeputada bloquista, Marisa Matias, desejou hoje "mais força" eleitoral para o BE para condicionar assim a relação de forças no Parlamento Europeu, mostrando-se ainda disponível para continuar em Bruxelas e Estrasburgo.
O fundador do BE Francisco Louçã considerou hoje irrepetível a posição conjunta com o PS que viabilizou o Governo minoritário socialista e pediu um "contrato muito melhor", à chegada à XI Convenção bloquista, em Lisboa.
A eurodeputada do BE, Marisa Matias, defendeu ontem que "alertar para os perigos do crescimento do fascismo não é um exagero, é uma obrigação", considerando que "o grande centro, por culpa própria, está a esvaziar-se".
"Agora a esquerda" é o mote da XI Convenção Nacional do BE, que decorre hoje e amanhã, em Lisboa, reunião magna que a líder bloquista, Catarina Martins, antecipa como um "grande debate sobre linhas para o futuro".
O fundador do BE Fernando Rosas defendeu na sexta-feira à noite que, em países como Portugal, onde existe "uma esquerda que não se rende", a "extrema-direita enfrenta uma barreira de aço à sua progressão".